OS VEDAS
autoconhecimento

OS VEDAS



"Aquele que contempla no Ser todo-sapiente, sem idade,
o governante de tudo, mais sutil que o mais sutil,
o sustentáculo universal, possuindo uma forma
além da concepção humana, refulgente como o sol
e muito além das trevas da ignorância, 
atinge, verdadeiramente, 
este divino Purusha (Deus) supremo."
(Vedas)



OS VEDAS - 1ª PARTE

Os Vedas são como uma mina inesgotável de ouro, um verdadeiro legado, entregue à humanidade pelos povos antigos. Ele contém todas as formas de conhecimento necessárias ao desenvolvimento do homem, em todas as áreas, como ciência, astrologia, matemática, gramática, até o sumo e mais elevado conhecimento, que é aquele que leva ao autoconhecimento e à auto-realização do homem.

Toda a tradição secular aponta para uma sabedoria anterior à Criação. Essa Sabedoria é eterna, sempre existente. É através dessa Sabedoria que se manifesta o Poder Divino Criativo.

Dessa forma, podemos dizer que a Sabedoria não foi criada por seres humanos, ela sempre é, foi e será.
Entretanto, esse saber e infinito é acessível a todo buscador dedicado.
Os Vedas sintetizam essa Sabedoria, por isso são descritos como o saber “não criado e eterno”.




Introdução

A palavra sânscrita Veda é derivada do radical Vid, que significa conhecer. De Vid vem Vidyaa, que significa um trabalho que concede conhecimento. Portanto, Veda significa Conhecimento. Os Vedas são um estoque de conhecimento - tanto do mundo físico, quanto espiritual.
Portanto, uma das traduções possíveis para Veda é: Conhecimento sagrado revelado.
Segundo a tradição hindu, esse Conhecimento foi revelado no início da Criação aos primeiros mestres pelo próprio Criador, e transmitido oralmente de mestre a discípulo.
Os Vedas são, portanto, apaurusheya, o que quer dizer que não foram criados por ser humano.
Eles são considerados a base do dharma.

Os Vedas e as Vedaangaas (Ciências Védicas) abrangem Música, Literatura, Física e Química, Botânica e Biologia, Matemática, Engenharia e todo conhecimento relacionado a este mundo, assim como o conhecimento espiritual relacionado ao nosso Eu interior.

Origem

Shiva e Shakti
Cerca de 4.500 AC, no vale do rio Hindus, onde hoje se situa o Paquistão, desenvolveu-se uma civilização muito avançada, os dravídicos ou dravidianos. Era um povo totalmente pacífico, de pele e olhos escuros.

As cidades principais, em que viviam, Mohenjo Daro e Harapa, eram altamente desenvolvidas, com planejamento urbanístico, escrita, organização política e social e arte cerâmica.

Pesquisas encontraram nestes locais as primeiras manifestações de culto à Shakti, a Mãe Divina, assim como imagens representando pessoas em postura de yoga e  meditação.

Shakti em postura de yoga

Há muitas teorias tentando explicar o desaparecimento dessa avançada civilização. Uma das mais aceitas é a teoria dos fenômenos geológicos – uma grande seca motivou o deslocamento dos habitantes das margens do rio Saraswati para os rios Indus e Sutlej.

Acredita-se que a civilização Indus ou Harapa foi continuação da época védica.

O grande rio Saraswati  é louvado muitas vezes no Rig Veda, o que significa que o primeiro Veda já existia antes das acomodações geológicas que causaram a grande seca, por volta de 3000 AC.



Os Vedas também são chamados de apaurusheya - de origem não humana. Os sábios cujos nomes estão associados com várias canções não são os compositores das canções. Eles são meramente os instrumentos que viram (ou ouviram) as canções. Tanto que, os sábios são as vezes considerados como profetas ou videntes. Os profetas védicos têm o nome de matra-drashtaas. Um drashtaa é aquele que vê.

Quando os sábios estão meditando, os mantras dos Vedas aparecem para eles, na forma de um lampejo, em seus corações. Enxergar ou olhar não significa única e exclusivamente o que os olhos podem distinguir e compreender. É algo que supera todas as formas de percepção e todas as formas de cognição.

