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O XAMÃNISMO - 2º PARTE
XAMANISMO – UMA JORNADA DA ALMA
Atualmente quando a maioria das pessoas ouvem a palavra xamanismo pensam em culturas indígenas americanas, outros reclamam por que não pajelança se estão no Brasil. Sempre considerado como um programa de índio.
O xamanismo não se refere apenas à espiritualidade indígena. É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acessas as chamas da Medicina da Terra mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico.
A palavra tem origem siberiana e não americana e é usada hoje como uma forma única para descrever as práticas no mundo todo. Ou seja, as práticas são universais, é um legado do Mundo Espiritual para a Humanidade. Não pode haver fronteiras.
A palavra xamanismo foi criada por antropólogos (ver em xamã) para definir um conjunto de crenças ancestrais. É um caminho de conhecimento. Nós podemos perceber traços do xamanismo em várias religiões.
As raízes do xamanismo são arcaicas e alguns antropólogos chegam a pensar que elas recuam até quase tão longe quanto a própria consciência humana. As origens do xamanismo datam de 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra. Antropólogos têm estudado xamanismo nas Américas; do Norte, Central, Sul. Também na África, entre os povos aborígines da Austrália, Esquimós, Indonésia, Malásia, Senegal, Patagonia, Sibéria, Bali, Velha Inglaterra e ao redor da Europa, no Tibet onde o xamanismo Bon segue a linha do Budismo Tibetano, ou seja, em todos os lugares ao redor do mundo. Seus traços estão presentes nas Grandes religiões.
Sintetizando, o xamanismo é a "Jornada da Consciência", um legado da humanidade além das fronteiras dos países, credos, raças, filosofias. Xamanismo Universal não significa uma classificação nova no xamanismo, o xamanismo é universal. A premissa básica é o reconhecimento que todos fazemos parte da Família Universal e tudo está interligado. O praticante compreende o Espírito Essencial que está dentro dele mesmo, na natureza e em todos os seres. O praticante sabe quem ele é e como se relaciona com o Universo.
No sentido do "religare" pode ser considerada uma religião, mas o xamanismo não é como um conjunto de ritos específicos que seguem seus mestres máximos como cristianismo (Cristo), budismo (Buda), islamismo (Maomé), Taoísmo (Lao-Tsé), etc; cujas práticas são determinadas e iguais e que possuem seus Livros Sagrados de conduta em todos os lugares do mundo.
Na essência são práticas religiosas. O xamanismo se insere de acordo com a crença espiritual/religiosa local, é um fenômeno religioso. Pode-se dizer que as religiões representam um xamanismo adaptado e afetaram as tradições xamânicas continuadas ou marginalizadas nas culturas que dominaram. As práticas, os mitos, as entidades dependem da tribo, linha, geografia, crenças.
O xamã é sempre uma figura dominante e não um santo,avatar ou profeta. Ele é um intermediário entre o mundo espiritual, natureza e a comunidade.
A Medicina da Terra é derivada de conhecimentos medicinais passados pelos ancestrais que são honrados por aqueles que recebem a iniciação. O clichê mais ultrapassado é aquele em que o iniciado tenta matar simbolicamente seu iniciador ao invés de honrá-lo. Isso é enfraquecer a raiz pela qual ele foi formado, uma auto-sabotagem espiritual. O entendimento disso faz com que o discipulado crie conscientemente um movimento de afinidade que traz harmonia no resultado.
Muitos iniciam a caminhada mas poucos atingem as maiores alturas. Este conhecimento não está limitado aos iluminados, é disponível para todos nós dependendo da sinceridade e humildade com que buscamos. Sabedoria xamânica é sabedoria da Mãe Terra e, a cada filho dela, é dado um presente, algum talento especial.
O xamã compreende o Círculo Sagrado da vida e recomenda, ajuda na cura, ensina o que é necessário para o bem da comunidade.Isto significa frequentemente colocar a comunidade em primeiro plano. O caminho xamânico conduz a um relacionamento de amor com a Mãe Terra. Não é possível praticar o verdadeiro xamanismo sem incluir os cuidados com a preservação da vida de todos os reinos (animal, mineral, vegetal, espiritual) em nosso planeta.
