ABELHAS - A PERFEIÇÃO DA OBRA DIVINA
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ABELHAS - A PERFEIÇÃO DA OBRA DIVINA


Abelhas - A perfeição da Obra Divina
Por - Cecy (Lazzuly Blue)

Observando as abelhas, os cientistas da NASA aprendem a reforçar suas naves espaciais e os técnicos de informática, a aperfeiçoar seus equipamentos. 

Quanto mais observamos a natureza, em sua grandiosa expressão, mais se fortalece nossa convicção de nos encontrarmos diante de uma obra divina. Sua beleza, ordem e harmonia confirmam de forma indubitável essa persuasão. Há, porém, ocasiões em que tal constatação ultrapassa profundamente o entendimento humano transformando-se em prova inconteste da sublime perfeição da Obra Divina.
Por mais que a ciência se afane em suas buscas para explicar o funcionamento intrínseco de nosso mundo, jamais poderá chegar a compreendê-lo inteiramente. Ela é capaz de predizer e descrever o movimento das marés, as estações do ano e muitos outros fenômenos, mas está muito longe de saber explicar, com clareza, suas causas mais profundas.
A ciência é incapaz de responder simples perguntas que qualquer criança faz. A causa final extrapola o âmbito científico. Exemplo disso é a vida das Abelhas.
Abelha é a denominação comum de vários insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea, subgrupo Anthophila, aparentados das vespas e formigas.
O representante mais conhecido é a Apis Mellifera, oriunda do Velho Mundo, criada em larga escala para a produção de mel, cera e própolis, além da geleia real – suplemento rico em nutrientes e imunoestimulantes.
As espécies de abelhas nativas das Américas (Novo Mundo) não possuem ferrão. A maioria destas pertence à tribo Meliponini.

Biologia da Apis mellifera


A abelha-rainha e as operárias:
Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os mais importantes agentes de polinização. As abelhas polinizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas (todos os tipos de flores).
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta voos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel. A maioria das abelhas transporta uma carga eletrostática, que ajuda-as na aderência ao pólen.


As abelhas tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na parte frontal.
Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores e consomem cerca de 6 a 7 gramas de mel para produzirem 1 grama de cera.
Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas. Tem uma rainha, cerca de 400 zangões e milhares de operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra. A abelha-rainha vive até 5 anos, enquanto as operárias vivem de 28 a 48 dias.
Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. A única missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o mais rápido que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir até ela, esse voo se chama: voo nupcial. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando há pouco mel na colmeia, as operárias fecham a porta da colmeia e deixam os machos morrerem de frio e de fome e trituram e expulsam os que ficarem.

Anatomia

1) Língua (ou Probóscide)
2) Orifício do tubo excretor da glândula da mandíbula posterior
3) Mandíbula inferior
4) Mandíbula superior
5) Lábio superior
6) Lábio inferior
7) Glândula da mandíbula frontal (glândula mandibular)
8) Glândula da mandíbula posterior
9) Abertura da boca
10) Glândula da faringe
11) Cérebro
12) Ocelos
13) Glândulas de salivares
14) Músculos torácicos
15) Postfragma
16) Ala frontal
17) Ala posterior
18) Coração
19) Estigmas
20) Saco aéreo
21) Intestino médio (intestino quiloso, estômago)
22) Válvulas cardíacas
23) Intestino delgado
24) Tubos de Malpighi
25) Glândulas retais
26) Bolsa de excrementos
27) Ânus
28) Canal do ferrão
29) Bolsa de veneno
30) Glândulas de veneno
31) Arcos do canal do ferrão
32) Pequena glândula
33) Vesícula seminal
34) Glândulas cerificas
35) Gânglios abdominais
36) Tubo da válvula
37) Intestino intermédio
38) Copa (entrada do estômago)
39) Bolsa do mel (bucho)

Pernas
A abelha, como todo o inseto, tem três pares de pernas. Utiliza o primeiro para limpar as antenas, protegendo-as da poeira. O segundo serve de apoio para o seu corpo, e o terceiro par, chamado de patas coletoras, serve para mover pólen. Na tuba das patas coletoras fica o lavatório para o óleo: corbícula, espécie de pote. Ainda no terceiro par, fica o "escorpião", com o qual a abelha recolhe o pólen e, trocando as patas, deposita-o com o centro na corbícula direita e, com a direita na corbícula central.

Língua
A língua, ou lígula move-se num canal formado pelas maxilas e os palpos labiais, terminando num tufo de pelos que, como uma esponja, absorve o néctar da flor.

Mandíbula e maxilar
São órgãos responsáveis por amassar as escamas de cera que a abelha expele do abdômen, utilizadas depois para construir os favos. Têm também a função de abrir as anteras das flores para extrair o pólen, varrer a colmeia e mutilar os inimigos.

Antenas
Órgãos do olfato e do tato são extremamente sensíveis. As abelhas, farejando com as antenas na escuridão, são capazes de construir favos perfeitamente geométricos.

