Filme: Quando Sinto que já Sei Direção: Antônio Sagrado, Anderson Lima e Raul Perez Produção executiva: Antônio Sagrado, Raul Perez e Anielle Guedes Gênero: documentário Nacionalidade: brasileiro Tempo: 78 minutos Amamos falar sobre educação. Sobre novas formas de educação. Sobre as mudanças que tem acontecido, mesmo que bem aos pouquinhos, no sistema educacional do nosso país. Sobre atitudes e atividades que vêm fazendo muita diferença. Pesquisar e debater sobre esse modelo de escola que não atende mais as expectativas. Sobre as transformações necessárias. Sobre aprender, sentir e ser. Isso tudo nos inspira! Nos encoraja. Nos dá mais vontade de aprender e também de fazer diferente.
E um dos filmes que nos encanta, que representa muito dessa mudança que desejamos para o mundo, que nos ensina e nos dá vontade de fazer, cada vez mais, é esse: “Quando sinto que já sei”. Um documentário feito com financiamento coletivo no Catarse, que apresenta práticas inovadoras de educação que tem feito a diferença no sistema escolar do Brasil.
Vale muito a pena conferir. O projeto veio à tona a partir da percepção de que valores simples e importantes do desenvolvimento humano estão sendo deixados para o lado de fora da sala de aula.
O filme retrata as novas maneiras de aprender que estão surgindo e se consolidando Brasil à fora, com base na autonomia, liberdade e habilidades de cada pequeno indivíduo. Explorando e conhecendo vários projetos com propostas educacionais inovadoras, a filmagem expõe a opinião de crianças, pais, professores, educadores, diretores e pessoas de outras áreas, todas com vontade de romper o modelo tradicional de escola. Profissionais da área que vivem essa experiência e comprovam a necessidade de uma educação mais sensível às individualidades, autônoma e participativa, contrapondo essa realidade arcaica e ineficiente que verificamos e vivenciamos com nossas crianças.
A proposta do documentário Quando Sinto Que já Sei é levantar uma discussão sobre o atual momento da educação no Brasil. Carteiras enfileiradas, aulas de 50 minutos, provas, sinal de fábrica para indicar o intervalo, grades curriculares, conhecimento dividido em diferentes caixas. As escolas, como são hoje, oferecem os recursos necessários para que uma criança se desenvolva ou a transformam em um robô, com habilidades técnicas, mas sem senso crítico?
Por que não mudar? Diretores, professores, pais e alunos questionam há anos os motivos que levam ao distanciamento entre a sala de aula e o mundo exterior. Diante do medo do vestibular e do mercado de trabalho, a discussão nem sempre avança e o modelo permanece o mesmo, mas, ao redor do país, várias iniciativas começam a mudar este quadro com ousadia resultante do contato entre escola e comunidade. Saem as grades, as paredes e abre-se espaço ao diálogo. Este é o ambiente do documentário Quando sinto que já sei, idealizado pelo empreendedor social Antonio Sagrado Lovato e custeado com ajuda de contribuições por meio do site Catarse.
“Será que é possível criar essa escola? Uma escola que seja uma escola alegre, prazerosa? Ou a escola tem que ser o serviço militar obrigatório aos 7 anos?”
Projeto independente, o filme partiu de questionamentos em relação à escola convencional, da percepção de que valores importantes da formação humana estavam sendo deixados fora da sala de aula.
Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade.
Lovato (centro), ao lado dos codiretores Raul Perez e Anderson Lima
Para Raul Perez, um dos diretores de Quando sinto que já sei , autonomia e afetividade são as principais semelhanças entre as escolas visitadas, e isso significa entender o aluno como indivíduo e não “como um produto na linha de produção em série, como ocorre nas instituições convencionais”. Dirigido por Perez, Lovato e Anderson Lima, Quando sinto que já sei também conta com Anielle Guedes e Eden Castelo Branco na equipe. Depoimentos marcantes aparecem a todo o momento, como o do educador e antropólogo Tião Rocha, do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, em Curvelo, Minas Gerais, que compara o modelo tradicional a um “serviço militar obrigatório” a partir dos seis anos de idade: “A criança não precisa sofrer para aprender”, afirma ele.
A etapa final do projeto foi financiada com a colaboração de 487 apoiadores pela plataforma de financiamento coletivo Catarse. Se você é pai, mãe, educador/professor ou qualquer pessoa que acredita que precisamos ser protagonistas das mudanças que queremos ver na educação das nossas crianças (e de nós mesmos), é fundamental que assista. O Projeto “Quando Sinto Que já Sei” conta com o seu apoio para se concretizar e dar início a uma reflexão sobre o verdadeiro papel da educação...
Sua contribuição pode ser como conversa, troca de experiências, indicações… Tudo aquilo que estiver ao seu alcance.
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