FILME - DEUS NÃO ESTA MORTO
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FILME - DEUS NÃO ESTA MORTO





Filme: Deus Não Está Morto
Direção: Harold Cronk
Elenco: Shane Harper, Kevin Sorbo, David A.R. White 
Gênero: Drama
Duração: 115 min
Sinopse: Quando o jovem Josh Wheaton (Shane Harper) entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia (Kevin Sorbo) que não acredita em Deus. 

O aluno reafirma sua fé, e é desafiado pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista - até se afastar das pessoas mais importantes para eles.


Esse é um filme para refletir. Um embate intelectual entre um ateu e um cristão. Os argumentos são válidos? Você será convencido?

O longa metragem Deus Não está morto, sucesso de bilheteria nos cinemas americanos, é uma produção inteligente,  e que dialoga com as nossas perguntas sobre Deus, a vida e a morte. Mas para quem não é religioso, a produção é nitidamente tendenciosa.

Deus não está Morto conta a história de um jovem estudante que em uma aula de filosofia e se depara com um professor ateu militante, ao ser questionado sobre sua fé ele ganha alguns minutos da aula para defender a incoerência sobre a não existência de Deus, no qual alguns acadêmicos declaram abertamente. 



Deus não está morto (God’s Not Dead) narra a história de Josh Wheaton (Shane Harper), um calouro na universidade de Direito que entra para a turma de Filosofia do professor ateísta (e antiteísta) Jeffery Radisson (Kevin Sorbo) com quem entra em conflito direto sobre sua crença em Deus logo no primeiro dia de aula.

Josh acabou de se mudar para a cidade com a sua namorada e pretendem construir uma vida juntos. Tudo ia muito bem até ele ter sua primeira aula de Filosofia. 


O professor Radisson, antes de começar a ministrar as aulas, faz um pedido a turma. Para que todos fiquem de acordo com ele, precisam escrever numa folha em branco as seguintes palavras: “Deus está morto”. Os alunos riem, alguns se entreolham intrigados, mas todos atendem ao pedido, com exceção de Josh. 



Ao subir de fileira em fileira recolhendo os papéis, Radisson para ao lado da carteira de Josh que lhe diz que não vai escrever. Radisson, bastante categórico, afirma que ele só poderá continuar assistindo suas aulas se assinar o papel. 


Bastante determinado, Josh insiste que não irá escrever e então o professor lhe faz uma proposta. Se em três aulas ele conseguir provar que Deus está vivo, poderá continuar frequentando as aulas. 

Josh aceita o desafio sabendo que a tarefa a sua frente não será nada fácil. Afinal, Radisson está mais do que pronto para reprová-lo.



O conflito gera um debate aberto em três períodos diferenciados para que Josh possa defender que Deus está vivo, contrariando a afirmação do professor Radisson de que o Mesmo está “morto”.

Além da história central de Josh x Radisson temos mais seis histórias paralelas que envolvem sempre a crença e descrença em Deus. 


Nos créditos, o filme afirma que foi produzido em defesa de todos aqueles que foram perseguidos em instituições acadêmicas, em que alunos se sentem prejudicados por não poderem apoiar sua Fé em aulas desse tipo. 




Tal perseguição intelectual existe, o tema vale a discussão, porém o filme não se presta à isso. Não é sobre a pressão que alguns alunos sofrem em virtude de suas crenças, mas sim uma tentativa de provar que a ciência atesta a existência de Deus e que os ateus estão em completa negação. Ou seja, nutre ainda mais a ideia de que ciência e fé são rivais, assim como fomenta o embate entre cristãos e ateus de forma nociva.

Sendo o espectador uma pessoa religiosa ou não, os argumentos utilizados pelo personagem de Josh para justificar a existência de Deus são todos baseados em filósofos famosos como Nietzsche e, até mesmo, o cientista Stephen Hawkings. 

Do outro lado do ringue, o descrente Professor Radisson faz o mesmo, usando citações que provam justamente o contrário. Os diálogos são interessantes e o jogo de poder entre os dois, intenso.



O problema é que ao se aproximar do final da projeção, o diretor deixa de lado qualquer tipo de discurso para nos injetar uma tendenciosa experiência, que glorifica todo e qualquer ato protestante, ao mesmo tempo em que coloca o cristianismo como a principal resolução de todos os males do mundo. 

Recorre a inúmeros clichês filosóficos (e por vezes infundados) ao dizer, por exemplo, que não há moral fora do cristianismo ou que o alto intelecto é fruto de um pensamento ateísta – o que fomenta a ideia de que a ciência e a fé são rivais.


O filme deixa claro que, em sua visão, todo ateu é alguém que se desiludiu com Deus, tentando incutir a ideia de que trata-se apenas de um ódio disfarçado de indiferença. 

Enquanto os não-cristãos formam os vilões do filme, sendo pessoas sem escrúpulos e mal resolvidas, os crentes compõem os heróis por serem doces e determinados.

A pura verdade é que se Deus Não Está Morto focasse sua narrativa apenas no confronto entre o professor e o aluno, provavelmente o debate teológico seria muito mais interessante.














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