O LIVRO DE URÂNTIA
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O LIVRO DE URÂNTIA




Poucas crônicas espiritualistas sobre as origens e o desenvolvimento do Universo são tão impressionantes quanto o Livro de Urântia, que muitos acreditam ter sido apresentado à humanidade por seres celestiais encarregados de nos instruir a respeito de nossa gênese, de nossa história e de nosso destino, bem como sobre nosso relacionamento com a divindade.

Seu conteúdo possui contornos da mescla que se tornou frequente no século passado entre o espiritualismo americano e o cristianismo, especialmente quando apresentam a sua versão da vida e os ensinamentos de Jesus.

Outro fator que reforça esta percepção é a integração entre ciência, filosofia e religião, destinada servir como significativa contribuição aos pensamentos religiosos e filosóficos dos povos de todo o mundo.

Em todo caso, o Livro de Urantia não pode ser considerado como escritura sagrada de uma nova religião. Seus fundamentos podem ser encontrados em todas tradições religiosas, quer do passado ou do presente.


Sua proposta central é a de fomentar uma religiosidade íntima, viva e pessoal. Além disso, o conteúdo do Livro de Urântia é mais uma ferramenta de reflexão e transformação da conduta humana, composta por elementos mitológicos atualizados e não por registros históricos que devam ser tomados ao pé da letra.

É importante destacar ainda que a intenção do Livro de Urântia é apresentar conceitos mais amplos e uma verdade mais avançada, em um esforço para expandir a consciência cósmica e aumentar a percepção espiritual das pessoas. Entre outros temas, o livro trata da origem e do significado da vida, do lugar da humanidade no universo e sua relação com Deus, além da vida de Jesus.

O livro é tido como uma revelação necessária aos habitantes de Urântia, o verdadeiro nome do planeta Terra. Seus ensinamentos abririam novas perspectivas a respeito do espírito humano e sua relação com o desenvolvimento do mundo material, na medida em que oferece detalhes sobre a aventura evolutiva de um universo bondoso, gerenciado por inteligências divinas.

Este livro descreve um universo habitado por incontáveis seres a serviço da Criação, filhos de Deus motivados pelo amor.

Abre novas visões sobre o tempo e a eternidade, revelando conceitos da jornada de aventuras do homem até o encontro com o Pai Universal num amigável e cuidadosamente administrado universo.



O Livro de Urântia, que teve sua primeira edição publicada pela Fundação Urântia em 1955, afirma ter sido apresentado por seres celestiais como uma revelação para o nosso planeta, Urântia. Muitos que o leram têm aceitado essa asserção.

Os textos no Livro de Urântia instruem-nos sobre a gênese, história e destino da humanidade e sobre nosso relacionamento com Deus o Pai. Apresentam um retrato único e incentivador sobre a vida e os ensinamentos de Jesus. Abrem novas perspectivas de tempo e eternidade para o espírito humano, e oferecem novos detalhes de nossa aventura ascendente em um universo amistoso e cuidadosamente administrado.

O Livro de Urântia oferece uma integração clara e concisa da ciência, filosofia e religião. Aqueles que o lêem e o estudam acreditam que O Livro de Urântia tem a capacidade de dar uma significativa contribuição aos pensamentos religiosos e filosóficos dos povos de todo o mundo.

O Livro de Urantia não é uma “religião” por si. Ele se edifica nas tradições religiosas do passado e do presente, fomentando uma fé religiosa viva e pessoal.

O Livro de Urantia é uma antologia de 196 “escritos” ditados entre 1928 e 1935 por seres supra-humanos cujos nomes são indicados no livro, junto com seus respectivos escritos. Os seres humanos aos quais os escritos foram entregues em mãos já faleceram. O modo pelo qual os escritos foram materializados foi único e é obscuro para qualquer pessoa viva.

Embora os Escritos de Urantia tenham sido impressos nos últimos cinqüenta anos, nenhuma religião formal nasceu de seus ensinamentos. A introspecção espiritual proveniente do livro é utilizada por professores e ministros, permitindo que pessoas de várias fés enriqueçam os mais elevados valores em suas próprias tradições. Muitas pessoas de instituições religiosas estabelecidas têm desenvolvido uma vida espiritualmente rica como resultado da leitura do Livro de Urantia. Uma rede de grupos de estudos independentes continua a se desenvolver. Existem várias traduções e outras estão atualmente em progresso.


Como outros textos sagrados, o conteúdo não deve ser avaliado sob a alegação de autoria ou de autoridade mas, antes, sobre os “frutos do espírito” que produzem. É possível que o novo leitor explore o livro como uma fascinante peça da literatura religiosa até a hora em que a qualidade espiritual autentique sua mensagem e sua fonte.


Os 196 documentos que compõem a revelação foram transmitidos, "por métodos autorizados superiormente", a um grupo de 70 cidadãos de diversas profissões em Chicago, Illinois. A compilação das transmissões, feita aos domingos e em sigilo, entre as décadas de 1920 e 1950, foi coordenada pelo Dr. William Samuel Sadler, por muitos considerado o pai da psiquiatria norte-americana. 

Constituída em 1950 para divulgar esta Quinta Revelação de Época, a Fundação Urântia já produziu 600 mil cópias e tem ultimamente vendido a obra a um ritmo de 30 mil exemplares por ano. Os editores pretendem, com o tempo, tornar a revelação acessível a todos os povos da Terra. 


É política da Fundação Urântia evitar a publicidade aberta, para deixar que o Livro lance raízes progressivamente. Isso porque as verdades nele contidas são válidas para os próximos milênios, não apenas para a nossa geração; e também porque a complexidade de seu conteúdo, no qual se descreve apenas a parte da Criação que nos concerne, está no limite de nossas possibilidades de compreensão. Assim se explica o fato de informações tão essenciais não estarem ainda incorporadas às nossas ciências, filosofias e religiões. Deus não tem pressa, pois o tempo inexiste no Paraíso e a eternidade dita o compasso de Suas ações. 