Originalmente, antes de ser registrado na escrita, este conhecimento era transmitido oralmente de mestre a discípulo, em escolas tradicionais de filosofia védica. E, assim, tradicionalmente, essa transmissão se mantém nos dias atuais, mesmo depois do advento da escrita.



O conhecimento védico é eterno e foi transmitido ao semideus Brahma no alvorecer da criação do Universo. Em seguida, Brahma instruiu o sábio Narada, cujas percepções aparecem ao longo da literatura védica.

E, em prosseguimento à sucessão discipular advinda do semideus Brahma, o sábio Narada instruiu o sábio Vyasadeva. Que, por sua vez, há cinco mil anos, compilou este conhecimento em quatro livros: Rig Veda, Atharva Veda, Sama Veda e Yajur Veda.

Para preservar a tradição oral do ensinamento védico, surgiu mais tarde a literatura Smrti (da raiz smr, lembrar), que significa “aquilo que é lembrado”. É composto de : Shastras, Puranas, Itihasas, Agamas e Darshanas.
Shastras - são textos sobre leis, política, ética, vida em sociedade, etc.
Puranas - contém todo o material sobre mitologia hindu.
Itihasas - são os dois grandes épicos, o Ramayana e o Mahabharata.
Agamas - são textos que comentam um aspecto do Criador.
Darshanas - são os sistemas filosóficos, Nyaya, Vaisheshika, Sankhya, Yoga, Karma-Mimansa e Vedanta.



A tradição védica se fundamenta na premissa da unidade suprema da vida e na capacidade do cérebro humano - um instrumento muito precioso do universo - de experimentar diretamente essa unidade essencial e vivê-la. E se examinarmos em detalhes a estrutura do cérebro humano, veremos que ele foi específica e cuidadosamente construído para experimentar o campo unificado, para experimentar a unidade da vida. 

"Experimentar a unidade da vida". Isto é espiritualidade. Isto são os Vedas. Os Vedas não são um conhecimento teórico, vazio. Eles devem ser vividos, postos em prática. 

"Os riks (mantras dos Vedas) alcançaram a mais alta realidade, o vazio mais luminoso, onde todos os deuses estão firmemente estabelecidos. Se alguém não sabe disso, a mera entonação dos riks não servirá para propósito algum. Os riks residem no Imutável, Supremo Espaço Celeste onde todos os deuses estão sentados. O mantra não tem utilidade alguma para aquele que não sabe disso"Rig Veda
RIG VEDA -  HINOS  DA CRIAÇÃO 
Belíssimo vídeo com legendas em Espanhol.




CULTURA VÉDICA: 

A cultura védica é uma prática de vida que busca a compreensão da Verdade Absoluta.
Há milhares de anos, esta postura de vida predominou por toda face da terra, em torno da ética do perfeito viver e do idioma que busca a perfeição do discurso, o Sânscrito.
O centro desta cultura floresceu ao norte da Índia, numa região onde é hoje o deserto do Rajastão, em um vale entre os rios Indu e Saraswati.

Quando esta cultura começava a declinar, há cinco mil anos, o conhecimento filosófico que a fundamenta foi registrado em versos, pela primeira vez em um alfabeto – o Devanagari.  



Assim aconteceu a compilação dos quatro Vedas – Rig, Sama, Yayur e Atharva – feita pela encarnação literária do deus Vishnu, o sábio Vyasa Deva. 
Até então, este conhecimento fora transmitido na oralidade, por milhares e milhares de anos e sempre em sucessão discipular, segundo esses próprios primeiros registros.


Vyasa Deva escreveu ainda a obra Mahabharata, o maior poema épico já escrito, com mais de cem mil versos, em que está contido o Bhagavad-gita, a canção do Senhor. Também são obras de Vyasa Deva o Vedanta Sutra, os 108 Upanishads e mais 18 Puranas.

