FILME - UM HOMEM CHAMADO CAVALO
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FILME - UM HOMEM CHAMADO CAVALO





Filme: Um Homem Chamado Cavalo
Gênero: Faroeste, Drama, Aventura
Direção: Elliot Silverstein
Elenco: Richard Harris, Judith Anderson, Jean Gascon, Manu Tupou, James Gammon, Corinna Tsopei
Duração: 114 min.

Sinopse:
Richard Harris estrela esta épica e maravilhosa história, que retrata realisticamente a vida dos índios Sioux americanos no início do século IXX. Um aristocrata inglês (Jonh Morgan), de modos refinados, faz parte de uma expedição em Dacota em 1821, quando é capturado pela tribo dos “Mãos Amarelas”, índios da nação Sioux. 


Escravizado e tratado como um animal de carga pelos guerreiros, depois é colocado para trabalhar com as mulheres da tribo, em seus afazeres domésticos. Com o tempo ele aprende a respeitar a cultura nativa, ao mesmo tempo em que seus captores o aceitam como um dos seus. Gradualmente, ele abraça o modo de vida da tribo. Ele chega a matar dois índios de tribos rivais (e os escalpela) e com isso consegue receber o almejado status de “guerreiro”, passando a ser chamado de Cavalo. 
Deseja casar-se com uma índia (irmã do chefe), mas para isso deve passar por todo o doloroso processo imposto pelas tradições da tribo. Então, deverá suportar o 'Voto do Sol' - um ritual selvagem com um sacrifício muito além do que qualquer um possa sonhar no mundo civilizado.


Aqueles que antes pareciam selvagens e ignorantes iluminam a vida de John Morgan (Richard Harris), que encontra nos rituais à natureza e no espírito indígena a paz que tanto procurava e nunca encontrou na Inglaterra civilizada.


Um Homem Chamado Cavalo, do diretor Elliot Silverstein, é um conhecido western norte-americano realizado no ano de 1970 e baseado no conto homônimo presente no livro Indian Country, de Dorothy M. Johnson, escrito em 1968.
Como era habitual para os filmes do gênero do faroeste realizados nos Estados Unidos, as histórias normalmente se baseavam em contos.


Nesta adaptação, vemos John Morgan (Richard Harris), um aristocrata inglês de bons modos, que é capturado por um grupo de nativos americanos, singelamente mencionado como sendo a tribo Sioux, que se expandia desde os Estados Unidos até o Canadá, e considerada como a quinta língua tribal mais conhecida desses dois países, ficando atrás somente dos Navajos, Cree, Inuit e Ojibwe.

Inicialmente, o telespectador se depara com imagens de John sendo torturado e tratado como um animal, mas aos poucos o filme vai apresentando toda a tradição e cultura indígena. Ao contrário dos outros homens brancos, John passa a respeitar a cultura dos seus captores, assim como inicia um aprendizado sobre os seus costumes e assim aos poucos vai ganhando respeito. 

Ele conhece Batise (Jean Gascon), um cativo que finge ser maluco, que passa a auxiliá-lo a compreender a língua dos índios e numa ocasião em que tem a oportunidade de fugir da tribo, ao contrário ele se ajoelha e fica paralisado mostrando aos índios que ele não pretende fugir.

Determinado que sua única chance de escapar com vida e assim alcançar sua liberdade, Morgan começa a fazer de tudo pra conseguir o respeito dos nativos, chegando inclusive a matar dois guerreiros da tribo rival, o que lhe vale a condição de reivindicar a posição de guerreiro, segundo as tradições da tribo.
Morgan passa por diversos testes até conseguir a vitória, e como prêmio propõe casamento a uma das mulheres que foram tomadas no campo de batalha como dote. 

Depois ainda tem que passar por um doloroso ritual de iniciação, que compreende em ficar pendurado através de cordas que se prendem ao seu peito, causando dores insuportáveis, mas capaz e assim tornar um guerreiro de verdade. Depois de aprovado neste rito ele recebe o nome de Cavalo e se torna um membro respeitado por toda a tribo até finalmente tornar-se o seu líder.

O filme teve a direção de Elliot Silverstein, produzido por Frank Brill e Sandy Howard e os roteiros ficaram a cargo de Jack DeWitt, baseada na obra de Dorothy M. Johnson. O espetáculo contou a interpretação de Richard Harris como John Morgan, Judith Anderson como Buffalo Cow Head, de Jean Gascon como Batise, de Manu Tupou como Yellow Hand e Corinna Tsopei como Runing Deer, entre outros.




 O filme tenta mostrar neutralidade tanto no ponto de vista do homem branco e também do lado do índio americano, assim como tenta abranger as duas culturas e também as práticas tribais e rituais, que foram baseadas em registros históricos, entretanto, o filme também recebeu críticas por parte de alguns ativistas índios dizendo que mesmo mostrando a cultura, as praticas tribais e seus rituais, ainda assim continuava a ser um filme de branco falando sobre os índios.
A película ainda conta com uma excelente trilha sonora com instrumentos peculiares dos índios. Sem dúvida, o auge de todo o trabalho é a empolgante história e o diferente ponto de vista gerado pelo filme.


Um Homem Chamado Cavalo, é muito mais que um faroeste, é um filme sensível e peculiar, com uma interpretação irretocável de Harris e um figurino perfeito criado pela melhor equipe de pesquisa de arte de Hollywood.

Ótima participação da veterana Dame Judith Anderson como Chefe Cabeça-de-Vaca. Focalizando traços profundos da cultura indígena, o filme teve duas continuações: “A Vingança de um Homem Chamado Cavalo / The Return a Man Called Horse” (1976) e “O Triunfo de um Homem Chamado Cavalo / Triumphs of a Man Called Horse” (1983).










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