O xamanismo aparece como um reflexo de um Grande Espírito que pode ter vários nomes. É honrado o Criador e todas as suas criaturas, sejam pedras, animais, aves, plantas, peixes, insetos, águas, ventos e outras manifestações da natureza que compartilhamos a existência nesta vida. Essa consciência, esse alinhamento com as forças da natureza, transforma-se em poder de cura e expande habilidades psíquicas através da reconexão com a vida, com o Sagrado, com o mistério da Criação.
O foco das práticas do xamanismo centra-se nos ritmos cíclicos da natureza: nascimento, morte e renascimento, a complementaridade masculino e feminino, o contato pessoal individual com ambiente imediato da terra, com as forças da terra do sol, da lua e das estrelas. Um verdadeiro xamã enfrentou suas sombras e venceu seus medos da insanidade, solidão, orgulho, vaidade, vícios, doença, ao passar por mortes em vida. Depois disso, escolhe tornar-se curador curado, auxiliador, visionário, à serviço das pessoas.
O Xamanismo como a mais antiga prática espiritual da humanidade tem como base em suas práticas o respeito pela ecologia, reconhecimento do Sagrado, necessidade de expandir a consciência e obter resposta em mundos paralelos, prática do amor incondicional . Suas práticas estabelecem contato com outros planos de consciência a fim de obter conhecimento, poder, equilíbrio, saúde. Propicia tranquilidade, paz, profunda concentração, estimula o bem estar físico, psicológico e espiritual.
A interação harmônica dos elementos equilibra a Jornada da Alma, faz girar a Roda da Vida em harmonia. No Xamãnismo praticado na atualidade , os talentos elementais são estudados:
A Terra é relacionada com o corpo físico e com as sensações.
A Água é relacionada com a alma e com as emoções e sentimentos.
O ar é relacionado com a mente e aos pensamentos e ideias.
O fogo é relacionado com o espírito e associado à consciência, a claridade, a inspirarão.
O reconhecimento do caminho da verdade vem da expansão da consciência e a compreensão de que o verdadeiro poder está dentro de cada praticante e provém do desenvolvimento de seus próprios dons.
Os ancestrais xamânicos viviam em harmonia e equilíbrio com todos os seres, pedras, plantas, animais, pássaros, peixes e até insetos.Para garantir sua sobrevivência em ambiente hostil os homens primitivos interpretavam os sinais e as mudanças da natureza a seu redor. Viviam de acordo com os ciclos do Sol e da Lua, das mudanças das estações, manifestações da natureza, vento, chuva, etc.
Os caminhos do xamanismo são espirituais. A prática xamânica compreende a capacidade de entrar e sair de estados de consciência, de realidades não-ordinárias Os estados alterados de consciência não envolvem apenas o transe e sim a capacidade de viajar na realidade incomum com o objetivo de encontrar espíritos animais, plantas, mentores, obter insights, promover curas, oráculos.
São através desses estados que um Xamã consegue conexão com seus mitos, sua verdade interior. Aprendem a sentir, ver e ouvir a energia. Se religam com o Sagrado e com a fonte criativa de tudo o que lhes acontece. Através da consciência ordinária não conseguem alcançar níveis profundos do seu verdadeiro ser. Existem diversas técnicas ou rituais para se chegar a estados mais profundos de consciência, dentre elas: tambores, danças, jejuns, plantas de poder (enteógenos), respirações, posturas corporais, e outros.
Através desses estados especiais alcança-se uma experiência divina, acessa-se uma fonte de Sabedoria Superior, podem curar o corpo.
Aprende-se as influências e forças da Terra e como as energias naturais afetam a vida. Tudo na natureza cresce e muda. É um ciclo. Os povos antigos consideravam a viagem circular da Terra ao redor do Sol, uma roda, representando o eterno ciclo de nascimento e desabrochar, crescimento e florescimento, maturidade e frutificação, envelhecimento e decadência, morte e decomposição e novamente renascimento, refletido na vida humana e na natureza.
Os nativos reconhecem o círculo como o principal símbolo para o entendimento dos mistérios da vida. Observaram que ele estava impresso em toda a natureza. O homem olha o mundo através dos olhos que é um círculo. A Terra, a Lua, o Sol, os planetas; são todos circulares. O nascer e o por do Sol acompanham um movimento circular. As estações formam um círculo. Os pássaros constroem ninhos em círculos, animais marcam seus territórios em círculos. As cabanas, ocas, tipis são circulares.
