Evolucionismo x Criacionismo
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Evolucionismo x Criacionismo




Um dos maiores mistérios que sempre intrigaram o homem ao longo de sua história é o conhecimento de suas próprias origens. 

Pode-se dizer que todos os povos da Antiguidade tinham teorias que tentavam explicar a existência do homem e do universo. 

A maioria delas tinha fundamentos religiosos, filosóficos, ou até mesmo mitológicos. Além dos próprios mistérios existentes na questão da origem da vida, ainda havia outra questão não menos pertinente: por que somos tão diferentes dos animais?

O criacionismo e o evolucionismo são duas propostas contraditórias que dizem respeito à ocorrência temporal de um fenômeno: a origem de toda a existência (a criação e evolução do homem).





Embora nenhuma delas possa ser comprovada em laboratório, as coincidências param por aí, pois suas abordagens são completamente distintas.

A primeira, criacionista radical, adotada pela teologia judaico-cristã, foi expressa com surpreendente precisão pelo bispo anglicano de Armagh, Usher, no final do século XVII, que decidiu, baseado em textos bíblicos, que o mundo tinha sido criado precisamente no ano 4004 AC, juntamente com todas as espécies tal como existem atualmente. 


A segunda, o evolucionismo, adotada pela ciência, propõe que o universo surgiu há cerca de mais ou menos 13 bilhões de anos atrás, a vida em nosso planeta, com suas formas mais primitivas de organismos unicelulares, há cerca de 3.5 bilhões de anos.

A Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis, narra a história da origem de tudo que há ao nosso redor, como Sol, estrelas e seres vivos. 

O primeiro versículo da Bíblia já diz: “No principio criou Deus os céus e a terra”. 

Esta é a ideia central do criacionismo: Deus criou todas as coisas, inclusive o homem.



Entretanto, é importante desvincular criacionismo de cristianismo, pois a teoria criacionista prega que todas as coisas foram criadas substancialmente por um Criador onipotente, não sendo, necessariamente, o Deus dos cristãos. O islamismo, por exemplo, também prega uma visão baseada no criacionismo, porém com a figura de Alá.

Já o evolucionismo, teoria que surgiu a partir do século XIX, afirma que o homem é resultado de uma longa evolução iniciada há cerca de cinco milhões de anos, desde os Hominídeos até o Homo sapiens, que corresponde ao homem com suas características atuais. 

De fato, a teoria evolucionista surgiu a partir da publicação do livro de Charles Darwin “A Origem das Espécies”, em 1859. Darwin, após uma viagem às Ilhas Galápagos, acabou descobrindo diversas novas espécies de animais, realidade que o levou a desenvolver a ideia da seleção natural dos seres vivos. Ainda segundo a teoria, homem e macaco possuem a mesma ascendência, da qual as outras espécies foram se desenvolvendo ao longo do tempo.

A teoria da evolução afirma que há bilhões de anos não havia nenhum tipo de vida; em certo momento da existência havia apenas uma matéria no vazio. 

Esta matéria é também chamada de caldo primordial (ou sopa primordial). Este caldo primordial entrou em colisão, esta colisão foi a base para o surgimento de tudo o que conhecemos e vemos hoje. 

Este fenômeno é mais conhecido como big bang. A continuidade destas colisões formou os primeiros prótons e elétrons, e com o tempo surgiu os primeiros elementos simples. Como resultado desta atividade houve também o surgimento do sol e os demais planetas do sistema solar.


O ciclo evolucionário deu origem às bactérias e depois as algas marinhas. Com a expansão da vida os seres marinhos se formaram; mais tarde estes seres se tornaram anfíbios e depois répteis. A partir destes répteis foram formadas as mais variadas formas de vida terrestres. Como a evolução é um ciclo constante os primatas surgiram até que um dia um deles ficou de pé e surgiram os primeiros homens ou homo sapiens.





Desde sua concepção o evolucionismo sofreu muitas mudanças, no entanto, sua base doutrinária permanece a mesma, ou seja, toda a vida teve origem espontânea e a evolução é a chave para a existência e a variedade entre as espécies.


A teoria da evolução confronta diretamente com as primeiras palavras do livro de Gênesis. Algumas teorias evolucionistas tentam harmonizar a criação com a evolução, mas é apenas um conceito filosófico, pois os princípios bíblicos não corroboram com a visão evolucionista.