Em relação à fé, convém registrar que para a salvação da alma não basta uma convicção lógica, é necessária a sua prática na vida diária, amando-se a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo; por um lado buscando a perfeição, como convida o Pai e por outro tendo paciência, como recomendou Jesus.

As pessoas envolvidas não eram médiuns nem diletantes. Pelo contrário, a figura chave, o Dr. William S. Sadler, era um psiquiatra de projeção nacional e autor de 42 livros. O Dr. Sadler tinha uma bem-merecida reputação de desmistificador de fenômenos psíquicos.  A história de sua luta contra o reconhecimento honesto do que ocorreu ante os seus olhos, e a validação daquilo que ele tinha sido treinado durante toda sua vida como cientista para desmistificar, é uma fascinante sub-trama para a história dos Documentos de Urântia.


Contudo, o Dr. Sadler e os outros cinco protagonistas centrais nesses acontecimentos, agora já se foram. Ao lado dos próprios Documentos, os seis participantes-chave deixaram apenas fragmentos de informação sobre como os Documentos de Urântia vieram a existir. Não há, nem jamais houve, uma autoridade sobre os Documentos de Urântia, nem sobre suas origens, nem seus notáveis conteúdos. Não se sabe inteiramente como os Documentos foram materializados na língua inglesa.



Os 196 documentos que compõem a revelação foram transmitidos, “por métodos autorizados superiormente”, a um grupo de 70 cidadãos de diversas profissões . A compilação das transmissões, feita aos domingos e em sigilo, entre as décadas de 1920 e 1950, foi coordenada pelo Dr. William Samuel Sadler, por muitos considerado o pai da psiquiatria norte-americana.

Após sua morte, verificou-se que suas anotações não estavam assinadas, nem há nada nelas que realmente indique tal autoria. Entretanto, elas  estavam simplesmente “no escritório” de Sadler, visto que ele supostamente as escreveu no começo dos  anos 60. Para os que trabalham nos escritórios da Fellowship, que conheceram e trabalharam com o Dr. Sadler enquanto estava vivo, estas anotações são autênticas. 

A fraternidade de Urântia, por outro lado, obteve em 1960 os direitos de publicação desta  ”história oficial” que é aparentemente derivada das anotações produzidas abaixo, e que  contém a seguinte nota de introdução:

“Esta narrativa histórica foi preparada por um grupo de pioneiros de Urantia com o auxílio de  membros da comissão de contato, tendo sido sua distribuição aprovada pelos membros do  Comitê Executivo da Fraternidade Urantia. 1960″

1 – Nota do tradutor : “Urantia” é o nome dado à Terra por entidades supra-naturais.

2 – Nota do tradutor : geralmente traduzido como “Irmandade”.

3 – Nota do tradutor: geralmente traduzido como “Fraternidade Urantia”.

Constituída em 1950 para divulgar esta Quinta Revelação de Época, a Fundação Urântia já produziu 600 mil cópias e tem ultimamente vendido a obra a um ritmo de 30 mil exemplares por ano. Os editores pretendem, com o tempo, tornar a revelação acessível a todos os povos da Terra.



Leitores ao redor do mundo afirmam que a leitura do Livro de Urântia os afetou profundamente e em muitos casos mudou suas vidas. Ele os inspirou a alcançar novos níveis de crescimento espiritual e intensificou seu senso sobre o valor da vida humana.


Urântia é o nome do planeta que nós vivemos, isso mesmo, este que chamamos de Terra. O mais apropriado seria Planeta Água, afinal 70% da sua superfície é coberta por oceanos. Mas, como o homem surgiu entre os primatas, e obviamente evoluiu sobre a parte seca do planeta, convencionou-se a chamar de Planeta Terra.

Mas há 1 bilhão de anos esse pontinho azul do espaço já havia sido registrado nos arquivos do universo com o nome de Urântia. É por isso que o livro recebeu este nome, por ser um livro para as raças humanas que vivem neste planeta. O Livro de Urântia é algo como o Livro do Planeta Terra.

Seguramente, a intenção dos reveladores invisíveis não era criar mistérios, mas estabelecer em vez disso uma estrutura que permitisse aos Documentos de Urântia sustentarem-se por si mesmos. Era aparentemente considerado desejável, pelos reveladores, que os leitores baseassem suas avaliações dos Documentos de Urântia puramente sobre o respectivo conteúdo, e não sobre alguma suposta fonte “miraculosa".
O Livro de Urântia é uma fonte de VERDADE, BELEZA e BONDADE que nutre espiritualmente os buscadores da verdade de todo o mundo.

Este livro descreve um universo habitado por incontáveis seres a serviço da Criação, filhos de Deus motivados pelo amor.

Sua mensagem é que todos os seres humanos formam uma só família, filhos e filhas de um único Deus, o Pai Universal; e prega o amor entre os homens. Ele versa sobre a gênese, história e destino da humanidade e seu relacionamento com Deus.

Abre novas visões sobre o tempo e a eternidade, revelando conceitos da jornada de aventuras do homem até o encontro com o Pai Universal num amigável e cuidadosamente administrado universo.

O Livro inclui um relato vívido e detalhado da vida e dos ensinamentos de Jesus. Relata 16 vezes mais informações sobre Jesus que a Bíblia.

"Apenas uma pessoa valente pode estar honestamente disposta a admitir e a encarar, destemidamente, o que a sua mente sincera e lógica descobre." Livro de Urântia, pág. 1773



A obra é composta de 2100 páginas, que se dividem em 4 partes:

Parte 1: Descreve a natureza da realidade Suprema e a organização cosmológica de toda a criação. Mostra a Trindade juntamente com o Paraíso, como o centro de todas as coisas criadas. O Pai Universal, a Trindade e a Ilha Eterna do Paraíso, o universo central e os superuniversos, cosmologia, as personalidades e as realidades espirituais, o relacionamento de Deus com o indivíduo, a meta final dos seres ascendentes, que é o Corpo da Finalidade... são alguns dos assuntos tratados na primeira parte.