Krishna

Além de conhecimento filosófico e de vasta literatura, da cultura védica há legados importantes também para a área da saúde, com o Ayurveda; da arquitetura, com o Vastu-Shastra; do desenvolvimento social, com o sistema de Varnashrama; do auto-conhecimento, com o Jyotishi (Astrologia); e da elevação da consciência, com o sistema de Yoga. 
Enfim, a cultura védica ainda se faz muito presente nas manifestações de dança, teatro e artes plásticas, não somente na cultura indiana, mas também nas tradições culturais de diversas nações do mundo, como bem demonstra o pesquisador Stephen Knapp, em sua obra Proof of Vedic Culture’s Global Existence.


Mohenjo Daro e Harappa do Vale do Indo


A primeira civilização da Índia e uma das maiores da Antiguidade  foi tão desenvolvida quanto o Egito e a Mesopotâmia. Mas sua história está apenas começando a ser desvendada.
A Civilização do Vale do Indo, também denominada como cultura Harappiana ou Dravida, teve o seu apogeu entre 4500 a 3000 aC.  A civilização do vale do Indu ocupava uma área geográfica que se estendia do Vale do Indo ao Vale do Ganges, descendo até a costa da cabeceira do mar de Oman, na atual fronteira entre Irã e Paquistão, continuando até o Golfo de Cambay e chegando bem próxima da moderna Mumbay (Bombay). 
Dentro desta área existiam comunidades formadas de pequenas aldeias de camponeses, cidades de porte médio com portos para navegação fluvial ou marítima e grandes capitais como Harappa e Mohenjo Daro.

Estudos arqueológicos mostraram que essa é a mais antiga civilização e que é o berço da civilização da Suméria e Babilônia, alguns autores falam que a Civilização do Vale do Indu, Suméria e Babilônia formavam uma única civilização. A ligação entre elas são sugeridas por selos e sinetes encontrados nas três regiões.

Mohenjo Daro foi uma cidade da Civilização do Vale do Indo, os Drávidas, localizado atualmente no Paquistão, ali foi o berço da civilização Indiana.
Mohenjo Daro é um sítio arqueológico com mais de 4.000 anos de antiguidade que apresenta uma apaixonante interrogação.

Antiga sede de uma civilização da qual se ignoram as causas do repentino desaparecimento, foi o local onde se adotou uma forma de escrita de tipo pictográfico, cujo significado nos é ainda desconhecido, e onde também se usavam roupas de algodão, as mais antigas já descobertas.

Mohenjo Daro é um local onde não existem tumbas, mas é chamado de “Colina dos Mortos” e o lugar onde estão os esqueletos é extremamente radioativo.

Não foram encontradas armas e nenhum resto humano trazia feridas produzidas por armas de corte ou de guerra. As posições e os locais onde foram descobertas as ossadas indicam que as mortes foram repentinas, sem que houvesse tempo hábil para que as vítimas dessem conta do que estava ocorrendo.
As vidas das pessoas foram ceifadas enquanto realizavam suas atividades diárias.
Passaram do sono à morte junto a dezenas de elefantes, bois, cães, cavalos, cabras e cervos.



A cidade foi descoberta em 1921, quando o arqueólogo Daya Harappa – de seu nome provem o nome de outra cidade do Vale, Harappa – tornou, como sua missão, recuperar as ruínas de um templo budista situado em uma ilhota no Rio Indo.
Antes disso, em 1856, John e William Brunton, encarregados de construir um trecho de ferrovia, naquela região, assinalaram a existência de algumas ruínas, das quais foram retirados numerosos tijolos para a construção.
As escavações, financiadas pelo Governo Paquistanês, trouxeram de volta à luz nada menos do que sete cidades, uma construída sobre a outra, além de outras mais que poderiam, também, ser encontradas se as escavações prosseguissem sob o leito do rio.
Mohenjo Daro, com sua piscina coberta de 12 m, sem templos e palácio de governo, características de toda cidade antiga, mas com ruas de 10 m de largura e palácios de até três andares construídos com tijolos iguais aos nossos, servidos com sistemas de fornecimento de água corrente, serviços de higiene, tubulações, fossas para os detritos e para escoamento das chuvas.