O xamanismo resgata a relação sagrada do homem com o planeta. O resgate dos festivais sazonais (Solstícios e Equinócios), por exemplo, não marcam apenas a jornada do Sol, mas também os pontos críticos das estações, o ciclo agrícola, nossas emoções, hábitos. Essas Forças Verdadeira acessadas desde o princípio na história espiritual da Terra, são resgatadas através dos séculos e podem sentí-las atuando em todos os momentos de suas cerimônias.
As religiões do mundo moderno não têm tempo para a ecologia espiritual assim como a cultura e o modelo de pensamento consumista atuante. As Grandes Religiões inspiram e apontam para uma vida eterna fora deste planeta e pouco se preocupam em honrar as realidades do espaço sagrado em que vivemos. Atualmente muitos vivem com uma sensação de separação, isolamento, um sentimento de que deva existir um sentido maior na vida. Os rituais xamânicos podem trazer a consciência de que somos apenas um "microcosmo", que somos parte de "algo maior", que somos filhos da Terra, parte de uma Terra Viva.
RITUAIS DE GRANDEZAS
2ª PARTE
Mas o que deve ser o propósito de cada ser é a busca mágica pela liberdade, porque sendo livres somos poderosos e instintivos. E essa deve ser a lei de cada um de nós.
Ao ser livre, somos transparentes e iluminados e com isso nosso corpo resplandece luz e sedução ao toque da brisa e aguça nossos sentidos ante ao perigo eminente e consequentemente protegemos nossa espécie.
Liberdade é respirar fundo quando todos os outros trancam a respiração ante ao desconhecido e fogem desesperados diante da ameaça.
Onde está nossa capacidade de ser menino-guerreiro lançando no ar nossas fagulhas de rebeldia e sorrisos soltos numa atmosfera de dúvida?
Porque necessitamos tanto de paz, se muitas vezes não conseguimos sequer fazer guerras!? E na maioria das vezes, perdemos nosso poder pessoal em perseguições imaginárias, criamos então nossa guerra pessoal. A quem recorrer, então? Não tem ninguém, porque está todo mundo envolvido criando muitas crises ao mesmo tempo.
Não fomos educados para pensar como parcelas divinas, mas sim como alguém que sem ser consultado faz do ato de nascer um pecado e a partir daí acha que é indigno viver.
Onde fica então, nosso livre arbítrio?
Quando conquistaremos nossa magia pessoal e correremos soltos no universo sabendo assim para onde ir?
Saber para onde ir é a nossa meta mágica e deve ser nosso objetivo nesta existência onde o que mais sentimos é saudade de uma casa que está noutra dimensão onde existe alguém especial com olhar de paixão e pensamentos azuis de braços abertos prontos para um abraço onde nossas dores jamais serão lembradas e nossas lágrimas, coisas do passado.
Buscamos nossa felicidade onde sabemos que ela não está. Criamos situações impossíveis para justificar nosso fracasso por não tentar e com isso conquistamos a bondade alheia num sentimento
paternalista, mas justifica, afinal, somos honrados e coitadinhos. Até, quando?
Conquistaremos nosso lugar ao sol ou continuaremos sendo o que não aguentamos mais ser.
Se somos feitos a imagem e semelhança de Deus, porque tanto descaso conosco mesmo?
E a dignidade de crescer e evoluir fica relegada ao segundo plano, onde em desabafo desesperados ao analista tentamos ludibriar a nós mesmos.
Que fazer ante a esse dilema do cotidiano?
Ousar e acreditar que somos infinitamente mágicos e poderosos nesta existência e que nossa jornada está traçada de acordo com a nossa capacidade de realizar coisas grandiosas e evoluir da caverna ao flat.
Então, é hora de buscar no âmago do nosso ser em desenvolvimento nossa sabedoria e partir para um sentido real e concreto na nossa vida. Somos o que os nossos filhos terão como exemplo e jamais iremos decepcionar um ser que necessita de tantas respostas.
A Ousadia maior é o desafio de ser feliz.
Não existe a necessidade de fórmulas confusas e cheias de ingredientes mágicos com sentido desconexos.
