FILME - MUNDOS OPOSTOS
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FILME - MUNDOS OPOSTOS




Filme: Mundos Opostos
Direção: Juan Diego Solanas
Elenco: Kirsten Dunst, Jim Sturgess, Agnieshka Wnorowska, Don Jordan, Elliott Larson, Heidi Hawkins
Gênero: Drama, ficção científica
Duração: 109 minutos 
Sinopse:Adam (Jim Sturgess) e Eden (Kirsten Dunst) se apaixonam ainda na adolescência. Um amor impossível, separado pela gravidade. 
Eles vivem em planetas com forças gravitacionais opostas: ele no mundo inferior, pobre; ela no superior, explorador. 
São brutalmente afastados quando um patrulheiro interplanetário os flagra, provocando um acidente aparentemente fatal para Eden. 
Dez anos se passam e Adam é apenas mais um cara normal tentando levar a vida, ainda abalado pela perda da amada. 
Mas eis que Adam vê Eden na televisão e descobre que ela está trabalhando num prédio que conecta os dois planetas. Ele agora fará de tudo para, finalmente, reencontrar o amor de sua vida.





Ao mesclar ficção científica com romance, o filme Mundos Opostos dá nova roupagem no mínimo interessante, aos dois gêneros.

Dois planetas gêmeos vivem unidos de uma forma estranha pela gravidade. Vivendo com gravidades opostas, um de cabeça para baixo para o outro, o mundo de baixo é subdesenvolvido, vivendo em meio a uma grande pobreza e dificuldade social. O mundo de cima é rico e muito bem desenvolvido.

Os habitantes destes mundos não podem ter nenhum contato entre si, sendo este totalmente proibido. 


Em um engenhoso roteiro, o diretor Solanas encanta ao criar um universo onde a Lei da Gravidade ao mesmo tempo une e separa esses dois planetas que não possuem céu ou horizontes, mas apenas a versão invertida da sua própria sociedade: o opulento mundo “de cima” que sempre faz lembrar a pobreza do mundo “de baixo”. 

A única coisa que os liga é a TransWorld, uma corporação que tem sua sede em um imenso prédio que une os dois mundos e é controlado pelo mundo de cima, também sendo o único contato entre eles. 


Mas um amor proibido que surge na infância entre habitantes dos mundos opostos,  desafiará a gigantesca corporação que mantém essa ordem através da exploração da energia e dos meios de comunicação.

Aqui a ficção científica se encontrará com o romance. Adam (Jim Sturguess) e Eve (Kirsten Dunst) se conhecem em uma infância idílica: ambos vão a uma região montanhosa cujos picos quase se encontram e se apaixonam. 

As imagens deles brincando e olhando um para o outro de cabeça para baixo com um oceano de nuvens intrincado entre eles é algo de inteiramente novo em termos de imaginário cinematográfico.


O amor proibido que é logo descoberto: atiradores acertam a corda que fazia Eve descer, fazendo-a cair de volta para o seu mundo. 

Ela cai e perde a consciência e a memória daqueles momentos felizes. 

Dez anos se passam, e Adam vive sem qualquer expectativa, à sombra de toda a dor que sente. Até o dia, Adam já adulto revê seu amor de infância na TV participando de quiz show: ela agora é designer gráfico da Transworld-Publicidade, uma divisão da corporação Transworld. 

Angustiado, ele decide que precisa trabalhar neste imenso prédio, nesta corporação ambiciosa, para poder ter sua amada de volta. 




O amor entre Adam e Eve (liberdade) terá que enfrentar a necessidade das leis da Física que não só organizam aqueles dois mundos como resultou num cosmos injusto política e economicamente.

O filme é uma ode à dualidade. Como pano de fundo à esse amor quase Shakespeariano, temos os contrastes entre a luz e as sombras. A dominação e submissão, o bem e o mal. 

Em sua essência, a obra fala sobre diferenças. Seu contexto evidencia uma óbvia separação de castas, e possui argumentos que distanciam ainda mais os dois mundos, como questões de inferioridade social e cultural. 

O lado pobre é uma colônia de exploração de petróleo, e sua população vive controlada por um governo truculento (um cenário bem distópico). Lá tudo é sujo, escuro e frio, por isso lhes resta a alcunha de o lado de baixo. 

Já no lado de cima tudo é diferente, iluminado, belíssimo e acolhedor. A riqueza transborda para o povo pelas veias (cheias de petróleo) da empresa que controla tudo e todos nestes dois mundos, a TransWorld.


Ironicamente, Mundos Opostos é um filme de contrastes extremos. Ao mesmo tempo em que agrada muito em determinados aspectos, decepciona demais em outros. É um filme interessante, mas não exatamente perfeito. O roteiro falha, e muito, e não agradará a todos. 









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