Há muitos, muitos, anos seres que José Argüelles chamou de “escoteiros galácticos” estão a observar o nosso planeta – os Maias.
Com seu conhecimento avançado, eles sabiam, há 5100 anos que a Terra estava atravessando um período crítico de um raio galáctico. Todos os planetas sofrem a ação desses raios cósmicos que se originam do centro da galáxia e que os Maias chamam de Hunab Ku.
O tempo de ação desses raios é de aproximadamente 26000 anos e sua função é equilibrar a evolução das formas de vida, seja orgânica ou inorgânica. Primeiramente o raio tem um efeito de aceleração sobre a atividade humana e posteriormente, quase ao final de sua incidência, começa o efeito de sincronização.
Explicando: na fase de aceleração há crescimento populacional, tecnológico, financeiro, etc. e na de sincronização começamos a notar as “coincidências” que é uma fase preparatória para alcançarmos a 4ª dimensão e vivermos em harmonia com nossos irmãos e com a natureza.
Como foi dito anteriormente, há 5100 anos ou mais precisamente em 3113 AC o nosso planeta atingiu uma fase crítica do raio galáctico onde a aceleração começaria a intensificar-se. Normalmente isso não se faz problema, só que no caso da Terra seus habitantes tinham sofrido uma alteração no código genético, no DNA (aquela estória da queda do homem) e, portanto não conseguiriam atravessar tal fase crítica sem problemas.
Em 550 AC os Maias galácticos vieram para o nosso planeta na intenção de ajudar-nos a conseguir nossa futura sincronização cósmica ao final do raio: 2012 DC. Para isso trouxeram um adiantado conhecimento matemático aplicado a um calendário-código que se interrelaciona, não só com os ciclos da natureza, mas com o próprio homem, o Tzolkin – o Calendário Maia.
“Infiltrar-se em planetas não é uma tarefa das mais fáceis, visto que há leis cósmicas no que se refere à entrada em outras dimensões. Uma lei cósmica básica estabelece que você não pode interferir com o destino evolucionário dos outros.” (José Argüelles, Os surfistas do Zuvuya, pg. 29)
Tratava-se então de escolher em que lugar do planeta sua presença causaria menos impacto e estranheza. No Velho Mundo seria difícil porque lá já havia civilizações com algum grau de adiantamento e a todo instante guerras ou conflitos, mas aqui no Novo Mundo, mais precisamente nas selvas ao redor do Golfo do México e cordilheira da América Central, havia dois grupos de povos pacíficos, dedicados à agricultura e artesanato, os Olmecas (o Povo da Borracha) e os Zapotecas (o Povo da Nuvem) que os aceitariam bem e por serem espiritualizados receberiam e colocariam em prática o conhecimento Maia.
Portanto em poucos séculos todos estavam usando o calendário sagrado de 260 dias que a cada 52 anos se interrelaciona com o calendário solar de 365 dias e que é chamado Haab.
Todo o conhecimento dos Maias galácticos, após a invasão da América por Fernão Cortez, ficou restrito às inscrições nas pedras das ruínas das cidades maias e à transmissão oral entre os seus descendentes. Graças a José Argüelles, hoje esse conhecimento veio à tona e está sendo transmitido como um presente à humanidade para resgatarmos nossa memória genética e sintonizando apropriadamente a qualidade de um dia podermos elevar nossas experiências a outras oitavas, em outras dimensões do ser.
Esta é a visão de José Argüelles sobre os Maias e seu calendário.
Imagem: infoescola.com