Basta apenas respirar e descobrir que apesar de todas as situações contrárias não existe absolutamente nada que impeça você de respirar e ser feliz.
E o requisito necessário para que mantenha seu campo energético em equilíbrio e fortalecido neste astral é perceber, ajustar-se as necessidades do corpo físico e não ignorar sua realidade dual.
Somos, na verdade vários corpos que formam um só. Precisamos cuidar muito bem de todos, pois, apartir desta consciência passamos a fazer parte de outro universo.
Nós somos o resultado de tudo o que vivemos até aqui, guardamos na bagagem, alegrias, sonhos que jamais se realizaram, porque se julgamos nossos desejos um sonho, jamais vai se realizar, porque sonho é sonho; vitórias, que variam de importância dependendo da década, medos, conceitos que ganham mais poder a medida que os anos passam, e no nosso corpo físico manifesta-se a herança de tudo isso. Não temos no físico a idade da nossa história, e a cada geração precisamos nos adaptar a essa realidade terrena.
É muito difícil para um espírito absolutamente livre, ter que depender de um corpo e criar a realidade a sua volta a cada necessidade, porque, enquanto espírito, basta apenas uma forma pensamento e nos projetamos a outro país, outra dimensão, basta apenas pensar e nossa vontade está materializada, e ao reencarnar descobrimos a dificuldade da dependência.
É necessário manter livre nossa vontade e nossa alma, para que não percamos nossa capacidade mágica de criar mundos e seres e com isso construir civilizações.
Somos imensamente poderosos, apenas nos limitamos nesta realidade, mas ainda assim, poderosos.
Criamos revoluções sutís com um olhar e esse mesmo olhar pode falar de doçura e encantamento, cheio de promessa, mas ao mudar o rítmo de nossa respiração, esse mesmo olhar pode petrificar.
Nossa voz pode calar multidões quando fala ou canta o amor, o belo, e isso é poder. Pode provocar arrepios se for sussurrada. Mais, se na sua força insuflar guerreiros, basta um som e finda a paz.
Quando tocamos, então, somos deuses, pois somos muitos corpos que se interagem a outros muitos corpos de uma só pessoa, numa realidade bem definida, e um toque contém várias conotações, pode seduzir, curar, acariciar, machucar ou matar. Imagine, quanto poder acumulado, onde a diferença é apenas a intenção.
Somos Seres Divinos, criamos poder sempre que nos referimos ao pensamento, ao corpo físico e a nossa vontade, só ainda não aprendemos como lidar e conviver com essas situações, então geramos situações até mesmo de crueldade, desenvolvemos a loucura e descobrimos o poder mais fácil, que é o da destruição, porque projetamos nossas falhas e frustações no mais fraco. E isso não pode ser concebível, pois somos partículas divinas, e sendo luz, precisamos apenas brilhar e nos permitir viver certas fantasias de criança.
Precisamos aprender a criar nossas realidades brilhantes e deixar nossa imaginação cuidar dos nossos anseios.
Quando estamos apaixonados, sofremos muito, por medo de perder, eis que aí, neste ponto começa a perda.
Nunca achamos que somos bastante bons para qualquer coisa, muito menos para merecer quem faz parte dos nossos planos.
Quando estamos vivendo o vírus da paixão, o melhor é apenas respirar fundo e viver com profundidade cada momento, cada toque , e em cada olhar carregar toda a sedução desta química e permitir que ela envolva cada partícula do nosso corpo físico, para que sejamos beneficiados no corpo energético. Viver Paixão é perceber que as coisas mais profundas jamais mudam e que o medo é desnecessário.
No entanto, perdemos nossa capacidade de seduzir, porque corremos muito em torno da conquista e de tomar posse do ser conquistado.
Então, o sorriso charmoso, o olhar que sorri contemplando o vazio, frases soltas com duplo sentido, a pele que arrepia ao mínimo toque da brisa ante a excitação do momento do encontro, perde a beleza, pois virou disputa.
E deixamos de sorrir e ofuscamos nossa alegria que passeava maliciosamente ao redor do nosso objeto de desejo.
Vamos sorrir mais para a vida e deixar apenas nossa emoção sentir o que ela necessita para viver este estado de paixão.
