Antes tarde do que nunca!!!
Dia 12, as pessoas, aproveitando o feriado nacional, fizeram protestos contra a corrupção que assola o nosso país, pelo que vi na TV.
Conforme comentava-se, na matéria a que assisti, em tais protestos não havia vinculação com partidos, sindicatos ou outro tipo de associações. Era somente o povo reunido manifestando sua revolta e insatisfação com o que tem acontecido por aqui.
É, as pessoas estão finalmente acordando, desenvolvendo a consciência. Cientistas comportamentais não estão encontrando explicação para o que vem acontecendo no mundo, já que essas manifestações públicas estão sendo globais.
Recentemente na Índia houve a greve de fome de um militante anticorrupção, Anna Hazare, de 74 anos.
No Oriente Médio tivemos a chamada Primavera Árabe que parece ter começado após a morte de Mohamed Bouazizi (1984 – 2011) que tocou fogo em si mesmo por não poder continuar com seu trabalho de vendedor ambulante nas ruas de Tunis. Após houve também imolações no Egito, Argélia e Mauritânia, seguidas de manifestações populares.
Por lá ditadores caíram e outros estão por cair. A última notícia “tragicômica” é: mulheres sauditas vão poder votar e se eleger para cargos municipais. Tragicômica porque naquele país continua a vigorar a proibição às mulheres de dirigir e vocês sabem como é a vida delas por lá. Aff! De qualquer forma, já foi um avanço.
No Chile estudantes foram às ruas exigindo educação pública de qualidade e gratuidade de estudos para os que não podem pagá-los.
Na Grécia o povo vai às ruas também para protestar contra o fato de os trabalhadores pagarem as dívidas dos “graúdos”.
Recentemente, nos Estados Unidos, começaram as passeatas e manifestações nas ruas contra Wall Street, símbolo do capitalismo americano desenfreado e selvagem.
Enfim, em toda parte as pessoas estão dando um basta ao modo como são tratadas por seus governos, sejam eles ditatoriais ou democráticos.
Democracia. Na escola aprendemos que a palavra quer dizer governo do povo pelo povo. E onde é que existe isso? Lugar nenhum. O que vemos nos países ditos democráticos é um grupo de indivíduos que foram eleitos para representar o povo, mas que na prática legislam ou governam em proveito próprio.
Bom, mas de quem é a responsabilidade por tal estado de coisas? De cada um e de todos (adultos em plena posse de suas faculdades mentais).
Lá atrás, há muito tempo, as pessoas abdicaram de suas responsabilidades por si mesmo e pela condução das atividades grupais (povoado, cidade, etc.). Acharam mais fácil/confortável eleger uma pessoa ou grupo para dirigir as atividades do grupo total. Talvez porque já estivessem condicionadas a ser comandadas (épocas precedentes de reis divinos). Seja qual tenha sido o motivo da decisão, sempre houve a possibilidade de escolha, mesmo que difícil.
Transferiram o seu poder para um governante ou uma assembléia. E assim vivemos até hoje.
Com o passar do tempo o ser humano médio, comum foi ficando cada vez mais preguiçoso e irresponsável, delegando cada vez mais poder aos seus governantes e/ou representantes eleitos.
Claro que a História mostra “n” casos de inconformismo, revoltas e revoluções, mas se analisarmos as revoltas e revoluções contra o sistema dominante vão perceber que após o período de contestações e mudanças (de comandos e/ou políticas) sobrevém uma estagnação e as pessoas, mesmo não gostando ou aprovando o novo sistema/governo acabam aceitando-o. Isso aconteceu lá na antiga Roma como também na União Soviética após a subida de Stalin ao poder.
Diz um velho ditado: “cada povo tem o governo que merece”. Nada mais certo e apropriado!
Enquanto o ser humano tiver preguiça de pensar, não querer aceitar a responsabilidade por sua vida e não desenvolver a consciência continuará sendo mero marionete comandado por aquele/s que elegeu ou permitiu que tomasse o poder.
Quando transferimos nosso poder pessoal a um “governo” ficamos do jeitinho que ele gosta: sem liberdade, sem voz ativa e manipuláveis.
Os pleiadianos dizem: “A tirania suprema numa sociedade não é controlada pela lei marcial. É controlada pela manipulação psicológica da consciência, através da qual a realidade é definida de tal forma que as pessoas que nela vivem nem mesmo percebem que são prisioneiras.” (Mensageiros do Amanhecer – Barbara Marciniak)
Acordem! Este é um momento único na história da humanidade. Nada resolve ficar reclamando nos papos de bar com os amigos ou nos corredores com os colegas de trabalho, é hora de ir às ruas engrossar as fileiras daqueles que já acordaram e deixaram a preguiça de lado. A união faz a força, mesmo que tarde um pouco o resultado almejado.
Usem a internet, os blogs, as redes sociais. É a hora do GAME OVER.
Eu estou fazendo a minha parte … e você?
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