Parte 2: Descreve a história, evolução e administração do nosso universo local, incluindo todas as personalidades que ministram no reino celeste. Explica a Rebelião de Lúcifer e suas conseqüências. Traz uma visão totalmente nova sobre o governo e a administração do universo. Apresenta Jesus como Cristo Michael, o criador de 10 milhões de mundos, que reina atualmente como soberano em seu universo. Arcanjos, Anjos, Serafins, Querubins e Sanobins são algumas das personalidades do universo local.

Parte 3: Esta parte é a que efetivamente conta a história do nosso mundo. Desde a formação do sistema solar, o desenvolvimento geológico do planeta, o estabelecimento da vida, as raças anteriores ao homem, o surgimento do homo sapiens, as civilizações, as culturas, os governos, as religiões, a família, etc. Além de contar toda a nossa história, esta parte do livro também fala sobre os mundos que habitaremos após a morte, e sobre o futuro do mundo. A evolução das espécies, o primeiro casal humano, o aparecimento das raças de cores, a cidade modelo e o príncipe planetário, o Jardim do Éden e o casal Adão e Eva, Melquisedeque de salém, Yaveh, o deus dos hebreus, a outorga dos Ajustadores do Pensamento e a alma humana, são alguns dos assuntos tratados nesta terceira parte.

Parte 4: Foram reservadas mais de 700 páginas para contar a história daquele que foi o maior homem que pisou na face da Terra: Jesus de Nazaré. Nesta narrativa não há anos ocultos, a vida do Mestre é contada passo a passo, desde antes mesmo do seu nascimento, toda a sua infância, a adolescência, a vida adulta, suas profissões, suas viagens, a sua mensagem, a morte, ressurreição e todas as 19 aparições ao redor do mundo.



Descrição das revelações:

Há uma explicação dentro de suas próprias páginas sobre sua origem e de como foram entregues aos seres humanos esses documentos, que constituem a Quinta Revelação de Urantia. Diz-se que foram autorizados por autoridades da alta Deidade e escritos por numerosas personalidades supra-mortais. É chamada de "A Quinta Revelação de Época", pois houve outras quatro grandes revelações no planeta. São Elas:

Dalamátia - O livro descreve com pormenor a chegada e o estabelecimento de um Príncipe Planetário em Urantia. Nesta altura fundou-se a cidade-modelo - Dalamátia - e suas escolas começaram a revelar ao mundo a verdade sobre o Pai Universal - Um Deus Único. Foi a primeira revelação organizada da verdade, há cerca de 500 mil anos atrás.

Adão e Eva - Adão e Eva chegaram ao nosso mundo há quase 38 mil anos, e se estabeleceram no Jardim do Éden. Os ensinamentos de Adão Eva constituem a segunda revelação do Pai Universal às raças humanas.

Melquisedec - Maquiventa, um Filho da Ordem dos Melquisedecs, geralmente conhecidos como filhos emergenciais, que aceitou a missão de vir a esse mundo, pois a verdade outrora revelada estava ameaçada de extinção. Maquiventa auto-outorgou-se nesse mundo no ano de 1973 a.C. durante o tempo de Abraão, onde era chamado de Melquisedec o sábio de Salém. Ele fez renascer na mente humana o conceito de Deus-Pai Único, Criador e Sustentador de todas as coisas. 

Jesus de Nazaré - O Filho Criador do nosso universo local, nasceu em Belém no ano 7 a.C.. Viveu como um modelo para todos nós, dando o exemplo de vida, até chegar a sua hora de revelar ao mundo a grande verdade de que todos somos filhos de um único Pai, sem distinção de raça, cor, credo ou condição físico-social. Essa foi a quarta revelação da verdade em nosso mundo. Jesus, é agora, o antigo príncipe planetário. O Atual desde o século XX é o espírito conhecido esotericamente como Maytreia.



Desenvolvimento dos Documentos de Urântia

Os Reveladores começaram a planejar o conteúdo dos Documentos de Urântia na Idade Média. O propósito da Revelação era preparar o planeta para a próxima ordem de filiação divina. Ela foi incentivada e aprovada pelo próprio Micael, como "a Palavra feita Livro". Embora não seja parte de uma missão de auto-outorga ou de emergência, o Livro de Urântia é um empreendimento corretivo e elevador; um grupo de seres celestiais residentes e visitantes foi convocado para essa tarefa de serviço revelatório. Os seres celestiais atuaram como diretores invisíveis, nos bastidores dos Comissários de Contato, os confiáveis receptores humanos que possibilitaram completar-se o projeto.

O primeiro documento de Urântia foi lido para o Fórum em 18 de janeiro de 1925. Ele continha respostas de ABC, o Ser Intermediário, a 181 perguntas escritas sobre a Deidade e o Cosmo. Essas perguntas haviam sido compiladas dentre centenas de perguntas solicitadas pelos reveladores ao Fórum em dezembro de 1924. As perguntas foram classificadas e as duplicatas eliminadas, sendo então apresentadas à Comissão Reveladora. 

Mais perguntas e documentos se seguiram. Ao todo 57 documentos compunham a primeira série e consistiam em pelo menos 1700 páginas datilografadas. Essa fase se prolongou até 1929.

