Projeção Astral e Autoconhecimento - introdução
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Projeção Astral e Autoconhecimento - introdução




Caro(a) leitor(a), vamos falar de uma experiência que todo ser humano tem, portanto eu e você temos. Vamos falar da experiência fora do corpo, (ou viagem extrafísica, viagem astral, extracorpórea, desdobramento e até projeção astral). O nome do fenômeno pouco importa, o que vale é que o fenômeno em si existe, acontece toda vez que você dorme e que não é coisa do além, nem perigosa. Pelo contrário, todo mundo deveria ter conhecimento disso e praticar conscientemente. Pouquíssimas pessoas conseguem se conscientizar das experiências. Com prática e conhecimento é possível adquirir controle e chegar ao nível do autoconhecimento, saber das vidas passadas, voar, atravessar paredes (!) e tantas outras possibilidades. Duvida? Bem, leia os próximos parágrafos e irás descobrir. Vamos adotar aqui a denominação PROJEÇÃO ASTRAL.

Durante os próximos posts estarei reproduzindo conteúdos extraídos do site www.divinaciencia.com. No entanto, farei com as devidas observações, algumas interferências no texto original, ora tecendo comentários, ora citando algumas experiências -minhas inclusive- ou inserindo algumas figuras ilustrativas quando for o caso. Você pode ficar à vontade para ir diretamente à fonte citada e seguir por lá mesmo o curso. 

As edições estarão identificadas pela cor azul.



Introdução

Antes de iniciarmos o curso propriamente dito gostaríamos primeiramente de dar a você nossas boas vindas e dizer algumas palavras sobre este curso.

Se você se interessou por fazer este curso sem dúvida alguma é porque algo dentro de você, de alguma forma, está lhe dizendo que você precisa mudar, que precisa conhecer algo novo que o leve a conhecer uma nova e surpreendente realidade.

Exagero? Pode ter certeza que não caro amigo ou amiga.

Existe de fato uma outra realidade que lhe mostrará um sentido totalmente novo para a vida, por certo muito diferente deste que aprendemos a conhecer e aceitar desde cedo, de apenas nascer, crescer, lutar para sobreviver, reproduzir-se, envelhecer e morrer.

Como poderá ver, no decorrer do curso serão abordados temas que a primeira vista parecerão um pouco estranhos.


Isso é perfeitamente compreensível, especialmente quando consideramos o fato de que não fomos educados para esse tipo de conhecimento e que, muitas vezes, fomos ensinados justamente para aceitar o oposto disso.

Você poderá comprovar por si mesmo tudo o que é ensinado neste curso. Muitas pessoas fizeram e continuam a fazer isso, pois o que aprenderá será para toda sua vida.

Porém é necessário praticar com continuidade o que será ensinado. Não espere conseguir comprovar algo e obter resultados acomodando-se em apenas ler textos e acumular informações.

Também gostaríamos de enfatizar que não temos a intenção de convencer ninguém de nada, mas de simplesmente disponibilizar informações para os que estão realmente interessados em obtê-las.

Dito isso, fazemos votos de que você aprecie e aproveite ao máximo este breve curso, que nada mais é que uma porta de entrada para esta nova realidade, mas que necessariamente precisa ser transposta.

Um grande abraço
Equipe Divina Ciência.



LIÇÃO 1
O que morre em nós e o que não morre

Somos muito mais do que apenas podemos ver e tocar fisicamente.

A anatomia do ser humano vai muito além da parte física, fato que não era ignorado pelas antigas e sábias formas de medicina egípcias, chinesas, indianas entre outras.

Para a perfeita compreensão dos temas tratados no curso, iremos falar um pouco sobre os corpos ou veículos que formam o conjunto do ser humano, assim como o que anima ou dá vida a esses veículos.

O gráfico abaixo nos mostra precisamente isso:
 
 

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Veja este outro gráfico (os outros corpos são sutis e não visíveis, encaixando-se uns sobre os outros de forma perfeita. Imagine como aquela famosa boneca russa, a matrioshka).

   

Corpo físico é nosso corpo de carne e osso e é o veículo com o qual nos expressamos no mundo físico.

Esse corpo está sujeito ao tempo, isto é, se deteriora com o passar do tempo e portanto chega o dia em que cessam suas funções biológicas e o metabolismo.

É a morte desse veículo.  

Corpo vital é a parte tetradimensional do corpo físico, ou seja, é um correspondente intimamente ligado ao corpo físico que porém não é visível ao olho humano.

O corpo vital também é conhecido como aura, corpo etérico ou ainda, no oriente, lingan sarira.

