Projeção Astral e Autoconhecimento - parte 4
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Projeção Astral e Autoconhecimento - parte 4


  
 


LIÇÃO 13
O despertar da consciência

Nesta lição falaremos sobre o despertar da consciência, o qual juntamente com os temas do autoconhecimento e da mudança interior, vem a ser um dos tópicos principais do curso.

Vamos estudar inicialmente os seguintes textos de Samael Aun Weor:

Toda a humanidade vive em um sono profundo (também conhecido como Matrix, ou barreiras de frequência).

“Todo ser humano pode chegar à experiência da realidade. Todo ser humano tem direito às grandes vivências do espírito, a conhecer os reinos e nações das regiões moleculares e eletrônicas.

Todo aspirante tem direito a estudar aos pés do Mestre, a entrar pelas portas esplêndidas dos Templos de Mistérios Maiores, a conversar com os brilhantes filhos da aurora do Maha-Manvantara da criação face a face.

Contudo, tem-se que começar por despertar a consciência.

É impossível estar despertos nos Mundos Superiores se aqui neste mundo celular, físico, material, o aspirante está adormecido. Quem quiser despertar a consciência nos mundos internos, deve despertar aqui e agora, neste mundo denso.

Se o aspirante não despertou consciência aqui neste mundo físico, muito menos nos mundos superiores.

Quem desperta consciência aqui e agora, desperta em todas as partes. Quem desperta consciência aqui neste mundo físico, de fato e por direito próprio, fica desperto nos Mundos Superiores.

O primeiro que se necessita para despertar consciência é saber que se está adormecido.

sso de compreender que se está adormecido é algo muito difícil, porque normalmente todas as gentes estão absolutamente convencidas de que estão despertas.

Quando um homem compreende que está adormecido, inicia então o processo do autodespertar.

Estamos dizendo algo que ninguém aceita.

Se a qualquer homem intelectual se lhe dissesse que está adormecido, podeis estar seguro de que poderia ofender-se. As pessoas estão plenamente convencidas de que estão despertas.

As pessoas trabalham adormecidas, sonhando... manejam carros adormecidas, sonhando... casam-se adormecidas, vivem adormecidas, sonhando... e não obstante, estão totalmente convencidas de que estão despertas.

Quem quiser despertar consciência aqui e agora, deve começar por compreender os três fatores subconscientes chamados: identificação, fascinação e sonho.

Todo tipo de identificação produz fascinação e sonho.

Nós vamos andando por uma rua, de repente se encontra com as turbas que vão protestar por algo ante o palácio do senhor Presidente. Se não está em estado de alerta (auto-observação) identifica-se com o desfile, mescla-se com as multidões, fascina-se e a seguir vem o sonho: grita, lança pedras, faz coisas que em outras circunstâncias não faria, nem por um milhão de dólares.

Olvidar-se de si mesmo é um erro de incalculáveis consequências. Identificar-se com algo é o cúmulo da estupidez porque o resultado vem a ser a fascinação e o sonho.

É impossível que alguém possa despertar consciência se se deixa fascinar, se cai no sonho."

Já vimos em lições anteriores que nossa constituição psicológica de um modo geral é:
• 3% de Essência livre, porém adormecida.
• 97% de Essência adormecida aprisionada nos defeitos psicológicos.

Isto significa que não temos absolutamente nada de consciência desperta, que vivemos adormecidos todo o tempo. Mas podemos indagar:

Como posso estar adormecido se agora estou lendo este texto, se posso operar o computador, fazer os afazeres domésticos, etc?

Primeiramente precisamos entender as grandes diferenças entre consciência desperta e adormecida.

A primeira grande diferença é que uma pessoa desperta é autoconsciente, isto é, percebe todos seus processos internos. Isso significa que ela permanece em auto-observação continuamente, que não se identifica com as coisas e fatos externos.

Obs: “Identificar-se” no contexto do curso significa não estar em auto-observação. Quando uma pessoa não está em auto-observação necessariamente ela está identificada com algo, seja externo (objeto, fato, etc.) ou interno (pensamentos ou emoções).

Quando uma pessoa desperta consciência, ela desperta aqui no mundo físico e também nas outras dimensões da natureza, como por exemplo no mundo astral.

Por isso uma pessoa de consciência desperta não necessita praticar técnicas para se projetar em astral, ela naturalmente se projeta no momento que desejar, percebe como ocorre todo o processo do desdobramento astral e tem total controle sobre si mesma em qualquer dimensão que esteja.

Uma pessoa de consciência desperta consegue recordar sem esforço as suas existências anteriores, assim como conhecer também seu próprio destino, ter percepções e faculdades extraordinárias e ainda muito mais.