Ferrão
O ferrão serve para injetar o veneno no corpo do inimigo. Na fuga a abelha operária, quase sempre, deixa o ferrão na vítima, que é ligado ao abdomem da mesma, correndo certo risco de que na fuga deixe além de seu ferrão partes de seu abdomem, isso acontece em boa parte dos casos que o ferrão fica na vítima, a abelha acaba morrendo de 15 minutos a meia hora depois por isso.

Abdômen e Tórax
São os órgãos que contém os aparelhos: digestivo (tubo faringiano, o esôfago e o estômago ou papo); o circulatório e o respiratório (o
sangue é incolor e circula com as contrações do coração, pela aorta e pelo vaso dorsal. Há ainda os estigmas - orifícios por onde respiram os insetos.); o aparelho de reprodução masculino (os órgãos sexuais masculinos terminam na face dorsal do penúltimo anel da crosta) e o feminino (um par de ovários, um oviduto e um receptáculo seminial).

Órgãos da Visão
Os olhos compostos são dois grandes olhos localizados na parte lateral da cabeça. São formados por estruturas menores denominadas omatídeos, cujo número varia de acordo com a casta, sendo bem mais numerosos nos zangões do que em operárias e rainhas (Dade, 1994). Possuem função de percepção de luz, cores e movimentos. As abelhas não conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber ultravioleta, azul-violeta, azul, verde, amarelo e laranja (Nogueira Couto & Couto, 2002). Os olhos compostos - um de cada lado da cabeça de superfície hexagonal, permite uma visão panorâmica dos objetos afastados, aumentando-os 60 vezes.
Os olhos simples ou ocelos são estruturas menores, em número de três, localizadas na região frontal da cabeça formando um triângulo. Não formam imagens. Têm como função detectar a intensidade luminosa.

Asas
As asas são formadas por duas membranas superpostas, reforçadas por nervuras ramificadas. Os pares de trás são menores e munidos de ganchinhos, com os quais a abelha, durante o voo, prende as duas asas formando uma só.


As abelhas são os principais agentes polinizadores em diversos cultivos.

Alvéolos construídos com impecável exatidão
Mas as qualidades desse maravilhoso inseto vão muito além. No século XVIII, o físico francês René-Antoine Ferchault de Réaumur observou atentamente um favo de mel e ficou admirado ao constatar a impecável exatidão de seus alvéolos. Perguntou-se de início o porquê da forma hexagonal e a resposta não se fez esperar. O triângulo equilátero, o hexágono e o quadrado são as únicas formas geométricas regulares que, unidas entre si, não deixam espaço vazio. Entretanto, o hexágono tem maior área para um mesmo perímetro e, portanto, proporciona maior espaço às suas moradoras, economizando-lhes material de construção.
Além do mais, as estruturas usadas, em seus favos, pelas abelhas figuram entre as mais eficientes. Por sua leveza e robustez, elas têm sido utilizadas, por exemplo, nas naves espaciais, superando em cerca de 40% a resistência das anteriores, formadas de alvéolos quadrados, às deformações sofridas nas decolagens e aterrissagens. Hoje em dia, qualquer estrutura que precise combinar ligeireza e resistência segue os padrões dos hexágonos das colmeias.


As abelhas estavam certas!...
Mas, voltemos para Réaumur. Avançando na sua análise, o famoso físico deu-se conta de que elas precisam arrematar a parte inferior desses alvéolos com uma tampa de cera piramidal. Ela é feita com grande engenho, visando ocupar o mínimo de espaço e gastar a menor quantidade de cera possível. E isso, naturalmente, sem ter conhecimentos de estereometria.
Intrigado, Réaumur pediu para um dos mais famosos matemáticos da época, o alemão Johann Samuel König, calcular quais deveriam ser as proporções dessa tampa. Depois de várias semanas ele apresentou a solução: para gastar a menor quantidade de cera, dever-se-ia criar uma pirâmide hexagonal composta de três losangos com ângulos obtusos de 109º 26' e agudos de 70º 34'.
O resultado obtido por König, entretanto, discrepava, ligeiramente, das conclusões tiradas em 1712 por Giacomo Filippo Maraldi, astrônomo do Observatório de Paris, quem, com base em numerosas medições de alvéolos, avaliara em 70º 32' os ângulos agudos desses losangos.
A diferença, de apenas 2 minutos de ângulo, era muito pequena e não parecia motivo de preocupação. Devia-se tanto a uma imprecisão dos métodos de Maraldi, quanto ao fato das abelhas, por alguma razão desconhecida, nãoestarem optando pela estrutura mais eficiente.
Algum tempo depois, porém, o matemático escocês Colin Mac Laurin refez os cálculos de König confirmando as observações empíricas de Maraldi. As abelhas estavam certas, e haviam dado ao ilustre professor uma importante lição.

