Rir é o melhor remédio. A frase que parece apenas um chavão dos otimistas tem comprovação científica, pois a risoterapia (ou terapia do riso) tem se mostrado eficaz no combate a diversas doenças. Há evidências de que as defesas imunitárias aumentam por meio do riso. Mesmo existindo há mais de 60 anos, essa terapia tida como complementar ficou mais conhecida na década de 1990 com o filme americano intitulado Patch Adams - o amor é contagioso.
Humor, compaixão, alegria e esperança. Sentimentos que um médico raramente consegue levar a um paciente, além dos remédios. Patch Adams, ao juntar duas habilidades - a de médico e a de palhaço - criou uma terapia voltada para a cura através do riso ou, ao menos, para diminuir o sofrimento de pessoas que estão doentes. A idéia inspirou outros profissionais no mundo e foi tema de um filme que fez muita gente rir e também se comover. O famoso médico utiliza a alegria para incentivar a cura de seus pacientes.
Hunter "Patch" Adams (nascido em 28 de maio de 1945 em Washington, distrito de Columbia) é um médico norte-americano famoso por sua metodologia inusitada no tratamento a enfermos. Também fundou o Instituto Gesundheit em 1972. O Instituto vem aplicando humor e amor nos tratamentos desde então, e acreditam que essa relação seja fundamental na recuperação dos pacientes.
Pesquisas feitas por um grupo da Escola de Medicina e de Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, mostram o efeito da empatia dos médicos na recuperação de seus pacientes.
"Entrei na escola de medicina, em 1967, idealizando usar a medicina como um veículo para a mudança social.Eu usei o meu tempo livre para estudar a história da prestação de cuidados de saúde em todo o mundo e olhar para os modelos contemporâneos, com a ideia de criar um modelo médico, que iria solucionar a forma como esses cuidados são prestados. Eu não tinha a intenção de criar um modelo que seria a resposta para os problemas, mas para modelar resolução criativa de problemas, e para estimular cada instituição médica a criar o seu próprio ideal, em vez de sucumbir ao lixo que é a medicina hoje, ou renúncia ao a impossibilidade de cuidado humanístico.
A visão original permaneceu durante todos esses anos. Não cobramos nada por nossos serviços. Queremos eliminar a ideia de dívida na interação médica, como uma forma de começar a recriar comunidade humana. Nós não queremos que as pessoas pensem que devem alguma coisa, nós queremos que eles pensam que pertencem a algo. Não podemos conceber uma comunidade que não se importa com o seu povo.
Se não mudarmos de uma sociedade que venera dinheiro e poder para uma que venere compaixão e generosidade, não haverá esperança para a sobrevivência do ser humano neste século " - Patch Adams
Atualmente Patch e sua trupe de palhaços viajam pelo mundo para áreas críticas em situação de guerra, pobreza e epidemia, espalhando alegria, o que é uma excelente forma de prevenir e tratar muitas doenças. Além de médico, humorista, humanista e intelectual, Patch é também um ativista em busca da paz mundial. Segundo ele, seu intuito não é apenas mudar, através do humor, a forma como a medicina é praticada hoje. Patch traz uma mensagem de amor ao próximo que, se praticada por todos nós, certamente irá mudar o mundo para melhor.
ENTREVISTA COM PATCH ADAMS
"Eu sou um médico, mas acima de tudo eu me considero um ativista da paz, justiça e cuidados para todas as pessoas..."
DOUTORES DA ALEGRIA:
Se rir é o melhor remédio, como diz o famoso ditado popular, os DOUTORES DA ALEGRIA são a melhor receita para levar alegria, distração e conforto para milhares de crianças internadas em hospitais espalhados pelo Brasil. E o único pagamento que eles aceitam são sorrisos e gargalhadas.