É esse corpo que dá vitalidade e calor ao corpo físico e, quando começa a se deteriorar (pois também está sujeito ao tempo) o corpo físico seguramente irá pelo mesmo caminho. Quando da morte do corpo físico o corpo vital também se desintegra.

Corpo astral é o veículo com o qual nos expressamos no mundo astral ou mundo dos sonhos.

Este veículo não está sujeito ao tempo, não morre e nem se desintegra quando ocorre a morte física.

Este corpo é ligado ao corpo físico pelo cordão de prata, também chamado de fio da vida e, no oriente, de Antakarana. É um fio de energia que somente é rompido no momento da morte física.

Com o corpo astral podemos atuar conscientemente fora do corpo físico e visitar os diversos lugares do mundo astral ou mesmo do físico. É o que se conhece por desdobramento astral, projeção astral, sonho lúcido, etc., o que, aliás, será tratado com detalhes no decorrer deste curso.

Corpo mental é o veículo com o qual nos expressamos no mundo mental, que também se encontra na quinta dimensão, por isso assim como o corpo astral não morre nem se desintegra quando ocorre a morte física. O corpo mental está relacionado aos nossos pensamentos e funcionalismos cerebrais.

Acima citamos os veículos ou corpos que possuímos.

Abaixo veremos o que anima esses veículos, o que realmente somos internamente.
Essência (espírito), consciência ou alma é de fato o que temos de mais nobre. É uma parte divina que se expressa nas diferentes dimensões através dos veículos acima citados. No oriente a Essência é também  conhecida por Budhata.

É o que realmente somos, mas infelizmente está demasiada adormecida e aprisionada em nossos muitos defeitos psicológicos (que também podemos chamar de eus) e dificilmente consegue se expressar.

A essência (o espírito) é imortal.

Em uma criança recém-nascida a Essência se expressa livre dos defeitos psicológicos, o que torna essas crianças belas, inocentes e adoráveis.

Infelizmente, com o passar dos anos, a Essência volta a ser aprisionada nos eus, e aquela beleza espontânea vai se acabando.

Quando dizemos que a Essência volta a ser aprisionada, nos referimos ao fato de que quando nascemos estamos na verdade vindo de uma existência anterior, na qual a Essência já estava aprisionada pelos defeitos psicológicos. Veremos isso com mais profundidade nas lições seguintes.

Ego é o conjunto de todos os nossos defeitos psicológicos, também chamados de eus ou detalhes do ego. Apesar de ser de natureza inumana também é o que somos.

Como a Essência aprisionada dificilmente se expressa, quem atua em nós quase na totalidade do tempo é o ego.

No gráfico anterior vimos que temos:
 
 

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• 3% de Essência livre (porém adormecida)
• 97% de Essência aprisionada nos diferentes eus

Os eus são como muitas pessoas vivendo dentro de nós, cada qual com suas vontades, opiniões, desejos, pensamentos, etc. Cada uma dessas “pessoas” luta pela supremacia, para ser o comandante da máquina humana.

Seria como se a máquina humana fosse um navio tripulado por muitas pessoas, as quais estão constantemente lutando entre si para ser o comandante e pilotar o navio.

O ego é pluralizado, é o conjunto de muitíssimos eus ou defeitos psicológicos que foram criados e são alimentados por nós mesmos.

O ego não morre quando ocorre a morte do corpo físico, segue vivendo na quinta dimensão. Quando a essência retorna em um novo corpo físico o ego torna a se reincorporar neste novo organismo e continua mantendo a essência adormecida e aprisionada.

Não há nada de divino ou superior no ego. Sem sombra de dúvida o ego é a causa de nossos sofrimentos, inconsciência e limitações.

Felizmente o ego pode ser eliminado de nós e por nós mesmos, de forma voluntária e consciente.


LIÇÃO 2
Projeção astral I – primeiros passos.

Nesta lição vamos começar a conhecer e entender um fenômeno que é algo natural do ser humano e que ocorre conosco sempre que adormecemos.

Trata-se da projeção ou desdobramento astral, que também é conhecido como viagem astral ou ainda sonho lúcido.

A despeito de a pessoa aceitar isso ou não, ter consciência disso ou não, o fato é que esse fenômeno tem nos acompanhado desde que nascemos.

A motivo de estudarmos esse tema é o fato de que podemos desenvolver a capacidade de ter controle sobre a projeção astral.

E qual a vantagem de se ter controle sobre a projeção astral?