Totalmente contrário a qualquer teoria evolucionária sobre a origem da vida, o pensamento criacionista admite somente a existência de um Deus soberano e criador de todas as coisas. 

Conforme o relato bíblico o céu, a terra e todos os seres vivos foram criados por Deus conforme sua vontade. Portanto nada é fruto do acaso, mas sim a vontade consciente e planejada deste Deus que um dia decidiu criar todas as coisas.



Como o conhecimento sobre a criação provem da bíblia, logo é considerado um conhecimento sagrado, indubitável; portanto acima de qualquer suspeita. 

Os criacionistas não dispõem de grandes argumentos em favor de sua teoria, até porque o conceito criacionista é simples, já que admite a existência a partir da vontade de um Deus sobreano e que detêm todo o poder. Em geral eles se apoiam no argumento da contemplação. 

A maioria dos religiosos exploram a ideia de que uma bela paisagem (por exemplo) não pode ser fruto do acaso; Em outros momentos, a perfeita harmonia entre os seres, ou a forma com que a cadeia alimentar mantem todo o ecossistema em equilíbrio são a prova da existência de um Deus criador. 

Define-se por criacionismo o conjunto de crenças, inspiradas em crenças religiosas, que dita que a Terra e todos os seres vivos que existem atualmente, são provenientes de um ato de criação por um ou mais seres divinos. 

O termo criacionismo vem sendo aplicado a qualquer opinião ou doutrina filosófica ou religiosa que defenda uma explicação para a origem do mundo baseado em um ou mais atos de criação por um Deus pessoal.




Os criacionistas clássicos negam a teoria da evolução biológica e, especialmente, a evolução humana, além das explicações científicas para a possível origem da vida. Por isso ignoram todas as evidências científicas (fósseis, geológicas, genéticas, etc.). No criacionismo clássico de origem cristã faz-se uma interpretação literal da bíblia.

Resumindo, os criacionistas se baseiam nas crenças de que o universo, em cada um dos seus detalhes, havia sido criado por um poder criador inteligente, e na ideia de um mundo imutável, de duração limitada.

Para os criacionistas, a natureza é tão perfeita que ela não pode ter surgido como consequência de mutações e seleção natural. A única coisa que poderia explicar tamanha complexidade e riqueza é a existência de um designer inteligente, que inventou tudo isso: Deus.

Essa teoria é ensinada até hoje em muitas escolas nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, especialmente em colégios de orientação religiosa, levantando de tempos em tempos polêmicas que exatamente iguais às que Darwin enfrentou em seus tempos.




O grande problema da teoria da evolução para os religiosos é que - além de sermos fruto de acaso, e não de uma vontade divina - temos a mesma origem e passamos pelos mesmos processos evolutivos que qualquer espécie sobre a Terra - e não os seres preferidos de Deus, criados "à sua imagem e semelhança".

Evolução biológica é o conjunto de transformações adaptativas que ocorrem ao longo do tempo nos seres vivos. 



Embora sugerida no século XVIII, a ideia da evolução biológica cristalizou-se somente em 1859, com a publicação do livro A Origem das espécies. 

O autor, Charles Robert Darwin (1809-1882), apresenta uma grande quantidade de evidências em favor do fato evolutivo e sugere um mecanismo – a seleção natural – pelo qual ela ocorreria. Nos últimos 100 anos, a ideia da evolução das espécies foi reforçada pelos avanços da genética, levando os cientistas a acreditar que a diversidade biológica surgiu, principalmente, por meio das mutações em organismos primitivos.

As principais provas do processo evolutivo são os fósseis. São evidências tão claras que provocaram um impacto na imaginação de Charles Darwin quando ele encontrou, em escavações na Argentina, o fóssil do Glyptodonte, um animal gigantesco que tinha espessa armadura. 

Sobre esse fato, escreveu: “Durante a viagem do Beagle, fiquei profundamente impressionado com a descoberta feita nos pampas de grandes animais fósseis, cobertos por uma armadura semelhante à dos tatus atuais”.

Em A Origem das Espécies,  Charles Darwin, propunha uma teoria avassaladora: a de que existiria um parentesco evolutivo entre todos os seres vivos, mostrando que os humanos e os macacos descendem de um ancestral comum.

Dessa forma, Darwin rompia com o dogmatismo religioso que concebe a nossa espécie como fruto da criação divina. 




Com sua teoria, ele atribuía um novo significado para o ser humano: o produto de um processo natural responsável por toda a diversidade biológica existente.


