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TERREMOTO E TSUNAMI NO JAPÃO DE 8,9 - ATUALIZAÇÕES (12)
Atualizações no final do post.
Veja também post anterior: Atividade Solar X Terremoto
O terremoto de 8,9 pontos na escala Richter que atingiu a costa nordeste do Japão nesta sexta-feira fez com que autoridades em mais de 20 países e várias ilhas da região do Pacífico emitissem alertas de tsunami, informou o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA. A lista inclui desde países da região, como Austrália, Nova Zelândia e Indonésia até a Rússia, EUA e países da América Central e do Sul, como Guatemala, El Salvador, Costa Rica e Chile.
O Estado americano do Havaí também emitiu um alerta e ordenou que as pessoas abandonem as áreas costeiras por causa de ameaça de ondas gigantes atingirem as praias locais. No território norte-americano de Guam, no oeste do Pacífico, os moradores foram removidos para áreas pelo menos 15 metros acima do nível do mar.
De acordo com o Centro de Alerta de Tsunamis, o alcance das ondas vai do México até a costa do Pacífico da América do Sul. A Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho alertaram que algumas ilhas da região podem desaparecer.
O terremoto é considerado o mais forte em 140 anos e provocou ondas de até 10 metros que atingiram principalmente a região de Sendai, na costa leste, do Japão.
De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, a lista completa de países e territórios que podem ser atingidos por tsunamis inclui:
Japão
Rússia
Ilhas Marcus
Ilhas Marianas do Norte
Guam
Ilhas Wake
Taiwan
Yap
Filipinas
Ilhas Marshall
Belau
Ilhas Midway
Pohnpei
Chuuk
Kosrae
Indonésia
Papua Nova Guinea
Nauru
Ilhas Johnston
Ilhas Salomão
Kiribati
Howland-Baker
Havaí
Tuvalu
Ilhas Palmyra
Vanuatu
Tokelau
Ilhas Jarvis
Wallis-Futuna
Samoa
Samoa Americana
Ilhas Cook
Niue
Austrália
Fiji
Nova Caledônia
Tonga
México
Ilhas Kermadec
Polinésia Francesa
Nova Zelândia
Pitcairn
Guatemala
El Salvador
Costa Rica
Nicarágua
Antárctica
Panamá
Honduras
Chile
Equador
Colômbia
Peru
As autoridades chilenas emitiram um alerta para toda a costa do país.
A Cruz Vermelha alertou para o risco de o tsunami "varrer" ilhas do Pacífico despreparadas para esse tipo de emergência.
Veja também post anterior:
Atividade Solar X Terremoto
Fontes:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/03/11/apos-terremoto-alerta-de-tsunami-e-emitido-para-pelo-menos-20-paises-incluindo-a-america-do-sul.jhtm
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/forte-terremoto-atinge-o-japao-e-provoca-alerta-de-tsunami.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/alerta-de-tsunami-vale-para-toda-costa-pacifica-exceto-eua-e-canada.html
Atualização 1
Terremoto no Japão teve força de 16 mil bombas atômicas
Cinco horas após o megaterremoto que atingiu a costa leste do Japão, a região da ruptura já contabiliza pelo menos 35 aftershocks de grande magnitude, a maioria deles ultrapassando 6.0 graus. A maior réplica foi registrada 35 minutos após o evento maior, às 03h25 pelo horário de Brasília, a 19.7 km de profundidade.
Devido à grande intensidade e características da falha, são esperados novos fortes tremores nas próximas horas e nos próximos dias, mas que deverão diminuir de intensidade à medida que ocorra estabilização do local. No entanto, réplicas ainda deverão ocorrer por um longo período, que poderá ser superior a um ano.
Se o tremor dessa sexta-feira não for recalculado e tiver sua magnitude mantida em 8.9, a diferença de energia liberada entre esse evento e o terremoto do Chile em 2010, de 8.8 graus, será de 1,4 vezes. Em relação ao terremoto do Haiti, em 2009, que atingiu 7.0 magnitudes, esse sismo é 707 vezes mais forte.
