Onde há apego, há medo
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Onde há apego, há medo


A meta das emoções é o desapego afetivo. Ser capaz de amar sem apego — sem o desejo de posse — é a perfeição absoluta da emoção.

O apego não traz a liberdade, traz somente o sofrimento, mais cedo ou mais tarde.

Não sabem o que é o medo?

Se, na casa de vocês, não há nada de valor a que estejam apegados, então não temereis ao próximo, suas janelas e portas permanecerão abertas. Mas, quando estão apegados, o medo se encontra no coração de vocês; então, colocam trancas nas janelas, então fecham à chave, as suas portas. Isolam-se.
A mente reuniu certos valores, tesouros, e pretendem guardá-los.

Se o valor destas posses é colocado em dúvida, há o despertar do medo. Pelo medo nós as guardamos mais zelosamente, ou vendemos as velhas e adquirimos as novas, que protegeremos com maior astúcia. Damos vários nomes a esse isolamento.

Pergunto-lhes se têm algo preciso em na mente de vocês, no coração, que estejam guardando. Se têm, estão, forçosamente devem criar paredes contra o medo, e esta resistência é designada por vários nomes — amor, vontade, virtude, caráter.

Vocês têm algo precioso? Vocês têm algo que possa lhes ser arrebatado, a posição de vocês, as ambições, os desejos, as esperanças?

O que atualmente vocês possuem? Podem ter posses mundanas que tentam salvaguardar. A fim de protegê-las, vocês tem o imperialismo, o nacionalismo, as distinções de classe. Cada indivíduo, cada nação está fazendo isso, gerando o ódio e a guerra. Pode o medo da perda ser totalmente removido? Todos os indícios mostram que ele não pode ser extirpado por uma proteção maior, um maior nacionalismo, maior imperialismo.

Onde há apego, há medo.
(...)
Quando vocês se apegam a alguma coisa, quando se amoldam em conformidade com um padrão, manifesta-se o medo. Se, porém, buscarem o entendimento liberto da ilusão do tempo, então o temor desaparecerá. Quando estiverem livres de lucro pessoal que exige ideais para seu conforto, então o temor será destruído.

Para ficarem isentos de medo, vocês têm que conhecer a si mesmos, as suas ilusões e vaidades, e perceber sua própria vacuidade de ser, precisam libertar a mente do fardo da crença, da ânsia, da esperança e da lamentação. Então, existirá a verdadeira compreensão da vida.

Krishnamurti – O medo – 1946 - ICK




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