Os primeiros 57 documentos foram depois ampliados com a apresentação de mais perguntas pelo Fórum. "As primeiras três partes foram completadas e certificadas para nós em 1934 AD. Os documentos sobre Jesus não nos foram entregues até 1935" . Esta segunda série, mais os documentos sobre Jesus, totalizaram cerca de 4500 páginas datilografadas. "O fórum foi então convidado a rever os 196 documentos e apresentar perguntas sobre o esclarecimento de conceitos e a remoção de ambiguidades". "Durante esse período, muito pouca informação nova foi oferecida. Somente correções menores foram feitas nos documentos. Algum material foi acrescentado, algum removido, mas houve pouca revisão ou ampliação do texto." 

Os documentos originais foram recebidos em inglês, manuscritos pela personalidade de contato não-identificada. Os documentos manuscritos nunca foram vistos pelo Fórum. Cada um deles foi datilografado em máquina Underwood; os documentos foram datilografados pelo menos três vezes.


A Personalidade de Contato

SOBRE O INDIVÍDUO HUMANO: "Sua vida era exemplar e inspiradora, caso contrário não teria sido escolhido para tarefa tão importante pela Comissão Reveladora". "Nós fomos advertidos a evitar discutir a identidade da Personalidade de Contato e, depois da publicação do Livro, a não fazer qualquer declaração, em qualquer momento, sobre se o "indivíduo" estava vivo ou morto" . "O indivíduo humano era necessário para qualquer comunicação escrita e para os Documentos de Urântia" .



Atuação dos Comissários de Contato

As pessoas incumbidas da responsabilidade de coletar as perguntas e de comparar o texto datilografado com o manuscrito original vieram a ser conhecidas como "Comissários de Contato". 
Somente esses Comissários de Contato assistiam às reuniões de "contato" e recebiam comunicações por intermédio da personalidade de contato .
"Os Comissários eram os guardiões do Manuscrito de Urântia, guardando a cópia em carbono dos textos transcritos em um cofre à prova de fogo. Eles também foram investidos com a responsabilidade de supervisionar todos os detalhes referentes à publicação do Livro, assegurar os direitos autorais, etc". "Os documentos foram publicados exatamente como os recebemos. Os Comissários de Contato não tinham autoridade editorial. Nosso trabalho se limitava à ortografia, pontuação e maiúsculas .

"Durante esses anos iniciais os Comissários de Contato receberam muitas comunicações e instruções por escrito..." "Entre 1939 e 1955, oito comunicações escritas foram feitas aos Setenta pelo Serafim de Progresso ligado ao Governo Supra-Humano Planetário de Urântia" . A última comunicação escrita foi lida para o Fórum em 1952. Quase todas essas mensagens continham uma nota de rodapé na última página, instruindo: "para ser destruída pelo fogo antes da edição dos Documentos de Urântia". Era desejo de nossos amigos invisíveis evitar o aparecimento de "Apócrifos de Urântia" depois da publicação do Livro de Urântia.

O Dr. Sadler e Christy foram autorizados a conservar várias das comunicações depois da publicação, mas ela foi instada a destruí-las antes de sua morte . 
Em 1982, na fase final de sua doença, Christy supervisionou sua destruição por dois associados de confiança .
A presença da personalidade de contato não era necessária para contatos verbais entre a Comissão Reveladora ou seus sucessores, a Comissão de Seres Intermediários, e os Comissários de Contato. Os contatos verbais, que tinham começado vinte anos antes dos documentos aparecerem, continuaram até o início dos anos 80 . "Os Seres Intermediários eram muito reais para nós - conversávamos freqüentemente com eles durante nossos vários contatos. Entendíamos perfeitamente que os Seres Intermediários Secundários supervisionavam os contatos". Quando lhe perguntaram por que certas palavras exclusivas do Livro de Urantia eram pronunciadas de certa maneira, o Dr. Sadler respondeu que "nós ouvimos algumas delas pronunciadas". Os contatos verbais não foram restabelecidos desde a morte do último Comissário de Contato.


Atribuição de Responsabilidades

As seguintes instruções foram lidas para o Fórum em novembro de 1951. Elas estavam dirigidas "aos Comissários de Contato (os guardiões da revelação de Urântia), de parte do regente pessoal do Príncipe Planetário em exercício de Urântia:

"Desejo informá-los a respeito de certas decisões e determinações formuladas pelo governo planetário, referentes aos assuntos do Livro de Urântia e da subseqüente Fraternidade Urântia. No dia de hoje estou convocando um conclave planetário supremo, para registrar minha criação da Suprema Corte de Urântia. Mantive recentemente uma reunião com todas as pessoas e grupos afetos à revelação de Urântia. 

Como resultado dessa conferência tomei certas decisões e estou proclamando as seguintes diretivas:

Por quinhentos anos, a partir de 11 de fevereiro de 1935, a coordenação geral e a direção do Livro de Urântia estarão a cargo dos Serafins de Progresso;

A gestão imediata da Revelação de Urântia - de década a década - (pelo menos pelos próximos cem anos) estará confiada aos Serafins das Igrejas. Instruí esse grupo a criar uma comissão especial para levar adiante o trabalho;

Os aspectos humanos do Livro de Urântia estarão nas mãos dos Conselheiros da Fundação Urântia, sujeitos à supervisão e poder de veto da Comissão Reveladora dos Seres Intermediários Unidos de Urântia;

Por enquanto a mediação entre a supervisão geral e supra-humana dessa Comissão e a atuação diretamente humana dos Conselheiros da Fundação Urântia estarão a cargo da Comissão dos Seres Intermediários, sucessores da original Comissão Reveladora de Urântia. 

Esta Comissão continuará a operar como consultora, tanto para os Supervisores Seráficos quanto para os Conselheiros da Fundação Urântia, porém seus poderes de veto se estenderão apenas às decisões e atos dos Conselheiros humanos;

Na falta de intervenção pelos Seres Intermediários depois de 11 de fevereiro de 1954, os Conselheiros da Fundação Urântia procederão de acordo com o seu próprio entendimento.