Tempo de chegada das ondas
Tempo de chegada do tsunami em diversos países:
Chile: 20h03 BRT - Peru: 21h41 - México: 13h50 - Taiwan: 06h40brt - Filipinas: 08h00 - Indonésia: 08h40 - Havaí: 10h46 BRT - Austrália: 12h35 BRT - Fiji: 12h37 BRT - Nova Zelândia: 19h15 BRT
O mapa acima mostra a altura potencial das ondas gigantes antes de atingir a costa dos países sob alerta (ver abaixo).
Fonte: http://www.apolo11.com/terremotos_globais.php?posic=dat_20110311-025915.inc
Atualização 2
Mais um forte terremoto próximo à costa leste de Honshu - Japão, 6.2 de magnitude às 15:13, com profundidade de 18 km.
Veja o painel on line de registros de terremotos clicando aqui.
Atualização 3
A força do tremor de 8,9 graus na escala Richter foi tão impactante que a costa ocidental de toda a América está alertada para a chegada das ondas. Até mesmo o continente da Antártida deve ser afetado. No entanto, os danos não precisam ser igualmente devastadores. Na Austrália, por exemplo, as autoridades já estimam que o tsunami não apresenta perigo.
O terremoto ocorreu às 14h46 locais (2h46 pelo horário de Brasília). Tendo como base o horário da capital brasileira, isso significa, de acordo com o cálculo do NOAA, que as ondas poderiam alcançar a costa norte-americana por volta das 15h, e a chilena, perto da meia-noite de hoje. Segundo fontes de centros meteorológicos ouvidas pela AFP, as ondas decorrentes do terremoto japonês devem alcançar os países costeiros latinos nos seguintes horários:
México (costa noroeste) - 13h45
México (Acapulco) -16h
Guatemala - 18h30
Honduras - 17h
El Salvador - 19h
Nicarágua - 19h30
Costa Rica - 19h30
Panamá - 20h
Colômbia - 20h50
Equador (Ilhas Galápagos) - 19h30
Equador (Costas continentais) -21h30
Peru - 21h Chile (Ilha de Páscoa) ¿ 19h55 Chile (Arica) - 23h45
Chile - 3h (sábado
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4985237-EI17716,00-Confira+a+estimativa+de+propagacao+do+tsunami+pelo+Pacifico.html
Atualização 4
Terremoto do Japão pode ter deslocado eixo da Terra
11 de março de 2011 • 12h33
O devastador terremoto de 8,9 graus de magnitude na escala Richter que abalou nesta sexta-feira o Japão pode ter deslocado em quase 10 centímetros o eixo de rotação da Terra, segundo um estudo preliminar do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) da Itália.
O INGV, que desde 1999 estudou os diversos fenômenos sísmicos registrados na Itália, como o devastador terremoto da região dos Abruzos de 6 de abril de 2009, explica em uma nota que o impacto do terremoto do Japão sobre o eixo da Terra pode ser o segundo maior de que se tem notícia.
"O impacto deste fato sobre o eixo de rotação foi muito maior que o do grande terremoto de Sumatra de 2004 e provavelmente é o segundo maior, atrás apenas do terremoto do Chile de 1960", diz o comunicado.
Entre 200 e 300 pessoas morreram na província japonesa de Miyagi (leste) por causa do tsunami provocado pelo terremoto do Japão, mas ainda há 349 desaparecidos em todo o território japonês.
Teme-se que o número de mortos aumente, já que há edifícios destruídos em várias regiões.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI4985390-EI188,00-Terremoto+do+Japao+pode+ter+deslocado+eixo+da+Terra.html
Atualização 5
Pressão aumenta no reactor de Fukushima
A pressão dentro no reactor da central nuclear de Fukushima-Daiichi está a aumentar depois do sistema de arrefecimento da central ter sido danificado pelo sismo de magnitude 8.9 que abalou o Japão esta sexta-feira.
