Deuses Sumérios
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Deuses Sumérios


MARDUK

Marduque, Marduk ou Merodaque, como é apresentado na Biblia, é um deus protetor da cidade da Babilónia, pertencente a uma geração tardia de deuses da antiga Mesopotâmia. Era filho de uma relação incestuosa entre Enki e Ninhursag. Foi pai de Dumuzi (que seria o bíblico Tamuz) que corresponde ao deus egipcio Osíris. A sua consorte era Sarpanitu. Possuía quatro olhos e ouvidos (via e ouvia tudo), e de sua língua saía uma chama; apesar de tudo, era considerado muito belo.



NINURTA

Ninurta ou Inurta era o deus dos combates no tempo dos sargônidas na mitologia babilônica; consideram-no, os estudiosos, um deus emigrado da religião naturista.Nos arcaicos tempos sumérios, era o senhor de Girsu (Nim Girsu), o quarteirão sagrado de Lagash, quando desempenhava o papel de deus da fertilidade, presidindo as cheias dos rios que traziam a abundância do adubo que permitia a prática da agricultura. Na época assíria, seus símbolos eram armas mas já houvera sido uma charrua.


Na figura de Ninurta se confundem muitas outras divindades: Inshushinak, o deus de Susa, Zababa, o deus de Kish e muitos outros. Assim como se confundem vários deuses consigo, também lhe atribuem uma poligamia pois, ora é esposo de Babu, ora de Gula, divindades diferentes que presidiam a saúde dos homens.



NERGAL

Era o deus (dingir) sumério da guerra e da morte. Tinha por esposa a deusa Ereshkigal.O atrevido e impetuoso Nergal era filho de Enlil, deus do Ar, e Ninlil , deusa dos Cereais. Como filho primogênito do casal, nasceu do estupro sofrido por sua mãe, diante dos portões do reino infernal de Ereshkigal. Viveu toda a sua infância e juventude entre os deuses Anunnaki, até o dia em que ousou ofender Namtar, representante oficial de Ereshkigal, afirmando total indiferença contra Ereshkigal, uma deusa a quem nunca vira. Até aquele momento, a soberba de Nergal havia provocado nos demais deuses diversão e surpresa, porém naquele instante instaurou o horror e a reprovação por parte de todos, já que sabiam que a rainha do Inferno não seria condescendente com seu desprezo.

NAMMU

Segundo os mitos das regiões mesopotâmicas, Nammu ou Namma é uma deusa primordial, a mãe de todos os deuses e deusas, do céu e da terra; cujo nome é descrito por um pictograma que significa "mar primordial"; era a deusa do "mar doce".


Da união dos filhos de Nammu, Anu (Céu) e Antu/Ki (Terra), nasceu Enlil (Ar); quando o deus do Céu, se viu sozinho e chorava copiosamente com saudades da esposa Ki, Nammu então recolheu as lágrimas e gerou Enki, Ereshkigal e Ninki (Damkina). Era uma deusa poderosa e afável, a quem os exorcistas recorriam para livrar possessos do domínio de demônios. É a grande mãe das fontes da vida, é a deusa que nutre e preserva.


ERESHKIGAL

Ereshkigal era uma das grandes divindades sumérias, filha de Anu o antigo senhor do Céu e Nammu, a senhora dos oceanos e irmã gêmea de Enki. O seu nome significa "Senhora da Grande Habitação Inferior" ou ainda "Senhora dos Vastos Caminhos", tal nome indica que é a rainha do inferno, pois "vastos caminhos" tanto como "terras vastas" eram eufemismos para se falar do Inferno, terra cujos caminhos são infindáveis e sem rumo certo. Assim, Ereshkigal é a rainha de Kur-Nu-Gia "A Terra do Não Retorno".

NINGAL

Ningal ("Grande Senhorita"), na mitologia suméria era a deusa da cana, irmã de Enki e Ningikurga e cônjuge do deus da lua Nanna, com quem gerou Utu, o deus filho, Inanna, e em alguns textos, Ishkur. Ningal era cultuada principalmente em Ur, e provavelmente foi primeiro venerada pelos pastores das terras pantanosas do sul da Mesopotâmia.


NINHURSAG

Ninhursag (da língua sumeriana "NIN" (Senhora) e "?URSAG" ou "?UR.SAG" (Montanha sagrada), foi uma deusa ("dingir") Suméria. Com os atributos principais de uma deusa mãe, teve diversos nomes e atributos ao longo da história da Mesopotâmia.

  
ENKI E NINHURSAG

NANNA

ARQUÉTIPOS: SINN


Nanna (sumério: DŠEŠ.KI, DNANNA) era o deus (dingir) sumério da Lua. Era geralmente representado com símbolos lunares (como um crescente sobre a cabeça). Era sobretudo cultuado em Ur. Na Acádia, foi adoptado como Sin ou Sinnu (acádio: Su'en, Sîn).


