O Silo Internacional de Sementes da Esvalbarda, apelidado de "Celeiro do Juízo Final", é o reservatório de sementes localizado no arquipélago Ártico de Svalbard.
O Arquipélago de Svalbard está localizado a 560 Km ao norte da Noruega, e conta com a região permanentemente habitada mais próxima ao polo Norte do planeta: a ilha de Spitsbergen, com 23,641 km² e 2500 habitantes.
O arquipélago de administração e maioria da população norueguesa (mas também habitado por russos e ucranianos) tem algumas curiosidades interessantes.
Nesta distante, isolada e inóspita localidade, o governo da Noruega resolveu construir um “arquivo” de sementes do mundo.
Seu objetivo é o de preservar espécies de plantas que sirvam como alimento para a população terrestre. Amostras de sementes e de plantas — centenas de milhares de diferentes tipos — estão sendo protegidas e armazenadas para evitar seu desaparecimento devido às mudanças climáticas, ao esgotamento de seu hábitat ou a outros desastres naturais ou provocados pelo homem.
Recentemente o silo recebeu mais 10 mil sementes, e já armazena milhões de tipos diferentes de sementes, representando 13 mil anos da história da agricultura.
Totalmente subterrâneo, é o maior “arquivo” de sementes do planeta, com 3 milhões de amostras, 90% de todas as espécies existentes, algumas delas cultivadas em estufas.
A proteção da diversidade de plantações do mundo é fundamental para garantir a segurança de comida caso haja uma mudança climática radical, alertou o Global Crop Diversity Trust (GCDT), grupo que gerencia o silo.
As sementes vieram de outros silos, da Bulgária, Colômbia, Índia e Taiwan, contendo variedades de mais de 100 países.
"O Silo Internacional de Sementes da Esvalbarda simboliza como nós podemos criar uma solução positiva, sustentável e de longo-prazo para alimentar o mundo para sempre", disse Marie Haga, Diretora Executiva da GCDT.
Criado pelo Reino da Noruega com cooperação internacional e mantido pelo Fundo Global da Diversidade Agrícola, o Silo Svalbard é o último recurso da política mundial de seguros para a proteção da diversidade vegetal. Os bancos de genes do mundo todo depositam amostras duplicadas de seus estoques em Svalbard como forma de segurança. O silo de Svalbard assegura que bancos de genes de outros lugares tenham amostras de segurança no caso de falha institucional imprevisível — amostras perdidas, gestão negligente ou redução no financiamento.
Imensas instalações subterrâneas foram escavadas na rocha bruta em SVALBARD
O Silo Global de Sementes da Esvalbarda (em inglês Svalbard Global Seed Vaul), é o maior silo para sementes do mundo, construído próximo à vila de Longyearbyen, no remoto arquipélago Ártico de Svalbard, a apenas cerca de 1120 km ao sul do pólo norte.
Este projeto megalômano, popularmente conhecido como "Silo do fim do Mundo", é o maior armazém de sementes do mundo, criado para salvaguardar a biodiversidade das espécies de cultivos que servem como alimento.
O Silo é gerenciado sob os termos definidos em um acordo tripartite entre o governo Norueguês, o Fundo para a Diversidade Global de Cultivos (Global Crop Diversity Trust) e o Banco de Genes Norueguês (Nordic Gene Bank).
O Banco de Genes Norueguês é um esforço de cooperação entre todos os países nórdicos, sob a supervisão do Conselho Nórdico de Ministros (Nordic Council of Ministers). O Governo Norueguês financiou em sua totalidade o custo de construção do Silo, estimado em cerca de 9 milhões de dólares. Em 19 de Junho de 2006 os primeiro-ministros da Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia participaram em uma cerimônia de inicio das construções, "colocando a primeira pedra". As obras foram previstas para durar sete meses, inaugurando-se a construção entre fevereiro e maio de 2008.
O silo tem capacidade para abrigar milhões de sementes. O restante será preservado através de coleções de plantas vivas ou em laboratório. As câmaras estarão à -18 °C, e se por alguma razão o sistema elétrico de refrigeração falhar, o montante de gelo e neve que naturalmente recobre o silo–o permafrost–manterá as sementes entre -4 e -6 °C.