A agência noticiosa Kyodo refere, citando um responsável da central, que a radiação junto da turbina está a subir e que a pressão já superou a capacidade de contenção do edifício em uma vez e meia.
Especialistas consultados pela Reuters dizem que poderão registar-se fugas se os níveis de água no reactor descerem e aumentar a temperatura das barras de combustível nuclear.
Contudo, este é um cenário que poderá não estar eminente, pelo menos para já. «Mesmo que as barras de combustível fiquem expostas, não significa que começarão a derreter-se imediatamente», disse Tomoko Murakimi, que lidera o grupo de energia nuclear do Instituto de Economia Energética do Japão.
Esta situação já levou as autoridades a retirarem de suas casas os habitantes num raio de três quilómetros ao redor da central. A agência Kyodo noticia que a medida afectou três mil pessoas.
O sismo obrigou a que fossem desligados vários reactores nucleares no Japão, que representam 18 por cento da produção energética do país, onde 30 por cento da electricidade é alimentada por centrais atómicas.
Fonte: http://diario.iol.pt/internacional/japao-central-central-nuclear-tvi24-fukushima/1238843-4073.html
Atualização (6)
Tsunami chega a Havaí, oeste dos EUA e México após terremoto no Japão
11 de março de 2011 • 19h22
HONOLULU, EUA, 11 Mar 2011 (AFP) -As primeiras ondas do tsunami provocado pelo forte terremoto que sacudiu o Japão chegaram esta sexta-feira ao Havaí, à costa oeste dos Estados Unidos e ao México, provocando a evacuação de milhares de pessoas e o desaparecimento de um homem, mas sem causar danos.
O Centro de Alertas de Tsunamis do Pacífico informou que as primeiras ondas chegaram às 03h24 locais (10h24 de Brasília) à costa de Waianae, pouco antes de alcançar Waikiki, a praia de Honolulu, capital do arquipélago do Havaí.
No Havaí, as ondas mediam 50 centímetros quando chegaram a Nawiliwili, na ilha de Kauai, e 70 centímetros em Barbers Point, em Oahu, segundo funcionários de um centro de emergência de Honolulu.
"Não foram registrados danos por enquanto", disse Gerard Fryer, do Centro de Alertas. O alarme começou a soar cinco horas antes de as ondas atingirem as regiões costeiras do Havaí e os moradores foram evacuados.
O Havaí fica 6.400 km ao leste do epicentro do terremoto, de magnitude 8,9, registrado esta sexta-feira no Japão, e que deixou mais de mil mortos e desaparecidos, segundo fontes policiais japonesas.
Depois de alcançar o Havaí, as primeiras ondas do tsunami chegaram à costa oeste americana, 12 horas depois do sismo no Japão.
"Chegou o tsunami", disse por volta das 08H30 locais (13H30 de Brasília) Mike Murphy, chefe do serviço de emergência da cidade de Port Orford, no Oregon.
As autoridades haviam lançado um alerta de tsunami em todos os estados da costa pacífica dos Estados Unidos, do Alasca à Califórnia.
A Guarda Costeira americana lançou uma ordem de busca esta sexta-feira de um homem que foi arrastado para o mar, enquanto tentava tirar fotos das ondas do tsunami na costa californiana.
Milhares de pessoas foram evacuadas na Califórnia: 7.000 foram desalojadas da zona portuária de Crescent City, 500 km ao norte de San Francisco, informou uma funcionária dos serviços de urgência, Cindy Henderson, segundo quem uma onda chegou a alcançar 2,5 metros.
Próximo a Crescent City, um homem desapareceu perto da embocadura do rio Klamath, no norte do estado.
"Um homem foi arrastado para o mar por uma onda, depois de ele e dois amigos terem viajado para a costa para tirar fotos da chegada das ondas do tsunami", informou a Guarda Costeira em um comunicado.
"Dois dos homens conseguiram voltar para a praia e um ainda está desaparecido. A Guarda Costeira está buscando o homem com helicópteros MH-65C Dolphin a partir da Estação Aérea de Baía Humboldt", acrescentou.