Filho do deus Enlil e da deusa Ninlil. Quando Ereshkigal permitiu o retorno de Ninlil e Enlil para a morada dos Anunnaki, pediu que Ninlil consagrasse um de seus filhos a ela. Esse filho foi Nanna que permanecia 27 dias no mundo dos vivos e depois desceia para ter com Ereshkigal e retornar ao céu. Foi assim que desposou Ningal, filha de Ereshkigal e gerou os gêmeos: Shamash e Inanna (Isthar).


Embora, mais tarde, na Antiguidade Clássica a Lua fosse associada a deusas (Selena e Ártemis na Grécia; Luna e Diana em Roma), na Antiguidade Oriental era geralmente uma divindade masculina: Nanna na Suméria; Sin na Acádia; Toth e Khonsu no Egito.




ANTU

Antu ou Ki (segundo os sumérios) era a deusa suméria da Terra. Era filha de Anshar e de Kishar esposa de Anu, com que gerou os Anunnaki e os Utukku (Utukki).Antu também era conhecida como a famosa Ninhursag.


SHAMASH

ARQUÉTIPOS: Utu, Babbar


Shamash (em acadiano: Šamaš "Sol") ou, aportuguesado, Chamach, era uma deidade mesopotâmica nativa e o deus sol no panteão acádico, assírio e babiloniano. Shamash foi o deus da justiça na Babilônia e Assíria, correspondendo ao deus Utu sumeriano.


O "Sol" do acadiano šamaš é cognato ao hebraico ??? šemeš e árabe ??? šams.Shamash deriva do acádico Šams, que queria dizer Sol, tal como ainda hoje no árabe moderno.Entra no nome compósito dos reis assírios Shamsi-Adad, invocação simultânea de Shamash e de Adad.


Shamash aparece na história do Mangá Japonês Shaman King como espírito Guardião da Iron Maiden Jeane, líder dos X-Laws. A Participação na trama é bem fiel a sua história, já que é utilizado como ferramenta de Julgamento - Fazendo Alusão a sua participação mística no Código de Hamurabi.



ISHKUR

ARQUÉTIPOS: ADAD


Adad era o deus dos ventos, entre os acádios, sendo representado na iconografia segurando raios na mão.Seria cultuado na Assíria com este mesmo nome (de que é prova o nome dos reis Shamsi-Adad, invocação simultânea de Shamash e de Adad), mas na Babilónia seria conhecido como Bel (mantendo, no entanto, as mesmas atribuições de Adad).


INANNA

DEUSA DO AMOR E FERTILIDADE.
ARQUÉTIPOS: ISHTAR, AFRODITE, VÊNUS.


Inanna era a deusa (dingir) do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade, entre os antigos Sumérios, sendo associada ao planeta Vénus. Era especialmente cultuada em Ur, mas era alvo de culto em todas as cidades sumérias.


A sacerdotisa Enheduana compôs 42 hinos em sua homenagem; estes hinos são uma das principais fontes sobre a mitologia suméria.


Surge em praticamente todos os mitos, sobretudo pelo seu carácter de deusa do amor (embora seja sempre referida como a virgem Inanna); por exemplo, como a deusa se tivesse apaixonado pelo jovem Dumuzi, tendo este morrido, a deusa desceu aos Infernos para o resgatar dos mortos, para que este pudesse dar vida à humanidade, agora transformado em deus da agricultura e da vegetação.


É cognata das deusas semitas da Mesopotâmia (Ishtar) e de Canaã (Asterote e Anat), tanto em termos de mitologia como de significado. O dia 2 de Janeiro é tradicionalmente consagrado a esta deusa.



ENKI ( AQUELE CUJO LAR É A ÁGUA )

O SENHOR DA SABEDORIA.
ARQUÉTIPOS - EA,ODIN,POSEIDON,PTAH,NETUNO,IANES,PROMETEU


Entre os Sumérios o deus do (Abzu) das águas doces (Dos rios e dos canais, e da chuva). A água (A para os sumérios) tinha um significado também relacionado com o conhecimento ou sabedoria. Por este motivo Enki era também conhecido como o deus do conhecimento e da sabedoria, portador dos segredos da vida e da morte. O nome Enki significa Senhor da Terra (En significa Senhor, e Ki siginifica Terra em uma referência ao Planeta Terra).


