autoconhecimento
Pensador, Observador e Pensamento, Coisa Observada
A liberdade não é uma idéia, uma filosofia. A liberdade não existe quando a mente está aprisionada no pensamento. (…) O pensamento é a resposta da memória, do conhecimento e da experiência, é sempre produto do passado e não pode criar liberdade (…)(O Mundo Somos Nós, pág. 15)
Como provocar então psicologicamente, interiormente, essa mudança radical (…) fundamental, se ela não acontece por meio de um estímulo, nem por meio da análise e da descoberta da causa? Uma pessoa pode facilmente saber por que é que está encolerizada, mas isso não faz com que ela deixe de se encolerizar. (Idem, pág. 17)
Quando se aprofunda essa questão, surge o problema inevitável do “analisador” e daquilo que é “analisado”, do “pensador” e do que é “pensado”, do “observador” e do “observado”, e o problema de saber se essa divisão (…) é real, (…) um problema de fato, e não uma questão teórica. (O Mundo Somos Nós, pág. 18)
Será o “observador” - o centro a partir do qual se olha, se vê, se ouve — uma entidade conceitual que se separa a si mesma do “observador”? Quando se diz que se está encolerizado, será a cólera diferente da entidade que sabe que está encolerizada? Estará essa violência separada do “observador”? A violência não faz parte do “observador”? (…) (Idem, pág. 18)
O “observador”, e o “eu”, o “ego”, o “experimentador”, o “pensador”, será diferente do pensamento, da experiência, da coisa que ele observa? Quando olhamos uma árvore, alguma vez a olhamos realmente? Ou será que a olhamos através das imagens pertencentes ao conhecimento adquirido, à experiência passada? (Idem, pág. 18)
Se existe uma divisão entre o “observador” e o “observado”, essa divisão é a origem de todo o conflito humano. Quando dizeis que amais alguém, será isso amor? Não haverá, nesse amor, o “observador”, de um lado, e do outro a coisa amada, o “observado”? Esse “amor” é produto do pensamento. (…) (O Mundo Somos Nós, pág. 19)
Vejamos a questão de maneira diferente. Vive-se no passado, todo o conhecimento é do passado. (…) A nossa vida está essencialmente baseada no ontem, e o “ontem” torna-nos impermeáveis, rouba-nos a capacidade da inocência, da vulnerabilidade. Assim, o “ontem” é o “observador”; no “observador” estão todas as camadas do inconsciente, assim como o consciente. (O Mundo Somos Nós, pág. 19-20)
Uma das causas principais do conflito é a existência de um centro, um ego, um “eu”, resíduo de todas as lembranças, (…) experiências, (…) conhecimentos. E esse centro está sempre tratando de ajustar-se ao presente ou de absorvê-lo (…) O que ele já conhece é todo o conteúdo de milhares de dias pretéritos, e com esse resíduo procura enfrentar o presente. (…) E nesse processo do passado, que traduz o presente e cria o futuro, se acha aprisionado o “eu”, o ego. E nós somos isso. (O Passo Decisivo, pág. 112)
Assim, a fonte do conflito é o “experimentador” e a coisa que está “experimentando”. (…) Enquanto houver separação entre pensador e pensamento, experimentador e coisa experimentada, observador e coisa observada, tem de haver conflito. (…) Ora, pode-se anular essa divisão ou separação, de modo que sejais o que vedes, sejais o que sentis? (O Passo Decisivo, pág. 112)
Se você está prestando atenção, o que ocorre? Não há o “você” prestando atenção. Não há um centro que diga: “Estou prestando atenção”. (…) Se você está sério e prestando atenção, logo descobrirá que todos os seus problemas se foram, pelo menos no momento. Resolver problemas é prestar atenção. (…) (Perguntas e Respostas, pág. 67)
Digo: “Eu penso”. O pensamento é diverso da entidade que diz: “estou pensando”? Dizemos que as duas coisas são separadas, que o “eu” pensa ser diferente do pensamento. Presumimos que o “eu” vem em primeiro lugar; o “eu”, o “ego” é o pensador; primeiro este, depois o pensamento, a mente. Separamos, pois, o “eu” e a mente. Mas, isso é um fato? (…) (As Ilusões da Mente, pág. 114)
(…) Só depois de eliminado o pensante, se manifesta a Realidade. Essa unidade indivisível do pensante e do pensamento é para ser conhecida. Esse conhecimento traz-nos libertação; existe nele uma alegria inexprimível. (O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 24-25)
Análise implica divisão - o analista e a coisa a analisar. Não importa se sois vós mesmo que vos analisais, ou se é um especialista quem o faz - de qualquer maneira há divisão e, por conseguinte, já temos o começo do conflito. (…) Eis por que tanto importa compreender o “processo” da análise, a que a mente humana está apegada há tantos séculos. (A Questão do Impossível, pág. 32)
Dentre os numerosos fragmentos em que nos achamos divididos, um assume a função de “analista”; a coisa que se vai analisar é outro fragmento. Esse analista se torna o “censor”; com seus conhecimentos acumulados, avalia o bom e o mau, o certo e o errado, o que deve ou não deve ser reprimido, etc. Outrossim, o analista tem o dever de fazer análises completas (…) (Idem, pág. 32)
Como já vimos, há separação entre o analista e a coisa a analisar, entre o observador e a coisa observada; esta é a causa básica do conflito. Quando observamos, sempre o fazemos com base num centro, em nosso fundo de experiência e conhecimento; o “eu”, como católico, comunista ou “especialista” - está observando. Há, assim, separação entre “mim” e a coisa observada. (…) Há, pois, “observador” e “coisa observada”; nessa divisão produz-se, inevitavelmente, contradição. Essa contradição é a raiz de todas as lutas. (Idem, pág. 33)