No México, ondas de 20 e 70 centímetros chegaram à costa do Pacífico, com "risco moderado", sem que tenham sido reportadas vítimas ou danos materiais, informou esta sexta-feira a secretaria da Marinha mexicana, que mantém o alerta ativo após o terremoto no Japão.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4986306-EI294,00-Tsunami+chega+a+Havai+oeste+dos+EUA+e+Mexico+apos+terremoto+no+Japao.html
Atualização 7
Usina nuclear tem radiação mil vezes acima do padrão
Um nível de radioatividade mil vezes superior ao normal é detectado em uma usina nuclear do nordeste do Japão, após o terremoto que abalou o país na sexta-feira, informou neste sábado a agência Kyodo, citando uma comissão de segurança.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, pediu à população que observe um raio de 10 km de isolamento em torno da central nuclear de Fukushima, e admitiu o risco de vazamento nuclear, segundo a agência Jiji Press.
Na sexta-feira, o governo japonês declarou emergência atômica e decretou um primeiro raio de isolamento, de 3 km, em torno de Fukushima.
O ministro do Comércio Banri Kaieda admitiu que um reator apresentava excesso de pressão após danos em seu sistema de resfriamento provocados pelo terremoto de 8,9 graus que sacudiu o arquipélago.
"A pressão aumentou no contêiner do reator e estamos tentando lidar com isso", disse à AFP um porta-voz da Tokyo Electric Power Co., que opera a usina.
A Força Aérea americana enviou um líquido de resfriamento para a usina nuclear japonesa e a secretária de Estado, Hillary Clinton, afirmou mais cedo que a ação foi tomada depois de operadores da usina terem afirmado que a instalação não tinha líquido suficiente.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/terremotonojapao/noticias/0,,OI4986227-EI17716,00-Japao+usina+nuclear+tem+radiacao+mil+vezes+acima+do+padrao.html
Atualização 8
Japão declara estado de emergência em segunda usina nuclear
Sistema de resfriamento de três reatores falhou em instalação que fica perto de planta com radiação 1 mil vezes superior ao normal
O Japão declarou um estado de emergência em uma segunda usina nuclear depois que seu sistema de resfriamento em seus três reatores falhou depois do forte terremoto que atingiu o país na sexta-feira. Por enquanto, não há informações de vazamento de radiação.
No total, cinco unidades de reatores - dois na planta Fukushima 1 e três na vizinha Fukushima 2 - estão em estado de emergência. As cinco instalações fecharam depois do grande tremor. Sob a lei japonesa, uma emergência deve ser declarada se um sistema de resfriamento falha. No total, o país tem 55 reatores fornecendo cerca de um terço da eletricidade do país.
Previamente, autoridades disseram que apenas uma das duas unidades da Fukushima 1 tinha problemas de resfriamento. Agora dizem que ambas as unidades estão com problemas. A agência nuclear do Japão deve ordenar que a instalação libere vapor levemente radioativo para proteger seus reatores de danos.
A central nuclear Fukushima 2 está localizada a 12 km da central Fukushima 1, onde a sala de controle de um reator registrou pela manhã um nível de radioatividade 1 mil vezes superior ao normal, segundo a agência de notícias Kyodo, que citou uma comissão de segurança. As duas centrais encontram-se a cerca de 270 km ao norte de Tóquio.
Citando o Ministério da Indústria, a agência de imprensa Jiji afirmou que primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, ordenou que cerca de 45 mil saiam da região em um raio de 10 km ao redor da central. Citada pelo New York Times, uma comissão nuclear disse que algum material radioativo - não está claro quanto - escapou da usina. Dentro de um dos reatores nucleares o nível de radioatividade é 1 mil vezes superior que o normal.
O premiê declarou "emergência nuclear" depois que vários reatores foram fechados após o terremoto atingir o país, deixando centenas de mortos.