"A presente comunicação representa minhas diretivas, até esta data, a respeito de seu Fórum, dos Setenta, do Livro de Urântia, da Fundação Urântia e da proposta Fraternidade Urântia:"

Seu Fórum continuará sob a supervisão da Comissão de Contato, conforme estabelecido em 24 de junho de 1933.



A Fraterninade Urântia

O plano de organização (constituição), conforme existente nesta data, fica por este instrumento provisoriamente aprovado para a inauguração da Fraternidade. O plano já contém provisões sobre sua emenda subseqüente.

O início da Fraternidade: O lançamento da Fraternidade será deixado a critério dos Conselheiros da Fundação Urântia. Eles agirão pessoalmente - extra-oficialmente - e não serão feitos registros de tal ação nos assuntos da Fundação Urântia. Eles assumirão total e completa responsabilidade pela organização e inauguração da Fraternidade Urântia.


"Era inevitável que algum tipo de irmandade surgisse dos ensinamentos do Livro de Urântia. Todas as pessoas interessadas podiam ver que os ensinamentos de Urântia se opunham ao sectarismo dos fiéis cristãos. Estava claro, contudo, que não era propósito da Revelação de Urântia começar uma nova igreja".

"Era responsabilidade dos conselheiros planejar a Fraternidade. Essa organização receberia a tarefa de disseminar o Livro de Urântia e seus ensinamentos.

Embora não devesse tornar-se uma igreja, necessitaria de alguma organização eficiente. Em consulta com autoridades externas sobre organizações, adotou-se para a Fraternidade uma estrutura similar à da Igreja Presbiteriana.

"Os Artigos para a Constituição da Fraternidade Urântia foram lidos para os Setenta em novembro de 1950. O esquema organizacional foi apresentado aos Setenta um mês depois. 

O Preâmbulo para a Constituição da Fraternidade e outras disposições da Constituição foram lidos para os Setenta em dezembro de 1951.Deve-se lembrar que esse "plano de organização" foi "provisoriamente aprovado (em agosto de 1952) para a inauguração da Fraternidade" pelo recentemente instalado Príncipe Planetário.
"No domingo, 2 de janeiro de 1955, às 12:00 horas, houve uma reunião de 36 membros no salão do Fórum, com o propósito de organizar a Fraternidade Urântia. 

O Dr. Sadler inicialmente leu uma comunicação sobre quais deveriam ser os procedimentos, em seguida Bill Hales presidiu e chamou à frente cada um dos 36 presentes, para assinarem a constituição. (Depois das eleições) a reunião foi encerrada com um Pai Nosso e considerada concluída. 




"Por mandato da Suprema Corte de Urântia... a guarda completa do Livro de Urântia foi colocada em minhas mãos. Proclamo agora as seguintes diretivas:

Eu, e somente eu, decidirei sobre o tempo de publicação do Livro de Urântia;

Se eu não der outras instruções até 1º de janeiro de 1955 ou antes, os Conselheiros da Fundação Urântia deverão levar adiante os planos de publicação de acordo com seu próprio entendimento;

Estou de acordo com seu plano de publicar o índice do Livro de Urântia em volume à parte."

Em 7 de março de 1955 William S. Sadler Jr distribuiu um memorandum dirigido ao Comitê Executivo da Fraternidade Urântia, com cópias colocadas junto ao livro de notas de cada secretário do comitê. Uma vez mais, o papel havia sido adaptado de comunicações escritas e foi lido para o Fórum. Portava o título "Alguns Problemas para uma Nova Organização Religiosa" e começava nestes termos:

"Parece muito apropriado trazer à atenção do Comitê Executivo certos comentários e conselhos sábios, coletados durante algum tempo, sobre os futuros problemas da Fraternidade Urântia e de suas sociedades constituintes.

"É certo que vocês provavelmente sabem que o melhor governo do mundo é aquele que menos governa, e que o propósito último do governo é superar a governança, e que o governo que evita a maior parte do governar é melhor porque deixa o indivíduo livre, permite-lhe suas liberdades e direitos inalienáveis - mas evita que grupos predatórios interfiram com tais liberdades. Quando as pessoas são movidas por propósitos espirituais, elas não mais precisam de um governo, como ocorre em Havona. "A melhor organização é aquela organizada de forma a evitar qualquer outra organização".

Se empreendermos este trabalho sem uma organização teremos, apenas no mundo de fala inglesa, o surgimento de cinqüenta outras organizações, todas reclamando o direito de usar o nome Urântia; cada uma proclamando ser a única verdadeira e original "Fraternidade Urântia". 

"Devemos criar uma organização cujo maior propósito seja evitar outras organizações, e portanto a mais adequada. Criar uma organização que organizará o mínimo e portanto evitará todas outras organizações, com sua tirania e inconveniência e suas influências antagonizantes... Temos uma organização... (ela é organizada) para permitir tanta liberdade quanto possível. Quando chegar o momento em que acharmos que ela pode ser melhorada, já teremos a experiência necessária para fazê-lo.


"Vocês devem cuidadosamente levar em conta a organização que Jesus criou antes de deixar o planeta. Era uma organização destinada a evitar a confusão, a ordenar a justiça, a salvaguardar as maiorias contra minorias. Ele não deixou a hierarquia eclesiástica que cresceu depois. Mas deixou uma simples organização social que podia seguir adiante e evitar a confusão...


"A melhor organização é a que coordena a maior parte enquanto organiza menos".


"Estamos nós preparados para o batismo de alegrias e tristezas que certamente se seguirão à distribuição inicial do Livro de Urântia?


"Podemos realmente prever muito pouco sobre a reação da presente geração aos ensinamentos do Livro de Urântia. Mas podemos reduzir grandemente a nossa perseguição e ridicularização com um exercício razoável de clarividência e sabedoria. Nossos problemas serão grandemente reduzidos se evitarmos qualquer discussão sobre a origem do Livro. Deveremos estar determinados a saber apenas uma coisa: a mensagem perene do Livro".


