POR TRÁS DO H.A.A.R.P.
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POR TRÁS DO H.A.A.R.P.



Desde 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o H.A.A.R.P, um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera, parte superior da atmosfera.

Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).

Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão.

A criação das instalações foi possível graças a uma parceria entre a Força Aérea Americana, A Marinha dos Estados Unidos e também da Universidade do Alasca. Esta última foi escolhida a dedo, graças à localização: a ionosfera sobre o Alasca é pouco estável, o que garante uma maior gama de condições para os estudos.

Outro fator que pendeu para que os pesquisadores escolhessem o Alasca é a ausência de grandes cidades nas proximidades. Assim, não há ruídos na captura de imagens e sinais, pois os sensores ficam localizados ao alto de algumas montanhas.  Também há informações de que este local sofreria o menor impacto ambiental entre as áreas candidatas a receber o HAARP.

O H.A.A.R.P. é um campo de antenas construídas e interconectadas de tal forma que o conjunto funciona como se fosse uma única e imensa antena. De fato, é a maior estação emissora de ondas de rádio do mundo inteiro, com um poder de irradiação efetivo de três bilhões e seiscentos milhões de watts – setenta e duas mil vezes mais poderosa que a maior estação de rádio comercial legalmente autorizada nos Estados Unidos. 

Só que suas transmissões não se destinam aos ouvidos humanos. Seu propósito é injetar toda essa energia de frequência de rádio em um único ponto localizado na região superior da atmosfera, uma faixa denominada ionosfera. Esse alvo terá aproximadamente dezenove quilômetros de comprimento por três de largura e uma altitude de oitenta a cento e quarenta e quatro quilômetros.


Como todo projeto audacioso e enigmático, vários são os cientistas que se opõem ao HAARP, alegando os mais variados motivos.
Poucos programas de pesquisa de governo produziram tantas perguntas e especulações, tanto quanto o Programa de Pesquisa de Alta Frequência de Aurora Ativa (HAARP). A partir do potencial do HAARP para interromper e controlar as comunicações com a possibilidade de controlar o tempo e a criação de desastres naturais, a sofisticação do HAARP e na medida em que está a ser utilizado é o objeto de muita discussão.

O projeto é visto com desconfiança por algumas pessoas, que afirmam que os Estados Unidos estariam trabalhando num aparelho que seria uma futura ameaça global. Ironicamente o criador do projeto, Bernard Eastlund, era um dos principais críticos sobre o uso do programa com propósitos militares. 

Os críticos afirmam que o HAARP pode alterar o clima de várias formas, desde empurrar nuvens carregadas aquecendo a ionosfera, até causar terremotos, tsunamis, acordar vulcões adormecidos, destruir jatos, interceptar mísseis, desativar satélites, interceptar sinais de rádio de uma maneira quase invisível.


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, é um dos que acreditam que os Estados Unidos estariam planejando interferir em todo o planeta, a partir de pontos isolados. Para ele, o HAARP seria uma arma geofísica capaz de controlar placas tectônicas, temperatura atmosférica e nível de radiação que passa pela camada de ozônio.

A manipulação desse aparelho poderia gerar problemas para várias populações, causando desastres naturais e insegurança.  Alguns documentos já afirmavam que o HAARP é capaz de manipular a geofísica e ocasionar terremotos.

Uma outra teoria seria a de que o projeto estaria sendo feito para causar interferências nas ondas de transmissão, impedindo a comunicação e a utilização de dispositivos de localização em alguns países.

Dr. Rosalie Bertell define HAARP como “um aquecedor gigantesco que pode causar um caos maior na ionosfera, criando não apenas buracos, mas longas incisões na camada protetora que evita que a radiação mortal bombardeie o planeta.”


Usos militares não declarados:

Talvez o mais assustador do Projeto HAARP seja o fato de que as acusações conspiratórias não veem de malucos com  capacetes de papel alumínio na cabeça, mas de órgãos governamentais de outros países. 