Existem sinais de vitrificação das rochas por toda a volta da cidade, processo que acontece quando uma rocha passa para um estado de magma (através de uma temperatura elevadíssima) e depois novamente para sólido, apresentando uma aparência de vidro. Por algum tempo acreditou-se que poderia ter ocorrido uma explosão vulcânica na região, o que poderia causar a vitrificação das rochas, porém não existem evidências de qualquer atividade vulcânica em milhões de anos pelas proximidades.
Outro indício da ausência de fenômenos vulcânicos ou sísmicos é a de que os poços de água permaneceram intactos em seu lugar.
Após 20 anos de descoberta e enigmas ainda não revelados, as ruínas de Mohenjo Daro foram novamente estudadas. Um estudo sobre radiação foi realizado no local e mais um mistério surgiu: a cidade possui um nível altíssimo de radiação com origem não identificada. Níveis semelhantes de radiação só são observados em locais que houve alguma explosão nuclear como a região do Novo México (onde houve os primeiros testes nucleares) e nas ruínas de Nagasaki e Hiroshima no Japão. As ruínas da cidade revelam o epicentro da explosão que mede 45 m de extensão. Naquele local tudo ficou cristalizado, fundido ou derretido.



O Mahabharata é um clássico indiano que descreve uma espécie de explosão catastrófica que abalou o continente, uma batalha travada nos céus. Evidências contidas no conto indicam semelhanças com a posição geográfica de Mohenjo Daro. 

Em Mohenjo Daro foi encontrado um grande banho público, salões para reunião e ambientes que podem ter sido usados para práticas religiosas ou algo semelhante. Mohenjo Daro abrigava pelo menos 40.000 pessoas, o governo parece ser centralizado e de estrutura sacerdotal, mas nenhum templo foi identificado, foram encontrados representações simbólicas que sugerem algum tipo de devoção ou pensamento filosófico. 


Pasupati

Os sinetes (selos de pedra sabão em alto relevo) possuem representações que podem ser identificadas com Divindades Hinduístas, um destes selos retrata um ser em posição de siddasana ou samanasana rodeado de quatro animais que foi identificado como Pasupati (O Senhor das feras) ou Rudra (Shiva), outra estatueta representa um homem com o olhar entre os olhos (Nasagra Drishtya). Um grande numero de sinetes representam o culto ao feminino, o culto a Deusa-Mãe. Foram encontrados além dos utensílios de cozinha e toalete pintados a mão, dados e peças de xadrex, moedas (as mais antigas de todas conhecidas na Ásia), jóias de prata, ouro e pedras esculpidas.
Segundo o arqueólogo, Sir John Marshall, no vale do Indu havia o culto a ‘Grande Deusa-Mãe’, sendo às vezes representada por estatuetas de figuras femininas grávidas, a maioria nuas, com gargantilha alta e ornamento na cabeça. 

Ruinas e Artefatos encontrados  em Mohenjo Daro e Harappa

Artefatos de Lápis Lázuli encontrados  em  Mohenjo Daro e Harappa


Shiva

O deus masculino é identificado como Shiva, sentado com as plantas dos pés tocando uma na outra (uma postura de Yoga), foram encontradas muitas figuras de pedra do falo e da vulva, . . . que apontam para o culto do linga e da Yoni representando Shiva e Shakti (sua consorte). Até hoje Shiva é reverenciado como deus da fertilidade, o deus do falo, ou linga. O touro Nandi o carrega.





Harapa - 5500 à 2600 a.C.
Harappa é também considerada outra "capital", mas tinha algumas diferenças, como o fato de o celeiro estar localizado fora da cidade, pois a proximidade com o rio Ravi permitia que toda a vizinhança transportasse por via fluvial os gêneros para serem estocados. O tradicional banho ritual dos hindus é refletido pelos intrincados sistemas de fornecimento de água de Harapa, assim como um organizado sistema de coleta de lixo.

As razões para o abandono da população do vale do Indo ainda são incertas. Talvez com o desmatamento das margens, a erosão tenha levado muitos sedimentos rio abaixo, dificultando o cultivo das terras e alagando as cidades durante os períodos de cheias. Com o povo passando fome e tendo que reconstruir continuamente as cidades após as cheias, é possível que toda a população tenha migrado para outras regiões.