Como vimos na lição anterior, nós possuímos um corpo astral e esse corpo é o veículo utilizado para a nossa manifestação no mundo astral.

Isso significa que se tivermos controle sobre a projeção astral poderemos atuar conscientemente no mundo astral, um mundo totalmente novo, onde o tempo não existe, e que guarda muitos segredos sobre nós mesmos, sobre o destino, sobre os mistérios da vida e da morte, do Universo e de toda a criação.

Podemos também dizer que tudo o que existe no físico existe também no astral, mas nem tudo que existe no astral existe no físico.

Para começar veremos como e porque ocorre o processo da projeção astral inconsciente.

Todo ser humano necessariamente precisa dormir para que o organismo descanse e seja revitalizado para recuperar as energias gastas nas atividades normais do dia a dia.

Por esse motivo é impossível uma pessoa permanecer muito tempo sem dormir. O corpo físico precisa ser revitalizado para que continue a funcionar.

Um exemplo muito comum disso é o caso de pessoas que, pela necessidade inadiável de revitalização do corpo físico, adormecem ao volante de um veículo sofrendo e causando graves acidentes.

O corpo vital é o responsável pela revitalização do corpo físico. Mas para que o corpo vital
desempenhe sua função é necessário haver a separação ou desdobramento do corpo astral. Assim, ao adormecermos, literalmente saímos do corpo físico “vestidos” com o corpo astral.

O problema é que por estarmos com a consciência adormecida, não nos damos conta deste processo, e por isso para nós tudo se passa como nada se passasse.

Quando retornamos ao corpo físico e acordamos, depois de ter decorrido o tempo suficiente para o organismo ser revitalizado, normalmente recordamos apenas de fragmentos de sonhos.

Evidentemente que a clareza e a intensidade com que as recordações são trazidas do mundo astral podem variar muito de pessoa para pessoa.

Algumas conseguem recordar de muitos detalhes e outras podem simplesmente acordar sem lembrar de absolutamente nada.

Nesta lição vimos uma introdução sobre o fenômeno da projeção astral.

Na próxima lição sobre este tema iremos nos aprofundar um pouco mais e aprenderemos como conseguir experiências astrais conscientes, ter consciência de que estamos no mundo astral e ter controle sobre nosso sonho, o que sem dúvida aumenta enormemente nossas possibilidades.


LIÇÃO 3
Os sete centros da máquina humana

Nesta lição veremos algo sobre os sete centros que controlam a máquina humana. Este tema é simples porém importantíssimo, e compreendê-lo é fundamental para entender os temas que virão e, principalmente, para colocar em prática as técnicas de autoconhecimento e mudança interior.

É bom também ter em conta que este tema não tem relação alguma com os sete chacras principais do ser humano, pois os chacras são algo totalmente distinto dos centros que tratamos nesta lição.

Nosso corpo possui determinados centros de controle que são responsáveis por exercer determinadas funções físicas e psicológicas. São sete os centros que controlam a máquina humana, sendo dois centros superiores e cinco inferiores.

Os dois centros superiores, que são o emocional superior e o mental superior, estão como “desconectados” do ser humano comum e corrente, fato devido à nossa condição psicológica e espiritual tão limitada.

O ser humano tem espantosas possibilidades de desenvolvimento interior, a ponto de conseguir ter uma ordem perfeita dentro de si, com todos os cinco centros perfeitamente equilibrados e harmoniosamente “conectados” aos outros dois centros superiores.

Uma criatura assim tem total domínio sobre si mesma, é senhor de seus processos psicológicos e de suas emoções.

Os cinco centros inferiores todos os seres humanos os possuem, pois são indispensáveis à nossa existência.

Cada centro trabalha com o tipo de energia que lhe corresponde e o uso excessivo, que na verdade podemos chamar de abuso, de qualquer um dos centros esgota uma pessoa, podendo mesmo levá-la a um colapso de suas funções, o que modernamente é chamado de stress.

Estes centros são os seguintes:

• Centro intelectual: localizado no cérebro este centro trabalha com a energia mental, e é responsável pelos processos do raciocínio e do pensar. Quando uma pessoa, por exemplo, está estudando ou raciocinando para resolver um problema, está utilizando energia do centro intelectual.

• Centro motor: localizado na parte superior da coluna vertebral (base do crânio), este centro controla os movimentos que fazemos. Por isso uma lesão na coluna pode comprometer seriamente o controle dos movimentos do corpo.

