FILME - APOCALYPTO
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FILME - APOCALYPTO



Filme: APOCALYPTO 
Gênero: Aventura, drama, ação 
Direção: Mel Gibson 
Elenco: Rudy Youngblood, Dalia Hernández, Jonathan Brewer 
Duração: 140min 

Sinopse: Jaguar Paw (Rudy Youngblood) levava uma vida tranquila, que foi interrompida devido à uma invasão. Os governantes de um império maia em declínio acreditavam que a chave para a prosperidade seria construir mais templos e realizar mais sacrifícios humanos. 
Jaguar é capturado para ser um destes sacrifícios, mas consegue escapar por acaso. Agora, guiado apenas pelo amor que sente por sua esposa e pela filha, ele realiza uma corrida desesperada para chegar em casa e salvar sua família. 
A história se passa na península de Iucatã e conta a saga de uma tribo que é destruída e aprisionada pelos Maias, num confronto em que fica nítida a superioridade destes com relação aos outros povos que habitavam a região da América Central. Cronologicamente, o filme se passa há aproximadamente 516 anos. 
A saga tem fim justamente no dia 12 de outubro de 1492, com Cristovão Colombo chegando a América e dando início ao que seria a Colonização Espanhola e o declínio da Civilização Maia. 


“Uma grande civilização não pode ser conquistada até que tenha se destruído por dentro.” Essa frase, do historiador norte-americano William James Durant resume por si só essa produção do cinema, dirigida pelo ator e diretor Mel Gibson. 
Apocalypto é um emocionante épico histórico. Esta intensa e eletrizante aventura nos transporta para uma civilização antiga da América Central, para vivermos uma experiência em nada semelhante ao que conhecemos. 

No crepúsculo da misteriosa civilização maia, o jovem Jaguar Paw é capturado e levado para uma grande cidade maia, onde enfrentará um fim trágico. Movido pela força do amor por sua esposa e filho, ele foge numa desesperada e emocionante corrida para resgatá-los e salvar seu próprio modo de vida. 


Apocalypto interpreta a vida cotidiana dos Povos que habitaram a região da América Central e na Península de Yucatán no México e Guatemala antes da colonização Espanhola. 
O filme se passa em um determinado período da era pré-colombiana onde nos são apresentados jovens caçadores de uma aldeia. Seus rituais, o modo de caçar, a coesão entre eles, e principalmente, os laços de amizade e família. O diretor nos faz adquirir simpatia pelos caçadores, dando um aspecto bem tranquilo e familiar aos personagens. 
Uma tribo nativa vive em um dia normal, mas sente-se um mau presságio no ar. De repente, durante a noite, o inimigo invade a tribo com muita selvageria. Quem não morre na luta é capturado para ser levado à grande pirâmide de pedra “Chichén Itzá” com o objetivo de serem oferecidos em sacrifício ao deus sol em troca de chuva para as plantações. 


Então, como só um cineasta poderia representar, surgem os “vilões”. Homens mais preparados para o combate, caçadores cruéis e ágeis, armados e, ainda, agraciados com o fator surpresa. 
Estes invasores vem como só a morte poderia chegar: fria, rápida e calculista, sem poupar suas vítimas. Liderados por um violento guerreiro, eles conseguem subjugar toda a aldeia, com o preço de muitas vidas. Mulheres, crianças, nada foi poupado ante a passagem dos algozes. 
Um fato interessante, que só se percebe mais a frente, é que a nação assassina e violenta é, na verdade, a civilização Maia, um dos maiores expoentes entre os povos pré-colombianos. 
Assim, após uma longa travessia pela floresta, envolta em tensão e tortura, os homens e mulheres aprisionados são apresentados a uma realidade totalmente diferente daquela a que estão acostumados. 


Eles se deparam com uma cidade gigantesca, com pessoas comercializando, dotada de uma clara hierarquia, onde as todos parecem viver em harmonia, conscientes de seu papel dentro desta sociedade. 
Os homens cativos são encaminhados para um local diferente das mulheres. Elas são negociadas, ao passo que os homens mais fortes são selecionados para participar de um ritual. 
É neste ponto que somos apresentados às pirâmides maias. Mel Gibson consegue mostrar a grandiosidade da arquitetura deste povo, além de expressar a necessidade dos sacrifícios para melhorar as colheitas e agradar ao deus do Sol, Kulkulkan. 
Gibson faz parecer que as mortes (onde os corações são arrancados e expostos, e as cabeças cortadas, para depois serem arremessadas por escadaria abaixo) são uma constante nos hábitos deste povo, também deixando transparecer que aqueles que não participam do ritual são, na verdade, verdadeiros admiradores do sangue e da morte. 


Vale ressaltar que a visão da época, segundo muitos historiadores, era outra, pois havia a crença da necessidade dos sacrifícios rituais para que o povo continuasse a prosperar. O contraste entre as duas nações é gritante, ressaltada pela presença de uma outra aldeia destruída, onde os sobreviventes vagueiam pela floresta como zumbis, silenciosos e sinistros. 
O filme culmina com a fuga de Jaguar Paw, um personagem dotado de coragem e força inspiradoras. A perseguição que se segue a esta fuga é motivada pela morte do filho do guerreiro chefe Maia, provocada por Jaguar. As lições de vida que Jaguar Paw recebeu de seu pai, morto por um dos Maias, são usadas em sua escapada, mostrando adaptação e grande vigor contra seus perseguidores. 

O fugitivo tem em sua família (mulher e filho que estão presos em um fosso) a inspiração para continuar tentando se manter vivo. 
Após várias mortes (sempre ladeadas de muito sangue e violência), Jaguar finda em uma praia na qual ele e seus atacantes se deparam com navios espanhóis. 
Os atacantes ficam estagnados diante da grandiosidade das naus e, aproveitando, Jaguar foge e salva sua família. O fim do filme sugere que Jaguar percebeu a malignidade nos espanhóis, indo para o interior da floresta. 
Com ação ininterrupta e uma fotografia deslumbrante, Apocalypto é um momento cinematográfico cativante e inesquecível.












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