A inspiração para a criação dos DOUTORES DA ALEGRIA começou no ano de 1986 quando Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova York, apresentava-se em uma comemoração num hospital daquela cidade, quando pediu para visitar as crianças internadas que não puderam participar do evento. Improvisando, substituiu as imagens do local por outras alegres e engraçadas. Essa foi a semente do Clown Care Unit™, um grupo pioneiro de artistas especialmente treinados para levar alegria à crianças internadas em hospitais de Nova York.
Em 1988 Wellington Nogueira, um ator graduado pela Academia Americana de Teatro Dramático e Musical de Nova York, onde trabalhou em algumas das melhores companhias de teatro, cinema e circo, passou a integrar a trupe americana. No dia do teste brincou com um garoto engessado das pernas até a barriga, cheio de tubos espetados e várias cicatrizes de operações ortopédicas. Quando terminou, ouviu do menino: “Estou me sentido melhor, muito obrigado”. Nascia naquele momento o Dr. Zinho.
Voltando ao Brasil, em 1991, para ficar com o pai doente, já em estado terminal, percebeu que havia muita coisa a ser feita nos hospitais brasileiros e resolveu tentar aqui um projeto parecido ao americano, enquanto ex-colegas faziam o mesmo na França (Le Rire Medecin) e Alemanha (Die Klown Doktoren).
Os preparativos foram extremamente trabalhosos, mas valeu muito a pena: em setembro daquele ano, em uma louvável iniciativa do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (atualmente conhecido como Hospital da Criança), em São Paulo, teve início o programa DOUTORES DA ALEGRIA. Surgia assim um grupo dedicado a levar alegria a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, através da arte do palhaço, nutrindo esta forma de expressão como meio de enriquecimento da experiência humana.
Apesar de ser impossível medir se as intervenções dos “besteirologistas”, como eles se denominam, contribuem para o tratamento dos pacientes infantis, é sabido que o riso influi positivamente no sistema imunológico. E ainda hoje a essência do trabalho é a utilização da paródia do palhaço que brinca de ser médico no hospital, tendo como referência a alegria e o lado saudável das crianças e colaborando para a transformação do ambiente em que se inserem.
De acordo com o homeopata e autor do livro A terapia do riso (Editora Pensamento), Eduardo Lambert, a alegria e o riso ajudam na resposta aos tratamentos e os mecanismos naturais de autocura.
"O riso treme, vibra nosso corpo e nos relaxa dando uma sensação de bem-estar. Ele ativa em nosso cérebro a produção de substâncias químicas que nos protegem contra acidentes vasculares cerebrais, estresse, problemas cardíacos e até depressão", afirma o médico. Quanto maior a intensidade da risada, maior será a produção dos neurotransmissores importantes para a saúde como as endorfinas e as serotoninas, que são antidepressivas."
Filme: The Beautiful Truth [A Linda Verdade] Direção: Steve KroschelGênero: Documentário Duração: 92 min. Sinopse: O documentário segue as descobertas de um jovem na exploração do funcionamento do corpo humano, analisando...
Pode falar qu'eu não ligo, Agora, amigo, Eu tô em outra, Eu tô ficando velha, Eu tô ficando louca. Pode avisar qu'eu não vou, Oh oh oh... Eu tô na estrada, Eu nunca sei da hora, Eu nunca sei de nada. Nem vem tirar Meu riso frouxo com algum...
Você sabe o que é Biomagnetismo Medicinal? Veja no vídeo abaixo, entrevista com o Médico Cleber Fabre : O corpo humano é uma máquina elétrica que produz corrente por todos os órgãos internos e sua comunicação é por meio de pequenos sinais...
Eles evitam minhas teorias... A ideia é acabar com o capitalismo de mercados... Nenhuma escola do mundo ensina compaixão... As pessoas veem o filme e pensam: Patch Ah o médico divertido, não o médico que quer acabar com o capitalismo. Adorei...
Eles estão aparecendo em quartos de hospital para pacientes agonizantes, tocando em suas testas e curando-os de câncer terminal ! Esse é o incrível relatório de 14 doutores altamente respeitados e membros do Pyrenees Hospital de Los Ninos em Andorra,...