Os seus símbolos iconográficos são o Peixe e a Serpente, o mítico Capricórnio (o qual se tornou um dos doze signos do Zodíaco e cuja ideologia teve a sua base na civilização Suméria). Enki é o filho primogênito de Anu com uma concubina chamada Ninul e tinha por esposa oficial a sua meia irmã Damkina que depois foi nomeada Ninki que significa (Senhora da Terra) filha de Alalu onde este se tornou pai de Enki por matrimônio. Ninki teve filhos com Enki, onde se destacam Marduk (Deus Babilônico' cultuado pelo rei Nabucodonosor), Ningishzidda e Nabu (o biblico Nebo, e também teve filhas com outra meia irmã chamada Ninmah).


A descendência genealógica de Enki narrada em tábuas de argila pelas antigas civilizações começa a se tornar desconhecida após a queda do antigo império Babilônico e o desaparecimento da civilização Suméria; existem paralelos em outras culturas e povos que surgiram posteriormente e que possívelmente continuaram a relatar os acontecimentos com Enki, renomeando o antigo Deus da Suméria. O Deus Egípcio Ptah é um grande exemplo deste paralelo, não somente na semelhança da doutrina como também na cronologia dos fatos e todos os registros arqueológicos, portanto não se pode descartar a possibilidade de haver uma genealogia em toda a cultura do Egito que esteja se referindo ao antigo Deus da Suméria Enki como Ptah.



ENLIL (O DEUS DOS VENTOS)

O MAIOR ENTRE OS DEUSES FILHOS DE ANU.
ARQUÉTIPOS- ZEUS


Enlil era o deus (dingir) sumério do Ar, senhor das tempestades e outras manifestações naturais ligadas à atmosfera (raio e o trovão).


Enlil, acima de tudo, era considerado o conector entre o Céu e a Terra, sendo o responsável pelo distanciamento entre os mesmos. Era também o senhor dos ventos e do ar. Segundo os mitos, assim que nasceu, se colocou entre seu pai Anu (Céu) e sua mãe Antu/Ki (Terra), distanciando-os para sempre. Tal evento provocou um coito interrompido e uma má gestação que ocasionou no nascimento de deuses híbridos, os Utukku.


Os mitos principais de Enlil, estão relacionados com suas disputas com os meio-irmãos Enki e Ereshikigal, o casamento com Ninlil. Quando Enlil ainda era um deus jovem, se apaixonou por Ninlil, mas antes violentou-a antes do casamento. Ninlil, foi até a presença dos grande Anunnaki e pediu justiça. Os 12 grandes deuses decidiram pela morte de Enlil, então ele foi expulso de Dilmun (a casa dos deuses), para habitar com Ereshkigal em Kur-Nu-Gia "A Terra do Não-Retorno".


Porém, Ninlil o amava e decidiu seguí-lo até ao submundo. A chegar diante dos três primeiros portões do reino de Ereshkigal, encontrou com seus guardiões, que na verdade eram disfarces de Enlil. Sob esses disfarces, Enlil convenceu Ninlil de que só poderia passar se lhe cedesse favores amorosos. Ninlil logo percebeu quem era e assim o fez, sendo fecundada e gerando Ashnan, Ninazu, Nergal, Ninurta e Nanna.


Durante o período em que esteve nos domínios de Ereshkigal, teve de se submeter a ela para retornar ao reino dos vivos e assim gerou com ela Namtar, o vizir da rainha infernal.


A tradução do seu nome em sumério dá precisamente «Senhor do Vento» («EN» = Senhor, Lorde; «LIL» = Vento, Ar); uma interpretação "por sentido" do nome seria «Senhor do Comando».



AN (O DEUS DO CÉU)

Anu ou An era o deus (dingir) do Céu, entre os Sumérios. Era filho de Anshar e Ki-shar, e
esposo de Antu ou Ninhusag, com que gerou Enlil. O seu nome parece significar precisamente
céu, ou alternativamente, o zénite do Sol. Era o deus mais venerável e velho entre os
Anunnaki, fazendo parte de uma importante tríade divina, integrada também por Enlil, o deus
dos ventos, e Enki (Ea), o deus das águas.


Era um deus cultuado em toda a Suméria, havendo santuários seus espalhados por todas as
cidades do País.


Quando Tiamat voltou sua ira contra os deuses Anunnaki, Anu prometeu a quem aceitasse
enfrentá-la, o seu trono e o governo do universo. Enki então aconselhou seu filho Marduk a
aceitar a proposta de Anu e lutar contra Tiamat e seu campeão, Kingu. Marduk venceu e
recebeu de Anu o trono divino. An significa senhor na língua suméria.


Quando os Acádios, de origem semita, liderados por Sargão da Acádia, dominaram a Baixa
Mesopotâmia, adoptaram muitos dos deuses sumérios. An foi por estes cultivado sob a forma
de Anu, e embora continuasse a ter um carácter nacional, passou a ser especialmente adorado
na cidade de Uruk.




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