Autoridades japonesas e militares americanos buscam maneiras de reverter falha de reatores nucleares cujo sistema de resfriamento falhou em operar devido à perda de energia decorrente do terremoto seguido de tsunami, que atingiu o Japão nesta sexta-feira.
De acordo com o jornal americano Washington Post, os sistemas de resfriamento dos reatores da Tokyo Electric Power Company estão operando por baterias que têm duração de mais algumas horas. Sem eletricidade, o reator não é capaz de bombear água para resfriar seu centro, o que pode levar a um derretimento ou vazamento de material radioativo. A instalação fica na cidade de Onahama.
O tremor causou uma falha de energia e, quando um segundo gerador também parou de funcionar, o sistema de resfriamento foi incapaz de fornecer água para diminuir a temperatura do reator. A agência disse que trabalhadores locais tentavam restaurar o fornecimento de água.
A usina fica no sul de Miyagi, um das regiões mais atingidas, onde um incêndio começou em outra usina nuclear. As chamas estavam em uma turbina em uma das usinas elétricas de Onagawa; fumaça podia ser vista saindo da construção, que é separada do reator da usina. Outra instalação sofre com vazamento de água.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/japao+declara+estado+de+emergencia+em+segunda+usina+nuclear/n1238153365392.html
Atualização (9)
Explosão em usina nuclear não atingiu reator, diz governo do Japão
Nível de radioativiade na região da usina em Fukushima está caindo.
Local foi afetado pelo tremor de magnitude 8,9 que atingiu país na véspera.
O contêiner do reator nuclear da usina de Fukushima, onde ocorreu uma explosão neste sábado (12), não foi danificado, segundo o governo japonês.
O porta-voz Yukio Edano citou a empresa que opera a usina, a Tokyo Electric Power (Tepco).
Segundo ele, não houve vazamento radioativo considerável. Ele também informou que o nível de radioatividade na região está baixando.
Fonte: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/explosao-em-usina-nuclear-nao-atingiu-reator-diz-governo-do-japao.html
Atualização 10
Fogo em reator fez radiação subir, diz premiê do Japão
Incêndio atinge reator 4 na usina nuclear de Fukushima.
Explosão atingiu o reator 2 na manhã desta terça (horário local).
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pediu nesta terça-feira (15, horário local) que a população se retire dentro de um raio de 30 km da usina nuclear de Fukushima.
Segundo o premiê, o nível de radiação subiu "consideravelmente" na central nuclear Fukushima 1, onde há um incêndio no reator 4.
O governo ainda alertou que o nível de radioatividade medido no centro de Fukushima é considerado perigoso para a saúde da população.
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Atualização 11
A Autoridade de Segurança Nuclear da França (ASN) informou nesta terça-feira que as explosões ocorridas na central japonesa de Fukushima Daiichi atingiram o nível seis de gravidade em uma escala internacional que vai até sete.
O Japão, até o momento, classificou os acidentes em nível quatro.
O nível sete da chamada escala INES, de classificação de eventos nucleares, utilizada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), só ocorreu uma vez no mundo, na catástrofe de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
"Estamos em uma situação diferente da observada ontem. É evidente que estamos em um nível seis, que é um nível intermediário entre o (acidente) que ocorreu na central americana de Three Mile Island (em 1979) e em Chernobyl", afirmou nesta terça o presidente da Autoridade de Segurança Nuclear francesa, André-Claude Lacoste.
O nível seis da escala INES significa "acidente grave, com liberação importante de material radioativo que exige a aplicação integral das medidas previstas (como cuidados sanitários e afastamento da população da área atingida)".
'Catástrofe'
Na segunda-feira, a ASN francesa havia informado que o acidente na central de Fukushima Daiichi, situada a cerca de 250 km de Tóquio, se situaria entre o nível cinco e seis.
"Estamos em uma catástrofe evidente", disse Lacoste nesta terça-feira. A França possui o segundo maior parque nuclear do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com 19 usinas e 58 reatores que produzem 80% da energia elétrica do país.