Em 1999 o Parlamento da União Europeia emitiu uma resolução acusando o Projeto HAARP de ter fins bélicos bem objetivos e exigindo uma avaliação do Science and Technology Options Assessment (STOA).

Os aquecedores ionosféricos enviam ondas de rádio da terra para uma região entre 100 e 350 quilômetros de altitude. Isso serviria para aquecer a ionosfera, criando irregularidades na densidade elétrica desta região, criando ruídos ou mesmo neutralizando transmissões de rádio e satélites artificiais, que são usadas para fins de pesquisa, comunicação e, é claro, militares.

As ondas geradas pelas colossais antenas do Projeto HAARP, aliado aos padrões de interferência que geram e aos seus poderosos diagnóstico dariam aos Estados Unidos um poderoso aparato para sondar praticamente qualquer ponto na face da Terra.  É como se eles tivessem um gigantesco radar capaz de varrer o planeta inteiro. As forças armadas americanas poderiam assim, te encontrar (e teoricamente entrar em contato via rádio) mesmo se você estivesse em um bunker dentro de uma montanha, ou em um submarino bem no fundo do oceano. O medo do Parlamento da União Europeia é justificado,  pois esse ‘olho’ permitiria aos Estados Unidos localizar instalações militares de outros países, assim como detectar mísseis e submarinos.


As ondas eletromagnéticas geradas pelo HAARP poderiam ainda bloquear transmissões de radiofrequência de todo tipo assim como bloquear ou danificar. 


Arma geofísica: a denúncia russa

Em 2002 foi a vez da Rússia se preocupar, quando o parlamento entregou a Vladimir Putin um relatório do comitê de Relações Internacionais e de Defesa, dizendo que o projeto HAARP poderia ser usado como uma  "arma geofísica", capaz de manipular a atmosfera terrestre, e portanto, o clima do mundo todo. Os documentos afirmavam veementemente que os Estados Unidos estariam produzindo um novo aparelho, capaz de interferir em todo o planeta, a partir de pontos isolados.

O relatório dizia que o HAARP seria uma nova transição na indústria bélica, que já passou pelas fases de armas brancas, armas de fogo, armas nucleares, armas biológicas e chegaria então ao patamar de armas geofísicas. Segundo estas teorias, seria possível controlar placas tectônicas, temperatura atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de ozônio.

Essa é novamente uma preocupação justificada. As ondas de rádio geradas podem não apenas empurrar nuvens para lá ou para cá, criando assim chuvas ou tempestades, como podem também perturbar a composição molecular de  certas regiões na atmosfera, aumentando artificialmente as concentrações de ozônio, nitrogênio ou outros gases em regiões especificas do céu. 

Não se sabe qual o nível de controle o Projeto HAARP realmente tem para provocar tempestades e mesmo tornados e furacões. Mas a mera possibilidade bastou para assustar os russos. Afinal, seca gera fome, fome enfraquece nações, que criam dependências econômicas e convulsões sociais.

Todas estas possibilidades podem gerar uma série de problemas para as populações atingidas. Atingindo países inteiros, desastres naturais podem minar economias, dizimar concentrações populacionais e gerar instabilidade e insegurança em toda a Terra.


Terremotos e Tsunamis 

Quais seriam os efeitos dos controles de frequência sobre as placas tectônicas? Segundo a imprensa venezuelana a resposta é: terremoto. O jornal “Vive” afirma que teve acesso a documentos que comprovam a utilização do HAARP para manipular a geofísica caribenha e ocasionar os terremotos do Haiti, que causaram a morte de mais de 100 mil pessoas.
Alguns céticos indagam os motivos para a escolha de um país tão pobre, mas grupo de estudiosos acreditam possuir resposta para esta pergunta. Os Estados Unidos precisavam de um local para testar o potencial de sua nova arma. Os testes oceânicos não davam informações suficientes e atacar os inimigos no oriente médio seria suicídio comercial.