E uma pessoa de consciência adormecida, o que lhe ocorre?

Vamos fazer uma analogia em relação ao que vimos nos parágrafos acima.

Uma pessoa de consciência adormecida não é autoconsciente, isto significa que não consegue ou tem dificuldades em permanecer em auto-observação.

Uma pessoa que não despertou do sono da consciência está adormecida aqui e em todas as dimensões da natureza.

Temos o exemplo da projeção astral, que necessitamos utilizar certas técnicas para conseguirmos estar conscientes no mundo astral, onde na maior parte do tempo estamos adormecidos, simplesmente sonhando.

E se estamos adormecidos e sonhando no mundo astral é porque estamos adormecidos e sonhando aqui no mundo físico também, ou seja, não temos as percepções que uma pessoa desperta tem.

Por isso não é à toa que cometemos muitos erros, já que agimos, tomamos decisões, etc. com a consciência adormecida.

Quanto mais adormecida esteja a consciência, mais passíveis de cometer erros estamos.

Quanto mais adormecida esteja a humanidade em geral, mais veremos atos de violência, guerras, barbáries, etc.

Se os seres humanos tivessem pelo menos um pouco de consciência desperta as guerras seriam totalmente impossíveis.

Na verdade só a prática pode realmente nos mostrar e fazer entender essas diferenças. Também é importante ter em conta que a natureza não dá saltos, e que o processo do despertar da consciência é lento e gradual como o crescer de uma árvore, e requer esforço contínuo para isso.

E como fazer para despertar a consciência?

Praticando o que aprendemos até agora, especialmente a auto-observação e a morte psicológica, e também o que iremos aprender na próxima lição: a meditação.

A morte psicológica e a meditação são os meios definitivos para o despertar da consciência.


LIÇÃO 14
A Meditação

Nesta lição aprenderemos, de uma forma bem simples e objetiva, como praticar a meditação e quais os enormes benefícios que podemos ter praticando-a regularmente.

Na lição anterior vimos algo sobre o que é o despertar da consciência, e as grandes diferenças que existem entre ter a consciência desperta e adormecida. Vimos também que os meios efetivos para o despertar da consciência são a prática da morte psicológica e da meditação.

Aqui está então o principal objetivo de praticarmos a meditação: despertar nossa consciência, o que por si só nos faz pessoas totalmente diferentes do que somos, com diferentes capacidades, objetivos e percepções.

A prática da meditação remonta a tempos antiquíssimos e está representada em todas as grandes religiões do mundo como o budismo, hinduísmo, cristianismo, sufismo, judaísmo, taoísmo, etc.

Também a moderna Psicologia tem estudado e atestado que são muitos os benefícios advindos da prática da meditação.

A prática da meditação

Primeiramente devemos escolher um local silencioso, arejado e limpo. O quarto de dormir é o ideal.

Depois devemos nos acomodar em uma posição confortável, na qual seja possível permanecer por um bom tempo sem se mover.

Pode-se se sentar com as pernas cruzadas ao estilo oriental ou deitar-se com a barriga para cima, as pernas esticadas e os pés unidos.

Após isso deve-se fazer o relaxamento de todo o corpo, e para isso usaremos a técnica que já vimos nas primeiras lições deste curso.

Feito isso, iremos utilizar o método descrito abaixo e passar a praticar a meditação propriamente dita.

Ao praticar a meditação entenda que seu único objetivo deve ser silenciar a mente, parar com sua agitação e com a sucessão de pensamentos que normalmente ocorre.

Quando se consegue alcançar o silêncio absoluto da mente, ou seja, a ausência total de pensamentos, é que experimentamos o Vazio Iluminador, o êxtase místico, a liberdade da alma.

Quanto mais se pratica a meditação mais a mente vai se aquietando, e mais perto estaremos de alcançar o Vazio Iluminador.

Não se preocupe em saber como deve ser o Vazio Iluminador ou qualquer coisa do tipo.

Concentre-se apenas na técnica de meditação que você estiver fazendo.

Seu objetivo deve ser apenas silenciar a mente, nada mais. O demais virá por acréscimo.

A mente é como um animal selvagem que precisa ser domado para obedecer.

Inclusive isto é simbolizado na passagem bíblica na qual o grande mestre Jesus entra em Jerusalém montado sobre o asno, o burrico.

Se quisermos entrar na Jerusalém celestial, nas dimensões superiores da natureza, devemos montar, domar e controlar o asno, ou seja, a mente.

Os koans

Um koan é uma frase enigmática que tem como objetivo propor um problema à mente que ela não consegue resolver.