• Centro emocional: é um único centro de controle que porém é formado por dois pontos que se localizam um no coração e outro no plexo solar (região do umbigo), e este centro trabalha com a energia emocional. Talvez você já tenha reparado que diante de certos acontecimentos em nossa vida, às vezes sentimos uma sensação esquisita no coração ou um certo “frio na barriga”. Repare que essas sensações são perceptíveis justamente nos pontos que formam o centro emocional.

• Centro instintivo: este centro está localizado na base da coluna vertebral, e controla os instintos naturais do ser humano como o instinto de sobrevivência, instinto materno, instinto sexual, etc.

• Centro sexual: localizado nos órgãos sexuais trabalha com a energia sexual, que é a energia mais poderosa de todas.
Infelizmente devido aos nossos já conhecidos defeitos psicológicos, também chamados de ego, estes centros não trabalham corretamente, o que causa o mau funcionamento físico e psicológico da máquina humana.

Isso como conseqüência traz enfermidades de todo tipo.

O ego atua nestes centros a cada instante, abusando da energia destes centros, desgastando e controlando a máquina humana. O mais incrível de tudo é que ninguém sequer suspeita do que está ocorrendo em si mesmo, em seu próprio mundo interior, físico e psicológico. Apenas sofre as consequências sem saber as causas.

Mas a partir de agora isso começa a mudar.

Como podemos comprovar a atuação dos defeitos psicológicos em nós?
Existe em nós um sentido que está atrofiado pelo desuso. Trata se da Auto-observação.

Com esse sentido podemos perceber a atuação dos defeitos psicológicos em cada centro e, percebendo isto, podemos eliminá-los através do que chamamos morte psicológica, também conhecida como morte mística ou ainda morrer psicológico.

Os temas da Auto-observação e da Morte psicológica serão explicados em detalhes nas próximas lições do curso, e são imprescindíveis para o auto-conhecimento e a mudança interior.


LIÇÃO 4
O sentido da Auto-observação

Nesta lição aprenderemos sobre um precioso sentido que todos possuímos, mas que infelizmente, pelo seu total desconhecimento e conseqüente desuso, está atrofiado.

Felizmente, conforme vamos voltando a usar este sentido, este vai novamente se desenvolvendo e é como se fossemos abrindo gradualmente uma janela em nós mesmos, a qual por muito tempo permaneceu fechada e agora permite que um pouco de luz entre e ilumine nosso mundo interior, e dessa forma vamos conseguindo enxergar pouco a pouco tudo o que ali existe.

Conforme mais exercitamos este sentido mais a janela se abre e conseqüentemente mais luz entra, e assim vamos enxergando cada vez mais e mais coisas que até então estavam ocultas e que nem remotamente suspeitávamos que existiam.

Esse sentido é chamado de auto-observação e compreender este tema é básico e fundamental. Não é possível nos conhecermos a fundo sem utilizar o sentido da auto-observação.

Mas afinal, o que vamos observar em nós?

Através da auto-observação iremos ver e sentir o que se passa nos centros da máquina humana, nos cinco centros inferiores que estudamos na lição anterior.

E como veremos nesta lição, nestes centros a todo instante algo está ocorrendo, e na maioria das vezes sem nosso conhecimento e muito menos consentimento.

E como fazer a auto-observação?

Não há uma técnica para se fazer a auto-observação. Simplesmente, conhecendo quais são os centros da máquina humana (intelectual – motor – emocional – instintivo – sexual), passamos a observá-los, ou seja, dirigimos nossa atenção para estes centros a fim de percebermos quais sentimentos e pensamentos estão se manifestando ali.

Para isso não é necessário parar de fazer o que estamos fazendo, seja em casa, no trabalho ou em qualquer lugar que se esteja.

Praticando a auto-observação você verá que este sentido nos permite ver e sentir extraordinariamente o que se passa dentro de nós e, ao mesmo tempo, ter total atenção no mundo exterior e ao que estamos fazendo. Na verdade, como a prática lhe mostrará, se consegue ter muito mais atenção e concentração no que estamos fazendo quando estamos em auto-observação.

Agora que já estamos com nossa atenção dirigida para nossos centros, devemos observar o que está ocorrendo ali, sejam pensamentos ou sentimentos.

Conforme vimos na lição anterior, os defeitos psicológicos atuam nos centros da máquina humana, nutrindo-se da energia destes centros e causando muitos malefícios físicos e psicológicos.

Quando dizemos atuam, isso significa que provocam, dependendo do centro e da natureza do defeito psicológico, certos tipos de pensamentos, sentimentos, etc., às vezes incrivelmente amargos e dolorosos o suficiente para causar um profundo sofrimento.