A Cronologia do Livro de Urântia

Em abril de 1955 William S. Sadler Jr. preparou um texto, "A Cronologia do Livro de Urântia", "para os arquivos do Comitê Executivo", inspirado em "certos comentários e conselhos sábios". 

Sabia-se que esses "sábios dizeres" eram comunicações originais dirigidas aos comissários de contato. Tínhamos ouvido sua leitura em 1951, em sua forma original. Bill havia adaptado a linguagem para consumo "público" e também leu esse documento para o Fórum:

"Vemos o Livro de Urântia como um aspecto da evolução progressiva da sociedade humana. Ele não se assemelha aos episódios espetaculares de uma revolução de época, embora possa aparentemente estar sintonizado para aparecer no início de uma tal revolução na sociedade humana. 

O Livro pertence à era imediatamente seguinte à conclusão da presente luta ideológica. Então chegará o dia em que os homens estarão desejosos de procurar a verdade e a retidão. Quando tiver passado o caos da presente confusão, será mais fácil formular o cosmo de uma nova e melhorada era de relacionamentos humanos. E é para essa melhor ordem de acontecimentos na Terra que o Livro foi proporcionado.

"Mas a publicação do Livro não foi adiada para aquela (possivelmente) algo remota data. A publicação atual do Livro foi proporcionada para que ele esteja disponível para o treinamento de líderes e professores. Sua presença é também necessária para atrair a atenção de pessoas de meios que possam ser assim levadas a oferecer os recursos necessários à tradução para outros idiomas. Vocês que dedicam suas vidas ao serviço do Livro e da Fraternidade mal podem imaginar a importância de suas ações. Vocês sem dúvida vivem e morrem sem compreender plenamente que estão participando do nascimento de uma nova era da religião neste mundo.

"O futuro não está aberto à sua compreensão mortal, mas vocês farão bem se estudarem diligentemente a ordem, o plano e os métodos de progresso, conforme interpretados na vida terrestre de Micael, quando a Palavra se fez carne. Vocês estão sendo atores de um episódio subseqüente, quando a Palavra se faz Livro. Grande é a diferença entre essas dispensações da religião, porém muitas são as lições que podem ser aprendidas com o estudo da era anterior.

"Vocês podem novamente estudar os tempos de Jesus na Terra. Devem cuidadosamente tomar nota de como o reino dos Céus foi inaugurado no mundo. Teria ele evoluído lentamente e se desdobrado naturalmente? Ou veio como uma súbita demonstração de força e com espetacular exibição de poder? Foi evolucionário ou revolucionário?

"Vocês devem aprender a controlar suas almas com paciência. Estão associados a uma revelação da verdade que é parte da evolução natural da religião neste mundo. Um crescimento excessivamente rápido seria suicida. O Livro está sendo dado àqueles que estão prontos para ele, muito antes do dia de sua missão mundial. Milhares de grupos de estudo devem ser criados e o Livro deve ser traduzidos para muitas línguas. Dessa forma o Livro estará disponível quando a batalha pela liberdade do homem estiver finalmente ganha e o mundo for um lugar seguro para a religião de Jesus e a liberdade da humanidade".



As Placas do Livro de Urântia

"Antes de sua morte em agosto de 1939, a Dra. Lena Kellog Sadler havia angariado cerca de vinte mil dólares para o fundo de publicação e essa importância foi utilizada para tipografar e preparar as placas para a impressão do Livro".

"Foram essas placas do Livro de Urântia que constituíram a base para a formação da Fundação Urântia. Essa Fundação, estabelecida sob as leis de Illinois, completou-se em 11 de janeiro de 1950. A primeira Junta de Conselheiros foi: William M. Bales, Presidente, William S. Sadler, Jr, Vice-Presidente, Emma L. Christensen, Secretária, Wilfred C. Kellog, Tesoureiro, e Edith Cook, Secretária-Assistente".

"Soube-se que um dos membros ricos do fórum desejava oferecer cinqüenta mil dólares para a publicação do Livro. Esta oferta foi rejeitada, segundo as instruções recebidas, porque seria preferível dar a todas as partes envolvidas uma oportunidade de contribuir para o fundo de publicação".

"Nesse termos foi feita uma campanha para angariar os US$ 50,000.00 destinados a cobrir as despesas de impressão de dez mil exemplares. A resposta foi imediata. A quantia angariada foi superior a quarenta e nove mil dólares" .


Um Livro de Urântia "Limpo"

Os reveladores se preocupavam em evitar que o Livro se tornasse um meio para o engrandecimento pessoal dos humanos a ele associados. A principal razão para não revelar a identidade da "Personalidade de Contato" é que os Reveladores Celestes não desejam que qualquer ser humano - qualquer nome humano - seja em qualquer momento associado com o Livro de Urântia. 

Eles desejam que essa revelação se sustente por suas próprias declarações e ensinamentos. Estão determinados a conseguir que as futuras gerações tenham o Livro completamente livre de quaisquer ligações mortais, não desejam um São Pedro, São Paulo, Lutero, Calvino ou Wesley. O Livro nem mesmo contém a marca do editor que o trouxe à existência". 
Eles não desejavam que qualquer pessoa obtivesse renome ou dinheiro para si com o Livro de Urântia.

Os Reveladores tinham opiniões definidas a respeito de qualquer coisa que pudesse presumir explicar ou por outro lado obscurecer o Livro. Enquanto o Livro estava sendo preparado para sua publicação inicial, um dos comissários de contato propôs à Comissão Reveladora escrever uma introdução para preparar o caminho para o Livro. Eles rejeitaram essa oferta, comentando: "como poderia uma vela iluminar o caminho de um poderoso feixe de luz?" O comissário mais tarde afirmou: "assim sendo, não escrevi meu livro".