Dessa forma fazemos com que a mente se canse procurando uma resposta que ela não pode encontrar, uma vez que a resposta para um koan está além da mente, em um nível superior.
Conforme a mente vai se cansando ela vai também se aquietando até ficar em completo silêncio.

Esse é o objetivo do koan: silenciar a mente e ao mesmo tempo atrair levemente o sono. Quando adormecemos, mesmo que por um breve instante, com a mente em silêncio, é que vivemos a experiência mística.

Pode-se escolher um dos seguintes koans para praticar a meditação:
"Quem é aquele que está só no meio de dez mil coisas?"
"Se tudo se reduz à unidade, a que se reduz a unidade?"

Também podemos usar um outro koan, nos concentrando e imaginado a seguinte situação:

Existe um profundo abismo e na beira deste uma grande árvore está plantada. Essa árvore possui um longo galho que cresceu de tal forma que sua ponta se projetou vários metros sobre o abismo.

Agora imaginamos que na ponta deste galho está amarrada uma corda e na outra ponta da corda está você, com as mãos e pés firmemente amarrados de forma que é impossível soltá-los, e apenas se segurando à corda com os dentes. Então pergunte à mente:

Como faço para sair vivo desta situação sem nenhuma ajuda?

Então o que fazemos é lançar qualquer uma dessas perguntas à mente e ordenar que responda.

Depois de lançar o koan para a mente responder deve-se concentrar esperando a sua resposta, como se estivesse olhando dentro da mente à espera da resposta que ela está obrigada a trazer.

Dessa forma, mantemos a mente “pressionada” a trazer a resposta até ela ir se cansando e ficando em silêncio.

A mente é claro, tenderá a não obedecer, a trazer respostas erradas (pois ela não conhece a resposta para um koan) ou desviar para outros pensamentos.

Por isso deve-se insistir para que ela obedeça e traga a resposta para o koan.

Se a mente insiste em desviar para outros pensamentos seja imperativo com ela dizendo mentalmente:

- Fora! Não é isso que estou procurando!

Em seguida volta a se concentrar esperando a resposta.

Lembre-se: qualquer resposta trazida pela mente estará errada, pois ela jamais pode conhecer algo que está além dos afetos e da mente.

Cada pessoa deve praticar a meditação (ou qualquer outra prática) respeitando seus limites, ou seja, começar praticando por pouco tempo e, gradativamente, ir aumentando o tempo da prática.

Se forçar a concentração por longo tempo logo de início, pode ser que ocorram dores de cabeça ou mesmo tontura.

É importante que se pratique essas técnicas com continuidade, preferencialmente todos os dias, pois é dessa forma que se obtém resultados.

Boas experiências!


LIÇÃO 15
Drogas e alcoolismo – eliminação radical do vício

Nesta lição vamos aprender sobre os perigos e os danos ocultos que fazem o consumo de álcool e de substâncias entorpecentes.

Também veremos que qualquer tipo de vício pode ser curado radicalmente. Quando dizemos curar radicalmente estamos nos referindo a eliminar as causas psicológicas do vício, o que é muito diferente de apenas, como normalmente ocorre, reprimir o vício, o que deixa a pessoa vulnerável a recaídas.

O vício.

Qualquer tipo de vício é devido aos nossos defeitos psicológicos, nossos eus.
Esses eus se mantêm vivos e alimentam-se cada vez que cedemos ao vício, seja fumando um cigarro, ingerindo álcool ou utilizando algum outro tipo de entorpecente ou substância alucinógena.

Embora não seja especificamente tratado aqui, outros vícios como o jogo, a prostituição, o fumo, etc., têm a mesma causa, efeito e solução.

O mais grave é que sempre que é alimentado o ego vai ficando mais forte e com isso tem maior poder de controle sobre o viciado, agindo em sua psique e sobre seu organismo, obrigando essa pobre pessoa a voltar a cair no vício e assim tornar a alimentar esse defeito.

É fácil concluir que isso vai se tornando uma “bola de neve”, um problema que inicialmente era pequeno se transforma em algo totalmente sem controle.

Por esse motivo é que as pessoas tornam-se viciadas apenas experimentando poucas quantidades no inicio, pois crêem que podem largar o vício tão logo queiram. Isso é um grande erro, pois mesmo com essas pequenas quantidades o defeito psicológico já é criado e alimentado e, muito lentamente, vai se robustecendo e evolvendo sua vítima até que tenha o controle sobre essa pessoa.

Quando a pessoa se dá conta do problema o vício já está muito forte.

O álcool.