A título de exemplo, relacionamos abaixo o que podemos observar de mais comum em cada um dos cinco centros da máquina humana:

Centro Intelectual: pensamentos mórbidos e negativos, para com você mesmo e para com as outras pessoas, como a ira, a luxúria, a inveja, a cobiça, a desonestidade, a traição, o roubo, a maledicência, etc.

Devemos também observar como os pensamentos mudam rapidamente.

Pensamos a maior parte do tempo nas coisas que fizemos ou que vamos fazer, no que vimos na televisão, o que deveríamos ter falado ou vamos dizer a fulano, enfim uma sucessão de pensamentos sem controle e normalmente ligados ao passado ou ao futuro. Toda essa confusão de pensamentos e imagens mentais são também causadas pelos defeitos psicológicos e podem desgastar muito uma pessoa.

Centro Motor: basicamente neste centro o que podemos observar são movimentos feitos mecanicamente, de forma automática, sem ter atenção sobre eles. Um exemplo clássico é quando dirigimos um carro e ao mesmo tempo estamos pensando em várias outras coisas e, no entanto, continuamos a trocar as marchas, acelerar, frear, etc., tudo feito de forma automática.

Agora podemos nos perguntar:

Por que uma pessoa ultrapassa um sinal vermelho sem se dar conta e provoca um acidente?

Por que uma pessoa atravessa a rua sem perceber que um carro está vindo em sua direção e é atropelada?

Essas coisas só acontecem porque as pessoas não estão conscientes de seus movimentos, de seu centro motor. Precisamos nos esforçar por fazer os movimentos com atenção.

Centro emocional: emoções negativas de todo o tipo como o ódio (ainda que sutilmente disfarçado), a inveja, o medo (não importa do que seja), a angústia, a ansiedade, a impaciência, o apego a coisas e pessoas, preocupações, sentimentos exagerados, etc.

Um mesmo defeito psicológico pode atuar, por exemplo, primeiro no centro emocional, depois no centro intelectual e em seguida no centro motor.

Por exemplo, quando alguém diz algo que não gostamos.

Ficamos bravos (centro emocional) e logo pensamos em reagir ou ficamos pensando em muitas coisas que deveríamos ter falado, feito, etc. (centro intelectual).

Podemos ficar mais identificados ainda com a situação e fazer gestos ou mesmo brigar.

Observe neste exemplo que toda a máquina humana foi controlada pelo ego como se fosse uma marionete, passando a controlar primeiramente o centro emocional, depois o intelectual e por fim o centro motor.

Se estivermos em auto-observação veremos que isso acontece a todo o momento.

Centro Instintivo: neste centro o que observamos é o exagero ou abuso de certos instintos naturais.

Vejamos por exemplo o instinto materno, que faz com que naturalmente uma mãe zele pela sobrevivência de seu filho. O abuso deste instinto seria expresso na forma de uma super-proteção por parte da mãe, fazendo com que ela cuide e se preocupe exageradamente com seu filho, mesmo quando este já possui idade suficiente para cuidar de si mesmo.

Mais comum é o abuso do instinto de sobrevivência, que entre outras coisas, nos diz que devemos nos alimentar para sobreviver. Neste caso os defeitos psicológicos atuam fazendo com que a pessoa se alimente em demasia, comendo muito mais do que necessita para sobreviver. É o conhecido defeito da gula.

Centro sexual: abuso das energias sexuais. A energia criadora do sexo é infinitamente a mais poderosa que possuímos e que o ego gasta bestamente vendo filmes, cenas, anúncios, explicita ou implicitamente pornográficos ou imorais, pensamentos mórbidos, conversas desonestas, etc.

O abuso das energias sexuais leva, cedo ou tarde, à impotência sexual.

No começo conseguimos nos auto-observar muito pouco, talvez algumas vezes por dia apenas.

Isso varia de pessoa para pessoa, depende do quanto está atrofiado este precioso sentido. Porém, com a prática, esse tempo de auto-observação vai gradualmente aumentando e passamos a nos autoconhecer cada vez mais, jogando mais luz em nosso interior e vendo como realmente somos interiormente.

E quando estamos em auto-observação e percebemos a atuação de algum defeito psicológico, o que fazer para que este seja eliminado?

No decorrer do curso aprenderemos, como já mencionado na lição anterior, a técnica do morrer psicológico, através da qual podemos eliminar cada defeito psicológico que conseguimos perceber atuando em nós.

Por isso desde já pratique muito a auto-observação, exercite e desenvolva este sentido porque dele dependerá sua mudança interior.

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