Parece uma frase maluca? Mas não é. Este é um problema que todos nós, encarnados aqui no planetinha, enfrentamos. Muito daquilo que navega pela nossa cabeça, aquilo que cremos ser nossos pensamentos, na realidade são pensamentos de outras pessoas que “entraram” na nossa cabeça.
Como isso acontece? Simples processo físico. Lembre que pensamentos nada mais são do que energia que pode viajar na forma de ondas, pode cruzar o espaço, incluindo-se aí grandes distâncias.
De vez em quando surgem histórias sobre duas pessoas, em partes diferentes e distantes do planeta, terem inventado ou criado a mesma coisa. Usualmente dá motivos a conflitos, pois cada um se diz o legítimo autor e o outro um mero copiador. Ninguém se dá ao trabalho de aventar a hipótese de ambos terem tido a mesma idéia ao mesmo tempo, pois é isso o que geralmente ocorre.
Nós nos comunicamos telepaticamente mesmo sem estarmos conscientes disso. Além de nos comunicarmos telepaticamente ainda somos passíveis de outra forma de comunicação que Rupert Sheldrake chamou de “ressonância mórfica”. Segundo ele existe uma transmissão de informação entre campos mórficos (“estruturas que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material”) sem transmissão de energia, ou seja, no caso de seres humanos não haveria pensamentos, mas consciência pura sendo partilhada.
Embora a teoria de Sheldrake não seja aceita pela totalidade da comunidade científica, ela explica com perfeição o que acontece quando se forma a “massa crítica” (a história do centésimo macaco).
Quanto mais intensamente nos dedicamos a pensar no mesmo assunto, mais energia está sendo gerada e consequentemente mais forte fica esse núcleo de pensamentos. Ficando mais forte haverá mais probabilidade de ser passado adiante, captado pelas “antenas” receptoras de uma pessoa ou de várias.
Essa transmissão/captação de pensamentos entre as pessoas é o que explica fenômenos de atuação de massas (manifestações políticas, linchamentos, etc.) Sendo que nessas atuações ainda há o reforço da energia das emoções.
Bom, mas vamos falar do indivíduo e como ele é afetado pelos pensamentos dos outros. Tudo tem a ver com semelhanças.
Semelhante atrai semelhante.
Digamos que pela manhã você está indo, de ônibus, para o trabalho. Começa a pensar no seu chefe que é uma refinada cavalgadura. Acontece que neste mesmo momento A, B ou C ou os três (passageiros do ônibus) estão pensando nos respectivos chefes – também cavalgaduras. Digamos também que você é uma pessoa bem equilibrada e nada agressiva, mas quando chega ao seu local de trabalho, ao olhar para seu chefe, se imagina pulando ao seu pescoço e esganando-o. Como não é um comportamento típico seu você fica espantado e/ou chocado com seu pensamento. Ahá, acontece que esse pensamento não é seu, ele é de A, B ou C que estavam com você no ônibus. Você recebeu esse pensamento porque era “semelhante” ao que você estava tendo (semelhança entre os tipos de chefes e a reação que despertam).
É bastante comum nos chocarmos com certas coisas que pensamos e como o ser humano é atolado em culpas vai logo assumindo a paternidade de tais pensamentos e considerando-se um ser vil e negativo. Boa parte das vezes tais pensamentos não são nossos.
Tenha cuidado, examine seus pensamentos quando eles o incomodarem ou causarem espanto. Questione se você é realmente o autor, se você não fizer isso estará se deixando continuar preso na “matrix”, na ilusão.
Expandir a consciência é ter maior controle sobre os próprios pensamentos.
Imagem: tecnicalia.com
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