As autoridades japonesas haviam classificado no último sábado, após a explosão do reator número 1 da central de Fukushima, o incidente em nível quatro, que representa "acidente, com exposição da população à radioatividade dentro dos limites autorizados".
"A liberação de material radioativo é significativa, mesmo que ainda seja difícil medir isso. A situação não tem nada a ver com Chernobyl, mas sabemos que a radiação é importante", disse à BBC Brasil Jerôme Joly, especialista em segurança nuclear do Instituto de Radioproteção e Segurança Nuclear (IRSN) da França, organismo técnico que trabalha em conjunto com a agência nuclear francesa.
A ASN francesa disse à BBC Brasil que não poderia se pronunciar sobre o fato de a agência de segurança nuclear japonesa ainda não ter aumentado o nível de gravidade das explosões em Fukushima, afirmando que as autoridades nipônicas "deverão rever a classificação" e que isso será discutido no âmbito da AIEA.
Os especialistas franceses em energia nuclear afirmam que suas conclusões sobre a gravidade da situação em Fukushima são baseadas em informações transmitidas pela agência nuclear japonesa, pela AIEA e por representantes da embaixada da França em Tóquio.
Segundo Lacoste, a cápsula de confinamento (que protege o núcleo para evitar contaminações radioativas) do reator número dois de Fukushima, que explodiu nesta terça-feira, no horário local, "não está mais vedada".
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/03/110315_france_nuclear_japan_df_rc.shtml
Atualização 12
Cientistas: resfriamento de usina poderá falhar no Japão
Se os níveis de radiação continuarem a aumentar nas usinas nucleares do Japão, trabalhadores precisarão ser retirados e as medidas de resfriamento poderão falhar, informaram os cientistas nesta terça-feira. "Estou muito preocupado com o fato de as atividades atuais terem se tornado mais e mais desafiadoras caso os níveis de radiação continuem subindo para os trabalhadores que estão atuando no local", disse o físico Edwin Lyman, especialista em plantas de usinas nucleares.
"Não sei (se houve uma retirada de todos os trabalhadores), se o sistema de resfriamento improvisado que agora eles têm pode ser mantido", disse Lyman a jornalistas durante coletiva com colegas da União de Cientistas. Níveis de radiação em torno da usina de Fukushima Nº 1, na costa leste, "subiu consideravelmente", informou o primeiro-ministro Naoto Kan mais cedo, e seu porta-voz anunciou que atingiu o ponto de representar um perigo para a saúde humana.
Em Tóquio, 250 km a sudoeste, autoridades também afirmaram que os níveis de radiação estavam acima do normal na capital, a maior área urbana do mundo, mas não em níveis prejudiciais. Lyman descreveu essas informações como "acontecimentos problemáticos".
"Eles eram esperados, mas demonstram a mobilidade dos produtos de fissão nuclear que estão sendo expelidos do local e sua habilidade de serem levados a longa distância pelo vento", disse. A crise na usina nuclear de Fukushima piora diariamente desde o terremoto de sexta-feira seguido de tsunami que atingiu o sistema de refrigeração.
Explosões atingiram os edifícios dos reatores 1 e 3 no sábado e na segunda-feira. Nesta terça-feira, uma explosão atingiu o reator 2 da usina e também houve uma explosão no reator 4 que originou um incêndio. A operadora da usina informou nesta terça-feira que pode ser necessário utilizar helicópteros para derramar água em um tanque de contenção para conter o superaquecimento das barras de combustível.
A Tokyo Electric Power (TEPCO) já tomou a drástica medida de usar água do mar para resfriar o reator 1 - onde uma enorme explosão no sábado destruiu o edifício de concreto, mas deixou o reator intacto. O uso da água do mar disponível, mas corrosiva, é visto como um passo desesperado e a admissão de que o reator não deve operar mais.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/terremotonojapao/noticias/0,,OI4994260-EI17716,00-Cientistas+resfriamento+de+usina+podera+falhar+no+Japao.html
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