Não podemos cobrar do outro as nossas expectativas, pois, corremos o risco da frustação.
E com relação aos sentimentos, é maravilhoso saber que não temos garantias, porque estar aberto para a vida é algo extremamente estimulante, pois sabemos do nosso fascínio em relação ao outro e isso é absolutamente divino.
É necessário viver mais solto, mais leve, mais aberto para a sensação de ser feliz, esquecer das próprias sombras, porque assim elas perdem o poder que têm sobre nós.
Quando nos envolvemos transformamos essa pessoa na preciosidade mais importante do nosso mundo, mas será que sabemos do risco de não ser tão importante assim?
Com nosso desejo de ser importante para alguém e fazer parte da sua vida e sua história, nos violentamos porque deixamos de cultuar nossa divindade e não vivemos a lei que transforma nossas dores em flores e não permitimos que nossa alma continue sua caminhada.
Tudo isso acontece porque não sabemos amar a vida.
E continuaremos numa corrida enlouquecida em busca de alguém que nos ame, espere, viva as nossas expectativas, nos diga quando amar, quando beijar, quando desejar.
Acomodamos por anos numa vida frustrante e vazia, mas andamos de mãos dadas com o que julgamos ser propriedade nossa, com isso ferimos nosso coração, matamos nossa capacidade de sedução e deixamos de viver a mais bela de todas as aventuras, que é sentir o nosso coração sorrindo ante perspectiva do encontro com a beleza e a simplicidade que é encontrada nos corações que vivem pelo fascínio de viver.
E misteriosamente chegamos a conclusão que sempre temos mais do que achamos que merecemos, porque o universo é mágico, e ele precisa de nós para continuar sendo universo.
Passamos nossa vida inteira tentando entender as pessoas, quando o que deveríamos estar fazendo é aprendendo a conhecer os universos ao nosso redor, porque entender as pessoas acrescenta o nada na nossa vida.
Precisamos é nos entender, pois somos o ponto máximo da existência nesta dimensão, porque absolutamente tudo existe a partir de cada um de nós.
Nos perdemos buscando outras pessoas, outros sentimentos, outra fé e de desconcertados e tristes perdemos a fé na vida e na nossa capacidade de ser feliz.
Passamos batidos pela nossa existência, sem olhar muito para o nosso reflexo porque não queremos ver o quanto negligenciamos nossa magia interior e por preconceitos e opiniões alheias, sequer caminhamos em nossa direção.
E ao passarem os anos percebemos que brigamos e lutamos toda uma vida para conviver com um estranho que apesar de tentarmos entender continua sendo um desconhecido.
Eis o ponto mágico; não importa o tempo que passou, mas sim o que deixamos de viver a nossa própria vida, nos perdemos no caminho e esquecemos que a busca deve ser por nós mesmos a cada momento,
e que independe o tempo divido com alguém, mas sim o quanto crescemos nesta relação.
Pois, se não amamos, não crescemos, apenas dividimos nosso espaço, nossa cama, e vivemos uma ilusão de relacionamento a dois, onde apenas se computa mágoas, é porque estamos vivendo a vida do outro e não a nossa.
Precisamos descobrir e declarar amor pelo que somos e crescer nesta energia, pois só assim poderemos atrair alguém que viva de mãos dadas a nossa história.
Ao admirarmos alguém, tudo que é tocado pela energia do outro é melhor, porque é sentido do ponto de vista de quem está envolvido, e todas as coisas são diferentes e intensas, e porque viver da perspectiva do outro?
O que aconteceu com aquela música que faz nosso coração disparar e com isso dancemos não importando a situação?
Quando aprenderemos que o ponto de partida para tudo nesta existência é descobrir como nos aproximar da nossa essência e evoluir como pessoa a partir de situações diárias, modificando apenas o que impulsiona o nosso pensar?
Sempre vão existir muitas coisas em nosso pensamento, só temos que recicla-las e partir para situações simples que nos acrescente prazer e desperte nosso potencial mágico de sermos felizes caminhantes em busca da luz.
POSTAGEM REALIZADA EM UNIDADE DE CORAÇÕES.
NOSSOS AGRADECIMENTOS A QUERIDA AMIGA E COLABORADORA MIRIAN CURY.
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