O vício do álcool traz terríveis conseqüências para o viciado. Além dos conhecidos malefícios que vão desde cirrose à alucinação e loucura, o álcool também é desastroso para a parte espiritual, pois possui o poder de reviver os defeitos psicológicos que já foram eliminados através da morte psicológica.

O mais perigoso é que o álcool é tratado como algo sociável, sempre presente em reuniões, festas, comemorações e até mesmo dentro dos lares, sem distinção de classe social ou cultural.

Por toda parte se infiltra muito sutilmente o vício do álcool.

Com isso vemos a cada ano as pesquisas indicarem que a idade média para a ingestão da primeira dose de bebida alcoólica pelos jovens é cada vez menor.

A seguir transcrevemos alguns trechos do livro O Mistério do Áureo Florescer:

“Resulta palmário e manifesto que o álcool tende a eliminar a capacidade de pensar independentemente, já que estimula, fatalmente, a fantasia, e de julgar serenamente, assim como debilita, espantosamente, o sentido ético e a liberdade individual.

Os ditadores de todos os tempos, os tiranos não ignoram que é mais fácil governar e escravizar um povo de beberrões que um povo de abstêmios.

É igualmente sabido que, em estado de embriaguez, pode-se fazer aceitar a uma pessoa qualquer sugestão e cumprir atos contra seu decoro e sentido moral. É demasiado notória a influência do álcool sobre os crimes, para que haja necessidade de insistir nisso”.

As drogas.

O problema das drogas é outro flagelo que atinge a humanidade, sobretudo a juventude.

Foram investidas gigantescas somas, mas nem os governos e nem a ciência conseguem encontrar uma solução para o problema que a cada dia torna-se mais grave e atinge a todas as classes.

Somente como aprenderemos nesta lição é que se poderá resolver esse problema de forma radical e definitiva.

O problema do vício é interno e psicológico e deve ser combatido nesse terreno.

Os efeitos da droga são tão devastadores como o do álcool, porém seus estragos são sentidos bem mais cedo.

Como se livrar radicalmente do vício?

Felizmente dentro do ser humano existe um poder latente capaz de extirpar de seu interior qualquer tipo de vício. Como você já deve estar imaginando, se o vício é devido aos defeitos psicológicos o meio para eliminá-lo é a morte psicológica.

Além da dependência psicológica que o vício acarreta, um outro problema para eliminar esses vícios de drogas, álcool, fumo, etc. é a dependência química, pois o organismo do viciado ficou condicionado a trabalhar com estas substâncias.

Por isso na maioria das vezes não é possível deixar o vício imediatamente, e nestes casos o mais indicado é combinar o trabalho da morte psicológica com a redução gradual da substância do qual se é dependente.

Vejamos abaixo um exemplo que pode ser utilizado na prática:

Suponhamos que determinada pessoa esteja habituada a ingerir por dia não menos que 20 copos de bebida alcoólica.

Esta pessoa deveria se disciplinar para, durante uma semana, ingerir no máximo 19 copos de bebida por dia, e toda vez que esta pessoa sentir vontade ou sequer pensar em beber além disso, ela aplicará a morte psicológica nestes defeitos.

Na semana seguinte a pessoa passará a ingerir no máximo 18 copos de bebida por dia e, novamente, toda vez que esta pessoa sentir vontade de beber além disso aplicará a morte psicológica.

E assim continuará, semana após semana, até quando não esteja consumindo nenhuma quantidade de bebida alcoólica.

Seguindo essa disciplina a pessoa não só irá deixar de beber, como também não mais sentirá nenhuma vontade de fazê-lo.

O que se necessita é que a pessoa realmente queira mudar e passe a se dedicar a isso imediatamente e continuamente.

Dessa forma seguramente se livrará do vício, por mais forte que este seja.


LIÇÃO 16
Os sofismas de distração

Nesta lição aprenderemos que muitas vezes temos um comportamento equivocado e que acreditamos (ou queremos acreditar) estarmos agindo de forma correta.

A esse tipo de auto-engano damos o nome de sofismas, e que devido a nossa inconsciência, acabam por nos prejudicar ou mesmo impedir nosso trabalho de despertar da consciência, assim como podem também fazer com que prejudiquemos outras pessoas ao nosso redor.

O texto abaixo, retirado do livro “A Revolução da Dialética”, nos explica muito bem o que são os sofismas de distração:

“Sofismas são os falsos raciocínios que induzem ao erro e que são gerados pelo Ego nos 49 níveis do subconsciente.

O subconsciente é o sepulcro do passado sobre o qual arde a fátua chama do pensamento e onde são gerados os sofismas de distração que levam o animal intelectual à fascinação e por fim ao sonho da consciência.