O silo foi construído no Monte Spitsei a 120 metros de profundidade na pedra de arenito, a 1.000 km ao norte da Noruega continental, e foi escolhido por ser um lugar a salvo das possíveis alterações climáticas causadas pelo aquecimento global.
As obras começaram em março de 2007 e foi inaugurado em 26 de fevereiro de 2008, quando recebeu seu primeiro carregamento de 100 milhões de sementes, originários de mais de 100 nações diferentes (incluindo o Brasil). Em março de 2013, o número de amostras distintas supera a casa dos milhões.
Embora a imprensa popular retrate o silo como uma forma de proporcionar refúgio para as sementes no caso de uma grande catástrofe global, suas 3 divisões de armazéns, que têm capacidade para 2 bilhões de sementes, só serão utilizadas quando os bancos genéticos perderem amostras devido à má gestão, acidentes, falhas de equipamentos, cortes de financiamento e desastres naturais.
Existem alguns bancos de sementes em todo o mundo, mas muitos estão em países politicamente instáveis ou ambientalmente ameaçados.
Os custos operacionais serão pagos pela Global Crop Diversity Trust e os principais financiadores da iniciativa são diversas fundações e países, como a Fundação Bill e Melinda Gates (mais de 20 milhões de dólares), Reino Unido (19 milhões), Austrália (11 milhões), etc.
Neste silo as semente são embaladas em pacotes de quatro camadas especiais e seladas por calor para excluir a umidade, então são conservadas a uma temperatura de 18 graus abaixo de zero em caixas de alumínio fechadas hermeticamente, o que garante uma baixa atividade metabólica e um perfeito estado de conservação durante séculos.
Ademais o silo é estanque à atividade vulcânica, terremotos, radiação e a elevação do nível do mar, e no caso de uma falha elétrica, o permafrost (camada de gelo permanentemente congelada) do exterior atuará como refrigerante natural.
Para manter a segurança, sensores de movimento e uma webcam monitoram a única porta de entrada. A torre de controle no aeroporto local tem uma vista direta para o local, que é mantido bem iluminado durante os escuros meses de inverno.
A caixa forte de sementes, conhecida também como Caixa Forte de Sementes "Fim do Mundo", consiste em três câmaras, e está localizado à saída de Longyearbyen e do Aeroporto Longyear diretamente oposto.
A instalação é cerca de 130 metros acima do nível do mar em túnel de 120 metros de montanha a dentro, em uma situação de arenito estável. Cada uma das três câmaras subterrâneas é de cerca de 1200 metros cúbicos (20 metros de profundidade, 10 metros de largura e 6 metros de altura).
O local até agora abaixo do solo garantindo temperatura fria e estável para o futuro próximo e é alto o suficiente, acima do nível do mar, para garantir a instalação contra qualquer aumento no nível do mar como resultado do aquecimento global. Em uma época de mudanças climáticas, esta é igualmente uma questão global.
A diversidade da vida vegetal na Terra é tão grande que supera as tentativas humanas de quantificação total. As estimativas do número de espécies de plantas conhecidas variam de cerca de 300 mil a 400 mil, mas, no meio de florestas remotas ou no alto dos picos das montanhas, outros milhares de espécies desconhecidas podem estar esperando seu primeiro encontro com um cientista que reconheça a sua singularidade.
Atualmente, o grupo está pedindo aos governantes, empresários, fundações e aos ricos, para contribuir com uma doação de US$800 milhões, que será utilizada para conservar a variedade de plantações perpetuamente.
Em verdade o Silo do Fim do Mundo funciona como uma caixa blindada de um banco. O banco é proprietário de um edifício e o depositante guarda o conteúdo em sua caixa.
Neste caso, o Governo da Noruega é dona do banco e os bancos genéticos são os donos das sementes que enviam. Assim, o depósito de amostras em Svalbard não constitui uma transferência legal de recursos genéticos.
Essa Postagem foi baseada nas seguintes fontes: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=29764
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