Eles tinham idéias firmes sobre a forma que os documentos deveriam ter. Em janeiro de 1954 Bill Sadler redigiu uma versão simplificada do prólogo e dos primeiros cinco documentos, que ele intitulou: "A Versão dos Gêmeos Alfeu para os Documentos de Urântia". 

Ele leu cada capítulo em sucessivos domingos para a aprovação e encorajamento pelo Fórum. Na semana seguinte anunciou que não podia continuar seu projeto. Os Seres Intermediários o haviam censurado, dizendo-lhe para desistir. Eles não desejavam que uma versão simplificada da revelação competisse com a versão original. "Bill jamais desejou que seus Apêndices fossem publicados; eles eram apenas exercícios mentais seus".

Após a publicação, quando foram apresentadas idéias para mapas, gráficos, auxílios de estudo, brochuras, trabalhos artísticos ou material interpretativo, a resposta padronizada era que os Seres Intermediários não desejavam nada ligado ao Livro, ou com ele associado, que desvalorizasse a revelação. "Eles tinham sido categóricos no sentido de que não houvesse qualquer adendo".

Somente material da mais alta qualidade poderia ser considerado pelos conselheiros e então, se aprovado, publicado separadamente.




Disseminação do Livro de Urântia

O Dr. Sadler escreveu sobre a disseminação do Livro de Urântia:
"No momento da publicação do Livro de Urântia recebemos muitas sugestões a respeito dos métodos que deveríamos empregar no trabalho de distribuição. Essas instruções podem ser resumidas assim:
Estudar os métodos empregados por Jesus para introduzir seu trabalho sobre a Terra. Observar como ele trabalhou discretamente a princípio.
Fomos aconselhados a evitar quaisquer esforços para atingir reconhecimento prematuro e espetacular.
"Entretanto, uma coisa deveria ficar bem clara: nada deverá ser feito para estorvar os esforços enérgicos e entusiásticos de qualquer indivíduo para levar o Livro de Urântia a seus variados contatos e sua associações humanas.

A julgar pela leitura de mensagens anteriores, o tempo para o Livro de Urântia está chegando. Qualquer esforço para artificialmente tornar mais lenta a divulgação ou para suprimir o Livro neste momento o faria perder seu ingresso oportuno na corrente evolucionária."



A Teologia do livro

O livre-arbítrio divino se manifesta no plano-mestre da Criação e na realidade que nos circunda. Mas Deus opera de tal forma que nenhuma personalidade celestial pode interferir no livre-arbítrio de cada um de nós, seja qual for o ato que pretendamos praticar. Quando tomamos uma decisão acertada, o Anjo Guardião do Destino tenta proporcionar-nos condições, no plano social, para sua concretização. O Monitor do Pensamento, por sua vez, a cada noite elabora um curso de ação ideal que nem sempre percorremos no dia seguinte: ele é o espírito dentro de nós, que também atua em nossos sonhos, muitas vezes distorcidos pelo cérebro. Em contrapartida à liberdade nesta vida temos dois deveres principais: cumprir as obrigações terrenas de nosso tempo e lugar e construir o destino de nossas almas. Mesmo nas vidas adiante nos é sempre dada a escolha de prosseguir no caminho da perfeição ou desistir.

O Pai Eterno Mais Que Espírito é a Primeira Fonte e Centro de todas as coisas. Vive na Ilha do Paraíso, a única massa imóvel da Criação, de onde dirige todos os acontecimentos, com o Filho Eterno e o Espírito Infinito. De lá não pode Ele ausentar devido ao equilíbrio que irradia para todos os universos com suas energias mais que pessoais, não compartilhadas nem com o Filho. Ao atuar como Supremo, Sétuplo, Último ou Absoluto no tempo-espaço, o Pai evolui à medida que estende sua presença, quer no mundo físico em estabilização crescente, quer na proporção da sintonia das criaturas com o seu pensamento, à medida que os planetas, sistemas planetários, constelações e universos atingem cada um dos quatro estágios de Luz e Vida. Estes são como o céu na terra: seres humanos se comportando de forma cada vez mais espiritual.


O Criador está em contato com todos nós humanos pelo seu Circuito de Personalidade e presente junto a cada um pelo Monitor do Pensamento, um fragmento pré-pessoal d’Ele mesmo ao lado de nossa mente material, que com ela constrói a alma moroncial durante esta primeira vida e com a qual depois se fusiona e se aperfeiçoa ao longo de 670 vidas posteriores a caminho do Paraíso. Após morrer aqui, evoluímos do primeiro nível moroncial (anímico) até o sexto nível espiritual, em corpo progressivamente mais avançado. Desde que Jesus enviou o Espírito da Verdade em Pentecostes, todos os urantianos de mente normal recebem um Monitor Divino por volta dos seis anos de idade. Mesmo as crianças que morrem antes dessa idade, quando têm potencial de sobrevivência, são levadas para uma creche nos Mundos de Aperfeiçoamento Inicial da Alma, onde esperam o pai e (ou) a mãe sobreviventes. O Filho Eterno, por seu turno, contata-nos pelo Circuito Espiritual e o Espírito Infinito, pelo Circuito de Mente, sempre com o auxílio do Espírito da Verdade. O Pai é amor, o Filho, misericórdia e o Espírito Infinito, ação.

Para possibilitar-nos o entendimento de tal complexidade, inacessível de outra forma, os autores explicam que graças ao Filho Eterno, seu Verbo, o Pai superou as limitações de sua infinidade em eras tão remotas da eternidade que ainda não havia registros escritos na Ilha do Paraíso (uma pré-história, como a nossa). Em certo momento posterior o Pai e o Filho, em pensamento conjunto, criaram o Espírito Infinito e estabeleceram a Trindade Suprema. Nessa era começaram os registros escritos e surgiu, em volta do Paraíso, o bilhão de mundos perfeitos de Havona governados pelos Eternos dos Dias, cada um dos quais com um estilo individual de perfeição. Foi nesses mundos perfeitos que Cristo, filho paradisíaco da primeira ordem (Micael) de criadores de universos, nº 611.121, completou sua capacitação para dirigir Nébadon, na qualidade de Filho Criador Menor.