Aperfeiçoando equipamentos de informática
Mas há mais. Só recentemente os cientistas conseguiram aprofundar-se na "linguagem" usada pelas abelhas para se comunicarem e organizarem o trabalho de abastecimento de uma complexa colmeia.
A famosa "dança das abelhas" serve-lhes para indicar, por meio de elementos visuais, a distância e posição exatas de uma fonte de pólen recém-descoberta. Esse bailado comunicativo permite-lhes enviar as coletoras mais adequadas em função de sua vitalidade e da distância a percorrer, pois do contrário não conseguiriam retornar. 
Deve-se recordar que as abelhas operárias vivem, em média, dois meses; portanto, podem tornar-se anciãs em poucas semanas.
Além disso, uma operária precisa visitar nada menos de 4 mil flores para colher o material necessário à produção de uma simples colher de mel. É, pois, indispensável economizar energia e, por isso, é fundamental determinar, exatamente, o lugar aonde as operárias devem ir e quais devem sair.
Vemos, assim, como as abelhas se comportam a maneira de um Superorganismo, com perfeita organização, adaptadas ao meio onde vivem e regulando seus movimentos com toda precisão. Sob a aparente desordem de um enxame em plena ebulição matutina, ocultam-se profunda sabedoria e eficiência.
Pois bem, no ano 2007 um grupo de investigadores do Instituto de Tecnologia de Geórgia aplicou esses ensinamentos das abelhas na programação dos roteadores obtendo, em suas primeiras provas, ganhos de até 25%. E hoje a chamada "teoria das abelhas" continua inspirando estudos científicos em temas tão complexos como a distribuição de tarefas em entornos de computação em nuvem.

Computação em nuvem
O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas ou de armazenamento de dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.
Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet — a "grande nuvem" de computadores — sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor).

Corrida pela tecnologia
Empresas como Amazon, Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital". Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores domésticos.
O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para os usuários, disponível a princípio, no endereço www.webos.org - foi criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens XHTML e Javascript. Atualmente, o termo AJAX é adotado para definir a utilização dessas duas linguagens na criação de serviços na Internet.
Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke. O objetivo inicial era criar um ambiente operacional completo, inclusive com API para o desenvolvimento de outros aplicativos.


Nos versos de um clássico poema de um grande pensador há uma profunda consideração acerca do instinto das abelhas.

As abelhas segundo Virgílio – meditando sobre a onipresença divina:

"Alguns disseram que nas abelhas há uma parte da mente divina e do espírito etéreo". O verso é de Virgílio, um grande poeta latino. A frase está presente num clássico poema do autor chamado Georgica. Há nesses versos uma profunda consideração acerca do instinto das abelhas, esses insetos admiráveis pelo senso de orientação, pela tenacidade no trabalho e pela fidelidade à comunidade. Já os antigos pagãos admiravam-se desse animalzinho do qual provem o benefício da doçura, com o mel de seus favos, e da luz, com a cera da qual se produzem velas.


Nota: este ano o Nordeste Brasileiro está enfrentando a pior seca dos últimos 50 anos. Esta matéria foi veiculada nas principais mídias do país. Não há nenhuma novidade nisso. 
O resultado da atual estiagem deve-se à ação predatória do próprio homem, ao longo de anos, e, também, ao total descaso das autoridades, em todas as esferas do “poder” no que se refere à tomada real de ação - não no combate à seca e, muito menos, em ações paliativas que de nada servem, a não ser iludir o sertanejo – aguerrido, porém sofrido. 
Refiro-me aqui, ao exemplo das abelhas. Sim, elas são um exemplo real e concreto de que, quando cada um cumpre, real e verdadeiramente, o “papel” que lhe cabe nesta terra (enquanto “pedaço de chão”, enquanto Planeta Terra) tudo funciona em harmonia.
Não há o que remediar... 
Há que se ocupar de fazer o que deve ser feito. E, fazê-lo direito. Bem feito. Sem desculpas, sem justificativas e nem “firulas”. 
Exemplo disso, neste período de forte estiagem, é a ação concreta de uma Cooperativa de Apicultoras, todas mulheres, que mantiveram as colmeias intactas e, numa ação conjunta, resolveram alimentar as abelhas, de forma natural, utilizando-se para isso, de uma solução feita com água e melaço de cana-de-açúcar – uma espécie de garapa – que tem garantido a alimentação das abelhinhas e a manutenção do Apiário. Simples assim!...Cecy




DICA: "BEE MOVIE"

Partilhamos para quem quiser assistir , esta animação que não é voltada somente para o público infantil, ainda que Barry seja uma abelhinha carismática. Esta animação, na nossa opinião, é para o público adulto e acerta na estória de uma abelha querendo processar a raça humana por uso indevido do mel. É um roteiro original e criativo, que toca em temas importantes como exploração, ética e respeito neste Mundo !
As cenas no tribunal são as melhores do filme e a música no final dos Beatles "Here Comes the Sun", ficou Fantástica !!!


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