Afinal de contas, terremotos poderiam destruir poços de petróleo muito valiosos. Assim, o governo norte-americano viu no Haiti, um país já devastado, o perfeito alvo para seus testes. Sem potencial econômico e sem possuir desavenças com outros países, dificilmente haveria uma crise diplomática com a destruição do Haiti.

Após o devastador Terremoto seguido de Tsunami no Japão em Março de 2011 muitas dúvidas surgiram sobre o verdadeiro fator do que criou esta reação natural. Muitos acreditam que a localização do País seja o fator crucial, mas com o Projeto HAARP, tomando a mídia pelo seu uso indevido, tudo muda. 

Até mesmo a NASA acusou o Projeto de ser o causador dos terremotos no Japão e também Haiti. Os planos com esta arma invisível são secretos e poucos sabem no que ela será usada em um futuro breve, mas provavelmente um futuro negro e sem prosperidade nas pesquisas de frequência como ela é chamada (na mídia). 

Alguns dados divulgados por Dimitar Ouzounov e seus colegas do Centro Espacial da NASA Goddard Space em Maryland destacam algumas estranhas anomalias atmosféricas sobre o Japão poucos dias antes do terremoto e tsunami do dia 11 de março.

O aquecimento rápido e aparentemente inexplicável da ionosfera diretamente acima do epicentro alcançou um máximo apenas três dias antes do terremoto, de acordo com observações de satélite, sugerindo que a energia direcionada emitida por transmissores utilizados no HAARP  poderia ter sido responsável pela indução do terremoto.

Publicado no Technology Review do MIT (Massachusetts Institute of Technology) , os resultados são apresentados juntamente com uma teoria diferente chamada “Acoplamento Litosfera-Atmosfera-Ionosfera“, que levanta a hipótese de que o aquecimento da ionosfera poderia ter sido causado pelo terremoto iminente, durante o tempo que as falhas geológicas lançavam radônio radioativo.

Esta teoria, é claro, não é realmente comprovada no estudo, mas é em vez disso apresentada como uma possível explicação para a presença da alta densidade de elétrons e a emissão de radiação infravermelha, que foram observados nas imagens de satélites.

Existem ainda diversos indícios de atividades direcionadas do HAARP antes de diversos outros terremotos recentes. Incluindo os terremotos seguidos de tsunamis da Indonésia em 2004. O caso particular do terremoto do Chile em 2010 pois houveram vários relatos do “céu brilhando e piscando” antes e durante a atividade sísmica.

Terremotos e tsunamis causadas pelo HAARP, diferentemente dos acontecimentos naturais não criam um aviso prévio de tremores na crosta terrestre, eles simplesmente acontecem. Exatamente como aconteceu no Haiti, Peru, Chile, China e  Japão. Mas não termina por aí. O potencial do HAARP vai além.


Alterações no Clima

Talvez a pior parte de mexer com o clima é que não sabemos exatamente como a ionosfera reagirá ao ser violentada com raios de energia desta magnitude. 
Considere que a ionosfera, juntamente com a camada de ozônio nos protege de sermos fritos pelo sol. Os defensores do meio ambiente ficam, com razão, escandalizados com a destruição gradual ano a ano da camada de ozônio, mas o Projeto HAARP pode rasgar a ionosfera toda em poucos segundos.

Alguns supõem que os militares americanos sabem deste risco mas se recusam a reconhecê-lo sob a alegação de que defender-se e vencer guerras é muito mais importante do que as alterações climáticas. Apesar dos protestos dentro e fora dos Estados Unidos, o projeto recebeu cerca de 30 milhões de dólares do governo para garantir seu funcionamento. Alguns anos depois do início da operação, o discurso mudou. O governo passou a alegar que o Projeto HAARP é usado para pesquisas climáticas com o propósito de ajudar na luta contra o aquecimento global.

Na Rússia houve uma altura em que a culpa pelo calor anômalo no país era atribuída à estação americana HAARP, lembra o diretor do Centro de programas climáticos do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) Alexei Kokorin:
A estação de comunicação longínqua HAARP, no Alasca, basicamente um forno de micro-ondas gigante, é bem conhecida. E quando em Moscou estava um calor terrível em julho de 2010, houve rumores de que isso poderia ser consequência da atividade da estação. Em princípio, tal estação é capaz de fazer um buraco nas nuvens, mesmo a uma grande distância.”