Aquilo que está guardado no sepulcro é podridão e ossos de mortos. Porém, a louça sepulcral é muito bonita e sobre ela arde fatalmente a chama do intelecto.

Se quisermos dissolver o eu, teremos que destapar o sepulcro do subconsciente e exumar todos os ossos e a podridão do passado. Muito bonito é o sepulcro por fora, porém por dentro é imundo e abominável. Precisamos nos tornar coveiros.

Insultar a outrem, ferí-lo em seus sentimentos, humilhá-lo, é coisa fácil quando se trata - dizem – de corrigí-lo para o seu próprio bem. Assim pensam os iracundos, aqueles que julgando não odiar, odeiam sem saber que odeiam.

Muitas são as pessoas que lutam na vida para serem ricas.

Trabalham, economizam e se esmeram em tudo, porém a mola secreta de todas as suas ações é a inveja secreta, que elas desconhecem, que não sai à superfície e que permanece escondida no sepulcro do subconsciente.

É difícil achar na vida alguém que não inveje a bonita casa, o flamejante automóvel, a inteligência do líder, o belo traje, a boa posição social, a grande fortuna, etc.

Quase sempre os melhores esforços dos cidadãos têm como mola secreta a inveja.

Muitas são as pessoas que gozam de um bom apetite e condenam a gula, porém comem sempre muito além do normal.

Muitas são as pessoas que vigiam exageradamente o cônjuge, porém condenam os ciúmes.

Muitos são os estudantes de certas escolas pseudo-esotéricas e pseudo-ocultistas que condenam as coisas deste mundo e não trabalham em nada porque tudo é vaidade, porém são tão zelosos de suas virtudes que jamais aceitam que alguém os qualifique de preguiçosos.

Muitos são os que odeiam a lisonja e o elogio, mas não vêem inconveniente algum em humilhar com sua modéstia o pobre poeta que lhes dedicou um verso com o único propósito de conseguir uma moeda para comprar um pão.

Muitos são os juízes que sabem cumprir com seu dever, mas também são muitos os juízes que com a virtude do dever têm assassinado os outros. Foram numerosas as cabeças que caíram na guilhotina da revolução francesa.

Os verdugos cumprem sempre com seu dever. Já são milhões as vítimas inocentes dos verdugos e nenhum deles se sente culpado; todos cumprem com seu dever.
As prisões estão cheias de inocentes, mas os juízes não se sentem culpados porque estão cumprindo com seu dever.

O pai ou a mãe de família, cheio de ira, açoitam e batem com paus em seus pequenos filhos e não sentem remorsos porque - dizem - estão cumprindo com seu dever; aceitariam tudo menos que se os qualificassem de cruéis.

Só com a mente quieta e silenciosa, submergidos em profunda meditação, conseguiremos extrair do sepulcro do subconsciente toda a podridão secreta que carrega. Não é nada agradável ver a negra sepultura com todos seus ossos e podridão do passado.

Não digamos meu eu tem inveja, ódio, ira, ciúmes, luxúria, etc. Melhor é não nos dividirmos. Melhor é dizer; eu tenho inveja, ódio, ciúmes, ira, luxúria, etc.

Quando estudamos os livros sagrados da Índia, nos entusiasmamos pensando no Supremo Brahatman e na união do Atman com o Brahatman.

Porém, realmente, enquanto existir um eu psicológico com seus sofismas de distração, não conseguiremos a sorte de nos unirmos com o Espírito Universal da Vida.

Morto o eu, o Espírito Universal da Vida estará em nós como a chama na lâmpada.”

Como visto acima, os sofismas de distração são gerados pelos nossos defeitos psicológicos, pelo ego, com a finalidade de manter nossa consciência adormecida, e assim continuar vivo e forte, alimentando-se de nossos erros.

Realmente o ego sabe que quando uma pessoa começa a se autoconhecer, a tomar consciência de que é uma marionete na mão dos defeitos psicológicos, ele é ferido mortalmente, pois é o principio do fim de seu reinado.

Por isso você pode ter a mais absoluta certeza de que o ego fará todo o esforço possível para tentar iludir esta pessoa, usará tudo o que estiver a seu alcance para desviá-la do caminho do despertar da consciência e assim mantê-la fascinada e ocupada com as coisas passageiras da existência cotidiana.

Para você que chegou até aqui, parabéns! As próximas lições serão bem mais interessantes com mais exercícios práticos e mantras para fazer você se projetar no plano astral. Enquanto isso, vá colocando em prática as lições aprendidas até o momento.


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