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MAÇONARIA, O PANO DE FUNDO DA KU KLUX KLAN
Albert S. Pike, advogado e general sulista durante a guerra de secessão, foi um dos dirigentes máximos da maçonaria do rito escocês no novo continente e chefe de justiça da Ku Klux Klan, o Clã do Círculo. A KKK foi fundada por outro maçom, Nathan Forrest, a princípio com o objetivo declarado de defender os brancos do sul das possíveis revanches da então escravizada população negra, assim como dos abusos que pudessem cometer as vitoriosas tropas do norte.
A importância de Pike entre as sociedades secretas do século XIX nos Estados Unidos é bem comprovada por alguns de seus títulos, como o de Soberano Pontífice da Maçonaria Universal ou Profeta da Franco-Maçonaria. Pike sempre foi fascinado pela possibilidade de ver em vida um governo mundial. Pike conseguiu o controle absoluto de todos os maçons do planeta, fundando o novo e reformado Rito do Paladino, criando três conselhos, um em Charleston, na Carolina do Sul, outro em Roma e o terceiro em Berlim. Emitiu um documento, em junho de 1889 (somente 119 anos atrás, atingindo através dos canais de comunicação da época gente como nossos avós e bisavós), em que Pike dirigia algumas instruções e uma advertência aos 23 conselhos supremos da Maçonaria Mundial: "a vós, instrutores soberanos do grau 33, os décimos: tens que repetir aos irmãos de graus inferiores que veneramos um só Deus, a quem oramos sem superstição. Só nós os iniciados do grau supremo, devemos conservar a verdadeira religião maçônica, preservando pura a doutrina de Lúcifer. Ele, sim, Lúcifer, é Deus.
A religião filosófica verdadeira e pura é a fé em Lúcifer, que é o Deus da Luz, é bom e luta a favor da humanidade."Um século antes, em 4 de julho de 1776, os delegados dos 13 estados, do território conhecido como Nova Inglaterra, proclamaram e assinaram sua declaração de independência e sua constituição como nação. 9 das 13 assinaturas pertenciam a franco-maçons. Outros 9 assinantes dos artigos da nova confederação também pertenciam às lojas maçônicas. A Carta Magna mais antiga em vigor na atualidade, teve seus avalistas e todos eram maçons. O maior monumento erigido em homenagem à maçonaria encontra-se na Virginia, junto ao Rio Potomac, o George Washington Masonic National Memorial.
Os principais símbolos dos Estados Unidos são a bandeira e o grande selo. Na bandeira, as cores utilizadas foram as mesmas usadas pela revolução francesa - vermelho, branco, azul - e os signos insistiam no número 13 - 13 barras e 13 estrelas. Quanto ao selo, foi aprovado oficialmente o desenho de Charles Thomson, mestre de uma loja maçônica na Filadélfia, dirigida pelo maçom Benjamin Franklin, que participou da empreitada. No anverso do selo aparece uma águia calva americana, com as asas abertas, levando sobre o peito um escudo com o campo superior azul e o inferior repartido em 13 barras brancas e vermelhas. Em uma das garras, porta um ramo de oliveira e na outra, 13 flechas. Sobre ela há um desenho circular em cujo interior 13 estrelas compõem a nova constelação, insinuada na bandeira, que de nova não tem nada, porque é possível reconhecer com clareza uma estrela de Davi. Finalmente, a ave carrega no bico uma faixa em que está inscrito o primeiro lema oficial dos Estados Unidos: "e pluribus unum" (de muitos um). No reverso do selo um triângulo com um olho em seu interior com a legenda "novos ordo seclorum" ou "a nova ordem mundial"*.
O verdadeiro sentido da legenda está relacionado com um conceito astrológico próprio da simbologia iluminista (na realidade dos Illuminati): a Nova Era de Aquário, que deve suceder a Era de Peixes ou Era Cristã, condenada a desaparecer no século XXI (alguns dados obtidos no livro "Illuminati", de Paul H. Koch).O grande selo dos Estados Unidos é uma representação simbólica da missão e da identidade do povo americano, retratadas pela grande águia, a pirâmide, os lemas e os símbolos numerológicos. A águia é um símbolo milenar da visão espiritual, sem a qual os indivíduos perecem. O ramo de oliveira, na garra direita, indica a lei do Príncipe da Paz, pela autoridade de Jeová, nome hebráico de Deus, provém do verbo ser. Literalmente, "aquilo que era, é e será".
Assim, Jeová significa aquilo que transcende ao tempo e espaço - eu sou o que eu sou, como o senhor revelou-se a Moisés**. O dom deste nome - a palavra perdida da maçonaria - foi a graça concedida às 12 tribos predestinadas a estabelecer a paz na América por meio da realização da consciência interior do Cristo, ou do Hiram Abiff (arquiteto que construiu o templo sagrado a pedido do Rei Salomão) maçônico como arquétipo do eu verdadeiro de cada indivíduo - o mediador entre a alma e o espírito universal. O número 13 é utilizado com tanta freqüência no grande selo que até mesmo aqueles que adoram coincidências vêem-se forçados a admitir que o criador do selo tinha algum propósito em mente. O espírito de 76 é composto de dígitos que somam 13. A águia segura 13 flechas na garra esquerda. O brasão, ou escudo de armas, é composto de 13 partes. Os lemas "annuit coeptis e pluribus unum" possuem 13 letras. A pirâmide apresenta as 13 fileiras da maçonaria.A América tem uma dívida de gratidão infinita com George Washington.
Chamaram-no de grande preservador, grande salvador, comparando-o a Moisés, Josué e Gideão. Como nenhum outro, Washington colocou sua vida, sua fortuna e sua honra sagrada a serviço da causa. Washington foi um mestre maçom - na verdade, ele foi o mestre dos mestres. E Deus favorece nossos empreendimentos - "annuit coeptis", assim afirma o lema no grande selo dos Estados Unidos - outrora chamado, depreciativamente, de emblema estúpido da fraternidade maçônica. Maçônica sim, mas estúpido, jamais. O lema "novus ordo seclorum" representa a grande obra assumida pelos maçons - o estabelecimento da nova ordem das eras*. Acima de tudo, os israelitas americanos devem fazer o que fizeram seus antepassados - pedir o auxílio do Senhor. Afinal de contas, o Deus da história, o Deus de Israel, conduziria seu povo ao longo de tantos milênios para depois abandoná-lo no último instante? Não, se ele permanecer leal a si mesmo e a nós. É o EU SOU O QUE EU SOU do êxodo, é o fiel e verdadeiro, inalterável. A palavra da revelação.
É uma ironia que o nome Saint Germain não esteja na boca de cada colegial e que cada presidente americano não busque sinceramente seus conselhos. Pois foi Saint Germain quem encarnou como o colonizador portador do Cristo, Cristóvão Colombo, e como o fundador da Franco-Maçonaria, Francis Bacon (alguns dados obtidos no livro "A alquimia de Saint Germain", Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet).
* Um governo mundial, uma direção única, uma religião, um exército** Moisés estava sob efeito de poderosos alucinógenos quando desceu o Monte Sinai e apresentou ao povo judeu os dez mandamentos, afirma Benny Shanon, professor da Universidade Hebráica de Jerusalém. Segundo o professor, o consumo de psicotrópicos fazia parte dos rituais religiosos dos judeus mencionados pelo livro Êxodo, na Bíblia.
FONTE: FERNANDO TIBIRIÇA
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