Bloqueio Militar

Outra teoria bastante defendida diz que os Estados Unidos poderiam causar um completo bloqueio militar a todas as outras nações do mundo. Causando interferências nas ondas habituais, impedindo que qualquer frequência seja refletida pela atmosfera e até mesmo que dispositivos de localização possam ser utilizados.

Para isso, a defesa norte-americana só precisaria aquecer a ionosfera com seus aquecedores HAARP. Com a potencia correta, todo o planeta ficaria em uma completa escuridão geográfica. Então, apenas quem possui o controle do aquecedor ionosférico poderia ter acesso aos dados de localização e navegação de seus veículos militares.

Também se fala em mapeamentos de todo o planeta em pouco minutos, pois as ondas de frequências extremas poderiam criar relatórios completos de tudo o que existe na superfície terrestre. Elementos vivos ou não, tudo poderia ser rastreado pelas ondas do HAARP. Pelo menos é o que dizem alguns teóricos.



Controle Mental

Alguns físicos como Dr. Fran de Aquino defendem que uma manipulação massiva da ionosfera pode ter consequências não simplesmente para o clima, e para nossas mentes, mas para a própria textura do espaço-tempo pois, segundo eles, afetariam também o tempo e a gravidade. 

Existem ondas de rádio em diversas frequências, por mais que não sintonizemos nossos rádios para captá-las, elas estão no ar. O som também é emitido em frequências e há amplitudes delas que os ouvidos humanos não são capazes de captar, mas isso não quer dizer que elas não existam. Somando estes dois pontos, temos mais uma teoria conspiratória.

Utilizando uma mescla de ondas de rádio com frequência sonora, os Estados Unidos poderiam manipular a mente coletiva para que algum ideal fosse defendido ou algum governo rival fosse atacado. Enviando as informações para toda a população em frequências que não poderiam ser captadas por aparelhos, não demoraria para que a “lavagem cerebral” estivesse concluída.

O potencial do HAARP vai além. Muitos cientistas sugerem que ainda é possível que as ondas de alta frequência que as máquinas emitem podem alterar o comportamento humano, deixando os habitantes de certas regiões suscetível a ficarem mais estressados, ou mais calmos. Alguns cientistas que tiveram a oportunidade de estudar o projeto   mais afundo afirmam que é possível até influenciar alguns tipos de pensamentos usando mensagens de som subliminar em alta frequência. 

Pode até soar como loucura, mas a física quântica já nos provou que tudo que existe no nosso universo é resultado de uma frequência, nosso universo é moldado por incontáveis frequências e é isso que o HAARP faz, ele altera alguns tipos de frequência. 

A coisa começa a ficar mais assustadora quando se percebe que um projeto dessa magnitude é secreto e que ninguém além do exercito americano tem a autonomia para entrar ou conhecer o tal aparato militar. E que os cientistas que trabalham atualmente lá, negam a possibilidade do projeto como uma arma, eles negam mesmo, dissimuladamente, coisas que podem ser comprovadas em um laboratório de colégio. Atualmente Rússia e China também estão começando a investir no que a comunidade científica chama de a Arma do Futuro. Com uma capacidade de destruição sem precedentes. 


É importante frisar que há alguns meses o diretor administrativo do HAARP, o Dr. James Keeney, divulgou que as instalações do HAARP estão fechadas desde maio, devido a falta de recursos financeiros para manter o programa funcionando. O HAARP poderia fechar definitivamente caso nenhuma agência governamental tome as rédeas e dirija o orçamento. Aparentemente, no próximo outono boreal o DARPA assumirá o programa e completará uma pesquisa sobre fenômenos magnetosféricos e tempestades elétricas. Até onde essas informações são verdadeiras ou mais uma manipulação, só o tempo dirá. 


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