Mais de um século e meio depois, a obra de Darwin se mantém atual e poderosa: ela sobreviveu a todos os testes a que foi submetida desde sua origem. 

Com a incorporação dos conhecimentos advindos da genética, ela atingiu sua maioridade e mostrou-se capaz de contestar as teorias criacionista e de desenho inteligente, limitando-as a alternativas que não estão à altura do evolucionismo por terem argumentos religiosos e não científicos.







Apoiando o criacionismo radical está a fé religiosa que é baseada nos textos bíblicos. 

O evolucionismo é apoiado em evidências cosmológicas, geológicas, arqueológicas e antropológicas. Sua negação envolve a recusa em aceitar uma boa parte das ciências naturais, principalmente as descrições da história do planeta e da vida.

Quanto à origem das espécies e do homem em particular, todos os processos de avaliação da idade dos fósseis tanto animais como do próprio homem e de seus precursores mais imediatos apontam números totalmente incompatíveis com os fixados pelos textos religiosos.

O quadro da evolução biológica da transformação das espécies por geração de variedade e seleção por aptidão à sobrevivência, inaugurada por Darwin, apresenta alguns pontos obscuros ou ainda não totalmente absorvidos pela teoria da evolução, mas é geralmente aceito em suas linhas gerais pela totalidade dos cientistas.

Na tentativa de amenizar o hiato entre o tempo da criação bíblica e a imagem fornecida pela ciência, o criacionismo compreende atualmente uma certa variedade de crenças deslizando desde a interpretação literal da Bíblia até um criacionismo progressivo, criacionismo contínuo, evolucionismo teista, etc.



Faça-se a luz e a luz se fez, assim começa tudo? Ou o começo está numa explosão?

O começo veio do caos que aos poucos foi se organizando, ao longo de milhares de anos e acasos sucessivos, ou o começo foi um estrutura complexa, extremamente organizada e inteligente, cabendo a nós sermos o caos? Somos nós os resultados de uma explosão? Ou somos criação de um ser supremo?

Criacionismo ou evolucionismo, eis questão que remete a debates calorosos, apaixonados e muitas vezes cegos. 


Argumentos atuais do criacionismo tratam do Design Inteligente, ou seja, buscam no mundo natural sinais de planejamento, funcionalidade e propósito, alegando há uma criação sem saber dados adicionais sobre o criador. A pesquisa se foca nas evidências biológicas e não nas consequências das descobertas. 

Defensores da criação inteligente alegam que ela seja uma teoria científica e buscam fundamentalmente redefinir a ciência.

Já os evolucionistas acreditam que é preciso “sair do armário”, militar na causa, fazer lobby, se assumir como "não religiosos" e gritar ao mundo essa condição, e obviamente comprovar cientificamente suas hipóteses: Big Bang, evolução, inexistência divina. 



Pode-se concluir que evolucionismo não é totalmente ateu, é possível acreditar na teoria da evolução e ainda assim aceitar a existência de uma inteligencia criadora e responsável pela evolução das espécies. 

Existem variações no pensamento evolucionista que concorda com a existência de Deus, a saber os evolucionistas teístas; tais evolucionistas encontram em Deus a chave do processo evolutivo. 

Outra modalidade de evolucionismo está no evolucionismo ateu, que não admite nenhuma forma de divindade ou força inteligente criadora. Por sua vez os evolucionistas ateístas acreditam que os seres surgiram de um processo evolutivo sem nenhum tipo de influência externa.


O criacionismo defende que existe um criador e que ele é a causa da existência, e sem Ele, nada existiria. Os criacionistas em nada concordam com a teoria evolução, pois defendem a tese do criador haver criado todos os seres da forma em que se encontram hoje. Tendo ele planejado, criado, e colocado todos os seres no lugar onde foi planejado, e é da forma com o criador planejou que os seres vivem até hoje.

Estas questões devem permear a ciência que fazemos hoje, a ciência que faremos amanhã? Devem estar presentes nos livros de educação infantil utilizados nas escolas com nossas crianças? 

Um estado laico deve patrocinar um ensino viciado sem comprovação científica?






http://posgraduando.com/blog/evolucionismo-x-criacionismo
http://www.historiadetudo.com/criacionismo-evolucionismo
https://evidenciasdaevolucao.wordpress.com/criacionismo-x-evolucionismo/
http://comunidadeabiblia.net/teologia/artigos/criacao-ou-evolucao-em-quem-devo-acreditar.html




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