Vivemos numa época de muitas carências e poucos abraços.
Se você ligar a televisão encontra a toda hora programas abordando o assunto: solidão atual das pessoas e suas carências.
Época de estresses e depressão. Época de individualismo e egocentrismo.
O ser humano é gregário por natureza, as exceções fogem à regra e, muitas vezes, à normalidade de “cuca”, rsrs
Sendo gregárias, por que atualmente as pessoas andam tão solitárias? Vejo algumas razões:
1 – paranóia despertada pela violência;
2 – falta de tempo causada pelo consumismo excessivo (há que se trabalhar mais para poder gastar mais);
3 – vício da internet ou de vídeo games;
4 – medo dos sentimentos (defesa para não sofrer depois);
5 – alguns: superficialidade (defesa ou cabeça ôca mesmo);
6 – culto ao imediatismo (com vários motivos);
Enfim, por aí vai ...
Estão faltando abraços, aqueles de verdade, não o abraço puramente social, onde muitas vezes você nota a “obrigatoriedade” do cumprimento: postura rígida, braços rígidos, evitando-se o contato dos corpos. Aff! Abraço assim é melhor não receber!
Estou falando daquele abraço onde você se encontra envolvido, onde o corpo amolece, você até suspira, quando dá vontade de não terminar o abraço. Esse é dos bons!
Sempre achei estranho as pessoas valorizarem tanto, almejarem tanto uma relação sexual em vez de um simples, amigo e terno abraço. Nada contra o sexo, que é bom mesmo, mas que, salvo honrosas exceções, não une tanto duas pessoas como um verdadeiro abraço.
O sexo, mesmo entre os que se amam, é a união de dois corpos (a ação dos hormônios mascara ou até evita o afloramento dos sentimentos), já o abraço é a união de dois seres conscientes e sencientes.
Existe o abraço de mãe no seu filho, que quando este é pequeno, é protetor até a última gota. Quando o filho já cresceu é um misto de proteção com uma pitada de: o que poderei fazer para evitar que você faça mais bobagens? Segurá-lo para sempre em meus braços?
Um abraço muito gostoso é aquele do reencontro com um ser querido. Quanto mais tempo esteve distante, mais forte e prolongado é o abraço. Não é? Eu acho.
O abraço do adeus. Ah, esse dói! Mas ao mesmo tempo sentimos que mesmo doendo ele é imprescindível! É aquele abraço onde, quando os corpos se separam, os braços continuam estendidos em busca do outro, querendo partir com ele. Boa parte das vezes é acompanhado por lágrimas. snif snif
Há o abraço do consolo. Esse eu adoro. Na hora em que você está realmente na m..., com vontade de sumir num buraco ou, quem sabe, explodir o mundo, muito melhor do que palavras (que não consolam mesmo) é um terno e amigo abraço. Ele diz tudo da empatia do outro.
Por último: o abraço do parceiro/a amado/a. Sem conotação erótica, só transmitindo o sentimento do amor. Esse é demais!!!
Será que consegui convencer vocês do valor do abraço?
Abraço é tão bom que até Terapia do Abraço já existe. Acho que vou procurar se existe em minha cidade e participar. rsrs
Pessoinhas queridas, não se deixem contaminar pela “loucura” dos dias atuais. Lembrem que todo ser humano (salvo os sociopatas) é carente de amor em alguma medida – e ficaria feliz em receber um abraço. Soltem sua criança interna e comecem a abraçar, de verdade!
Assistam ao vídeo abaixo e divirtam-se. Notem o sorriso das pessoas ...
Meu virtual forte abraço para todos.
Imagens: janelas.blogs.sapo.pt, postais.net, suzanaleite.wordpress.com, eulamattos.blogspot.com, mundodaneusinhabrotto.blogspot.com
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