Já mencionei mais de uma vez, aqui no blog, o poder pessoal. Não explicitei este conceito, portanto o faço hoje para esclarecer qualquer mal entendido.
A palavra poder tem tido, no decorrer da história humana, muita conotação negativa. Por quê? Porque o poder tem sido usado ou exercido, excessivas vezes, de forma abusiva, ditatorial, cruel, etc. Não somente por governantes ou figuras expoentes, mas por qualquer indivíduo comum.
Papais e mamães, por maior que seja seu amor pelos filhos, invariavelmente abusam de seu poder sobre os pequenos (o tamanho já contribui para colocá-los em situação inferior). Sim, a justificativa é bem conhecida: educar os filhos, formar-lhes o caráter, ensinar os bons costumes ...
Claro que as intenções são boas, porém não justificam abuso de poder e ainda não conheci nenhum pai ou mãe que fosse exceção.
Acontece espontaneamente, sutilmente, sem que os protagonistas se dêem conta. Os filhos, até uma certa idade, são obrigados a fazer o que os pais querem. E fim de papo! rsrs
Vocês podem me contradizer, usando de justificativas (racionalizações), mas não estarão sendo lúcidos (leiam sobre lucidez aqui)
Este talvez seja o motivo de (a maioria de nós), quando chegarmos à idade adulta, ignorarmos ou resistirmos ao nosso poder pessoal já que crescemos percebendo o poder como uma coisa negativa.
Contudo o poder é um dos nossos dons divinos.
Como a humanidade é ignorante sobre cosmogonia, a grande maioria foi ensinada (condicionada) que somos todos peões nas “mãos” de um ser superior todo poderoso, e que pode ser punitivo, acabamos nos tornando no que sempre acreditamos.
Eu, realmente, não consigo entender como as pessoas não se dão conta das incongruências de algumas de suas crenças. Por exemplo, por que se consideram tão pequeninas se tá lá na Bíblia que:
Parece que as pessoas dão maior relevância às partes da Bíblia (citada porque grande parte da humanidade se guia por ela) que falam no que “não devemos fazer” e no quanto somos impuros e pecadores (conceitos pertinentes à época porque a consciência era diminuta, hoje é diferente).
Bem, eu compreendo que as palavras da Bíblia foram interpretadas, e também distorcidas, por homens que queriam ter poder sobre os demais, míseros crentes incultos, os sacerdotes das futuras religiões organizadas.
Se pesquisarmos mais a fundo, em livros não religiosos, encontraremos muitos ensinamentos que tornam mais clara a nossa natureza divina e o fato de sermos Deus também.
Esse é o nosso poder pessoal, sermos tão magnificentes quanto a Divindade, a Fonte de onde viemos. Infelizmente estamos esquecidos de quem somos ou o quê somos, contudo podemos usar nosso poder pessoal para o relembramos. Encarnados aqui no planetinha, vivendo em maya (ilusão), sentindo-nos pequenos e insignificantes (frente ao “poder maior”) acabamos distorcendo nosso dom divino – o poder, transformando-o em ferramentas de abuso, subjugação, etc.
Em alguns indivíduos, quanto maior o seu sentimento (inconsciente) de menos valia ou impotência mais exercerão poder sobre o outro/s para sentirem-se superiores.
Aquele que sabe que é Deus também, mas atualmente encarnado num frágil corpo humano, será humilde, porque conhece a sua ignorância, e compassivo e amoroso com os demais.
O poder pessoal divino é interminável ao passo que o pseudo-poder humano é factível de término. Kadafi acabou de comprovar isso, sem mencionar outros “poderosos” da História que já caíram de seus pedestais. (leia mais aqui)
E você, conhece o seu poder? Como o exerce?
Imagem: asianmirror.lk
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