Os arianos invadiram a região por volta de 2000 a.C., e chegaram especificamente na área do rio Indo por volta de 1700 a.C., mas existe na história dos habitantes contemporâneos um acontecimento climático – provavelmente uma grande enchente – que praticamente acabou com as cidades por volta de 1600 a.C. Qual é o verdadeiro motivo do declínio, não se sabe. Os arqueólogos apenas têm a certeza de que por volta de 1500 a.C. os vestígios da civilização harappeana praticamente sumiram do mapa, talvez por causa de um declínio interno e problemas com as plantações e com o clima.



Rig Veda - 5000 à 4500 a.C.



É uma coleção de 1028 hinos (Sukta), divididos em dez livros (Mandala), nos quais encontramos épicos, lendas antigas, encantamentos, mitos, regras de comportamento social e religiosos, poesias etc. nele aparecem muitas variações de linguagem devido a variação cronológica e diversidade de autores.

O Rig Veda é a base de todas as concepções filosóficas do solo indiano. Contém as primeiras perguntas que o homem fez em relação a criação, à natureza do universo e de sua própria função existencial.


RIG VEDA CANTADO NO SUL DA ÍNDIA




Sama Veda - 2600 a. C

Contém uma coletânea de melodias (Mantras) cantadas pelos sacerdotes da classe Udgatar, durante as oferendas sacrificiais. Estes hinos reverenciam uma bebida chamada Soma. È composto de duas partes: Arcita com 585 cantos, classificados conforme o ritmo ou os deuses aos quais se referem; Utthararcika com 400 cantos de três estrofes em geral, agrupados segundo a ordem dos principais sacrifícios.
O Sama Veda é puramente uma coleção litúrgica de melodias (saman). Os hinos no Sama Veda, usado como notas musicais, foram quase completamente retirados do Rig Veda e não tem nenhuma lição distinta aquele. Consequentemente, seu texto é uma versão reduzida do Rig Veda. 
Se a Rig Veda é a palavra, Sama Veda é a canção ou o significado, se Rig Veda é o conhecimento, Sama Veda é sua realização, se Rig Veda é a esposa, o Sama Veda é seu marido.


MÚSICA ORIGINAL DO SAMA VEDA



Yajur Veda - 2400 a.C.


A palavra “Yajur” é derivada da palavra “yajus”, que tem como tradução “veneração ou sacrifício”.

O Yajur Veda é composto de hinos em prosa e seus mantras são usados basicamente em sacrifícios.

Ele é composto por dois Samhitas: o Krishna e o Shukla.
Contém formulas que os sacerdotes da classe Adhvaryu murmuravam nos ritos de sacrifício.

Existem duas versões do Yajur Veda. A primeira, conhecida como Negra, é a mais antiga, chamada assim porque suas formulas estão mescladas e sem ordenação clara, foi copilada pelas escolas Taittrya Samhita, a Kathaka e a Kapsithala kathaka Samhita.

A segunda versão, conhecida como Branca, leva o nome de Vajasaneyi Samhita cujo autor é Yajnavalkya Vajasaneyi, por isso o nome, é chamado de branco porque suas fórmulas possuem ordenação clara e sistemática, ela possui duas revisões uma da escola Madhyandina e outra da escola Kanva.


CANTAR YAJUR VEDA




Atharva Veda - 2400 a.C.


Contém cerca de seis mil versículos sobre os mais diversos temas, mas sobretudo ensinamentos de magia e medicina popular, destinados a promover a paz, a saúde, o amor e a prosperidade material e espiritual. É o Veda dos sacerdotes do fogo Atharvan e Angiras. Os Atharvan eram sacerdotes operavam sortilégios bons, favoráveis a todas as partes, curando enfermos, protegendo contra desgraças etc. Os Angiras atuavam enviando desgraça, enfermidades aos inimigos e rivais de quem os procurassem. A revisão mais conhecida é a da escola Saunaka com 731 hinos em 20 livros com 6000 versos.


CANTAR DO ATHARVA VEDA



Shiva Cósmico






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