Quem somos nós? Ou: os aspectos humanos
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Quem somos nós? Ou: os aspectos humanos


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Hoje vamos aprofundar mais o conhecimento sobre o ser humano. Vamos falar sobre os aspectos que possuímos que motivam, influenciam ou determinam nosso comportamento.

Freud, o pai da Psicanálise, estruturou toda sua teoria em cima de somente três aspectos nossos: o superego, o ego e o id, contudo o ser humano é bem mais complexo , não podendo ser reduzido dessa maneira.

Não se trata aqui de retirar o mérito de Freud, ele fez o melhor que podia com as informações e conhecimentos da época em que viveu.

Hoje temos novos subsídios para entender melhor como funciona o ser humano em seu universo mental e emocional.

Nosso psiquismo recebe informações e influências de várias fontes internas, as quais chamaremos de aspectos.

Quem costuma prestar atenção ao seu próprio eu ao invés do que ocorre no exterior já deve ter percebido que em muitas ocasiões estamos pensando uma coisa e ao mesmo tempo há uma musica tocando dentro de nossa cabeça ou estamos pensando em algo e ao mesmo tempo há um outro assunto rodando no HD. rsrs Ou ainda, estamos pensando em como nos saímos bem “naquela” jogada e uma vozinha interna diz: “babaca, você acertou na pura sorte”...

Todas essas vozes internas são os nossos aspectos inconscientes e que muitas vezes nos infernizam a vida. Há aqueles “bonzinhos” que nos dizem sermos maravilhosos, inteligentes e charmosos, mas há também os “mauzinhos” que adoram nos botar pra baixo.

Como já vimos anteriormente, temos dentro de nós um aspecto Pai, um Adulto e um Criança (semelhantes ao superego, ego e id de Freud). Além destes existem inúmeros aspectos que são as outras vidas que tivemos (temos). Provavelmente, 99,99% dos humanos não têm consciência dos conteúdos psíquicos provenientes dessas vidas anteriores (atuais), mas elas nos afetam consideravelmente.

Podemos citar como exemplos certas fobias que aparecem já na infância ou adolescência, conflitos familiares, comportamentos difíceis de modificar e sentimentos de culpa que afetam profundamente o bem estar e equilíbrio do indivíduo.

Alguns de vocês já devem ter conhecimento de sermos chamados “seres multidimensionais”. Dimensões à parte, por tratar-se de um tema que o nosso cérebro ainda não tem capacidade de processar, multidimensional quer dizer exatamente sermos muitos eus, pois como o tempo não existe ou é simultâneo, todas as manifestações de vida que tivemos (temos) no planeta estão conscientes e atuantes, em certa medida, num outro nível de realidade do qual não temos consciência.

Não queiram entender como isso funciona porque é perder tempo – o tico e o teco entram em parafuso e desandam a dançar La Macarena. rsrs

Aqueles de mente cartesiana que só aceitam um conteúdo depois de dissecá-lo e devidamente rotulá-lo, podem parar de ler por aqui.

O importante é termos consciência de que esses aspectos existem e influenciam bastante a nossa vidinha do dia a dia.

Bem, vocês podem perguntar: e daí, agora que eu sei que outras vidas estão afetando a atual, o que faço?

Depende. Cada caso é um caso. Eu não sou muito fã de terapias de regressão porque se não for bem conduzida e o paciente não tiver um ego bem estruturado, podem fazer mais mal do que bem.

No caso em que uma pessoa faz uma terapia convencional e esta não resolve um problema que afeta bastante sua vida, pode procurar então uma terapia de regressão.

Advertência: que seja com um profissional bem capacitado e de preferência recomendado por alguém que já se tratou com ele.

Além destes aspectos já comentados ainda temos: o aspecto adolescente; os aspectos masculino e feminino (em ambos os gêneros, apesar da feroz resistência dos machões); o aspecto profissional; o religioso (para aqueles que possuem uma religião); o da nação em que vivemos ou cultural e aquele aspecto que eu chamo de “eu negativo” (aquele que adora nos diminuir), etc. Ou seja, somos complexos mesmo.

São “n” vozes dentro da nossa cabeça travando aquilo que chamamos de diálogos internos. A maior parte das pessoas não se dá conta da diversidade de vozes ou influências porque somente uma minoria costuma prestar atenção nisso ou se autoanalisar.

E agora: o que fazemos com este conhecimento? Se tiver interesse em se conhecer melhor, crescer como pessoa, ter maiores chances de sucesso em suas empreitadas e expandir sua consciência, comece a prestar atenção em seu interior, nas vozinhas internas e em que diachos elas estão interferindo.

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Aviso aos meus queridos leitores: estou em mudança de residência, só poderei lhes dar atenção na próxima semana. Agradeço a toda sua atenção, carinho e paciência comigo. rsrs

Imagem: verdadeabsoluta.net

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