A Formação de Urântia e a Evolução da Vida

Vista a trajetória das almas aqui desenvolvidas, passemos à formação de Urântia e à seqüência evolutiva da vida até nós. O sol de Monmátia, como vimos, formou-se há 5 bilhões de anos. A Terra, por sua vez, definiu-se como planeta há 2 bilhões de anos, com um décimo de seu tamanho atual. Sua massa restante se completou pela acumulação de meteoros, até um bilhão de anos atrás.

Há 550 milhões de anos, embora a atmosfera estivesse irrespirável para qualquer organismo, as águas já continham o grau de salinidade essencial para a implantação do modelo de vida à base de cloreto de sódio escolhido pelos Portadores de Vida. Foi então implantado o plasma vital do Pai em 3 baías abrigadas então existentes: a eurasiático-africana, a australasiática e a ocidental, englobando a Groenlândia e as Américas. Em 50 milhões de anos a flora marinha primitiva estava bem consolidada e dela se desenvolveu, como sempre ocorre, a vida animal mais primitiva e simples, como as amebas. Há 400 milhões de anos a vegetação começou a subir para a terra, adaptando-se bem à atmosfera rica em carbono e começando a oxigená-la. Por mutação surgiram na água os primeiros animais multicelulares e depois os trilobitas, os primeiros organismos de reprodução sexuada. Em 40 milhões de anos apareceram esponjas simples e crustáceos como camarões, caranguejos e lagostas.

Há 250 milhões de anos, enquanto a paisagem terrestre se cobria de verde, nos mares vinham à existência os peixes, primeiros vertebrados, evoluídos de artrópodes ou crustáceos, alguns com até 9 metros de comprimento – os tubarões são os únicos sobreviventes dessas espécies primordiais. Árvores sem folhas se estendiam amplamente pelos continentes, às vezes em bosques de 30 metros de altura, absorvendo o dióxido de carbono que envenenava o ar e preparando o terreno para os futuros animais terrestres.

“Há 150 milhões de anos começaram os primeiros períodos de vida animal terrestre”, principalmente anfíbios como a rã, que já trazia consigo o potencial para a evolução de seres humanos. Em mais 10 milhões de anos os répteis apareceram completos e deles evoluíram os dinossauros, espécie dominante por 20 milhões de anos. Extinguiram-se depois, mas um tipo deles, carnívoro, pequeno e ágil, por mutação daria origem aos primeiros mamíferos placentários, há 50 milhões de anos. Antes disso, há 90 milhões de anos, as plantas angiospermas haviam surgido no mar e em seguida invadiram os continentes, adiantando a melhora da atmosfera. Ainda antes, há 100 milhões de anos, haviam aparecido em terra as plantas floríferas e a fauna avícola.

Os mamíferos placentários tinham a vantagem da agilidade e da capacidade cerebral superior para se adaptarem às mudanças ambientais. Eram pequenos cavalos, rinocerontes, tapires, esquilos e vários grupos de animais semelhantes aos macacos. Há 40 milhões de anos os mamíferos carnívoros, herbívoros e onívoros dominavam o mundo. Há 30 milhões de anos os antepassados das baleias, golfinhos e focas se adaptaram de volta aos mares. “As formas atávicas da maior parte dos seres vivos já existiam naquela época”.





O Livro de Urântia não é um livro comum e sim - um livro de estudos para a vida inteira. O livro relata a história do universo, do planeta Terra, da implantação e evolução da vida na Terra, sobre o surgimento dos primeiros seres humanos, sobre a evolução da sociedade e sobre a vida e obra de Jesus Cristo.

Com impressionante nível de detalhes, o Livro de Urântia descreve toda uma organização universal que jamais poderia ter sido imaginada, nem mesmo pelos mais criativos autores de ficção. Ele descreve as hierarquias administrativas do nosso universo, assim como a função de cada grupo de seres supra-humanos. Ele não é um livro religioso e nem científico. Talvez o mais correto seria dizer que ele está no meio caminho entre a religião e a ciência. 

É um livro de leitura obrigatória para qualquer pessoa que procura pelas respostas mais fundamentais, e que ainda não as encontrou. O Livro de Urântia exige uma mente aberta para novas possibilidades. As revelações do Livro de Urântia são verdadeiras? A resposta fica por conta de cada um.



"E a consciência de Deus é equivalente à integração do eu com o universo, nos seus níveis mais elevados de realidade espiritual. Apenas o conteúdo espiritual, de qualquer valor, é imperecível. Aquilo que é mesmo verdadeiro, belo e bom não pode perecer, pois, na experiência humana. Se o homem escolher a não-sobrevivência, então o Ajustador sobrevivente conservará, consigo, aquelas realidades nascidas do amor e nutridas pelo serviço. E todas essas coisas são uma parte do Pai Universal. O Pai é amor vivo, e essa vida do Pai está nos seus Filhos. E o espírito do Pai está nos filhos dos seus Filhos – os homens mortais. Quando tudo estiver dito e feito, a idéia de um Pai será ainda o conceito humano mais elevado de Deus."

 Leia O Livro de Urântia online


O LIVRO DE URÂNTIA




Journey Through the Universe - Urantia Book




FONTE:http://www.elub.com.br/elubsite/

http://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia

http://www.sgi.org.br/religioes/quem-escreveu-o-livro-de-urantia/

http://www.orbum.org/o-livro-de-urantia-e-seu-conteudo/

http://carmenarabela.wordpress.com/livro-de-urantia-resumo/




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