Ora, é o pensante diferente do seu pensamento? Se cessa o pensamento, onde fica o pensante? Se fossem retiradas as qualidades do pensante, do “eu”, continuaria ele a existir? Assim, os pensamentos são o pensante, não estão separados. (…) O pensante separou-se de seus pensamentos para proteger-se (…) No momento em que o pensante começa a modificar-se, deixa de existir. (Da Insatisfação à Felicidade, pág. 103)
Quando uma pessoa se analisa, há sempre “o analisador” e “a coisa analisada”. O analisador é aquele que está a olhar do lado de fora - a julgar, a avaliar, a controlar, a reprimir, etc. Mas será possível uma pessoa ver-se intimamente, como realmente é? Ou seja, poderá a pessoa olhar para si mesma sem o pensador, o observador - o observador que está sempre de fora, que é o censor, a entidade que avalia, que diz “isto está certo”, “isto está errado”, “isto deveria ser”, “isto não deveria ser” - o que torna a observação muito limitada e meramente de acordo com o condicionamento social, ambiental e cultural. (O Mundo Somos Nós, pág. 126)
Os pensamentos criaram o “pensador”, porque os pensamentos são transitórios, e (…) dizemos que o pensador é permanente. Desse modo, na busca de permanência, os pensamentos criaram o pensador. E então o pensador domina os pensamentos e molda-os. (…) Os pensamentos criaram o pensador (…) Ao ser percebida a verdade a esse respeito, não há mais o controlar dos pensamentos, (…) só há o pensar. Se digo tal coisa e ela é compreendida, nisso já há uma revolução extraordinária; porque então já não existe o “pensador” (…) Perceber a verdade a esse respeito é o começo da meditação. (…) (O Problema da Revolução Total, pág. 126)
E possível, pois, olhar-se não analiticamente e, portanto, observar sem que seja o “eu” aquele que observa? Quero compreender a mim mesmo e sei que o “eu” é muito complexo; é uma coisa viva, não algo morto; é uma coisa viva, vital, em movimento, não apenas um acúmulo de recordações, experiências e conhecimentos. (…) Pois bem: é possível olhar sem o observador que olha a coisa observada? (…) (El Despertar de la Inteligencia, pág. 116)
Se é o observador quem olha, então deve fazê-lo mediante a fragmentação, a divisão, e onde há divisão - dentro e fora de si mesmo - deve haver conflito. No externo, os conflitos nacionais, os religiosos, os econômicos, e, no interno, está este campo imerso, não só no superficial, senão na área dilatada acerca da qual nada sabemos. De modo que, se no ato de olhar existe essa divisão entre o “eu” e o “não eu”, entre o observador e o observado, o pensador e o pensamento, o experimentador e a experiência, então tem de haver conflito. (Idem, pág. 116)
Como se pode observar sem o “observador”, sendo este o passado, a imagem? (…) O “fabricante” de imagens é o observador, e perguntamos se podeis observar vossa esposa, a árvore, vosso marido, sem a imagem, sem o “observador”. Para se saber a resposta, impende descobrir o mecanismo formador de imagens. Que é que cria as imagens? Se o descobrirdes, jamais criareis imagens e podereis observar sem o “observador”. (O Novo Ente Humano, pág. 115)
Vós me injuriais; se, nesse momento, houver “percepção total”, não haverá registro, não tenho vontade de bater-vos ou de xingar-vos, estou passivamente cônscio do insulto e, por conseguinte, não há formação de imagem. A primeira vez (…) ficai totalmente cônscio, e vereis como a velha estrutura do cérebro se torna quieta (…) O “registrador” não faz nenhum registro (…) O ver dessa maneira é o verdadeiro estado de uma relação. Por conseguinte, a mente capaz de observar com clareza é também capaz de observar o que é a Verdade. (Idem, pág. 115-116)
Se se percebe que essa é a causa básica do conflito, logo se pergunta: Pode-se observar sem o “eu”, o “censor”, sem nenhuma de nossas experiências acumuladas, de aflição, conflito, brutalidade, vaidade, orgulho, desespero, que constituem o “eu”? Podeis, sem o passado - memórias, conclusões e esperanças, trazidas do passado - observar sem esse background? Esse background, sendo o “eu”, o “observador” - separa-vos da coisa observada. (A Questão do Impossível, pág. 33)
Mas, podeis olhar-vos interiormente sem “observador”? Tende a bondade de olhar-vos - vosso condicionamento (…) educação (…) maneira de pensar (…) conclusões e preconceitos - sem nenhuma espécie de condenação, explicação ou justificação - observando, apenas. Quando assim se observa, não há observador e, por conseguinte, não há conflito algum. (Idem, pág. 33)
Esse modo de vida difere totalmente do outro: não é o oposto do outro, nem uma reação a ele; é diferente. Nele, há liberdade infinita, abundante energia e paixão. Ele é observação total, ação completa. (…) (Idem, pág. 34)
Por certo, (…) ao compreendermos de maneira completa a natureza da nossa mente, desaparece, então, inevitavelmente, a divisão entre o “pensador” e o pensamento, desaparece o “observador” que está a observar aquela ansiedade ou temor e a esforçar-se por vencê-lo. Só há, então, aquele “estado de ser” que é o temor, ou a ansiedade, ou a solidão; não há mais o “observador” do temor. (A Renovação da Mente, pág. 41)
Essa integração do “pensador” e do pensamento só se realiza quando a mente abandona de todo as fugas e não mais se esforça para encontrar uma solução. Porque, qualquer movimento por parte da mente para compreender o problema central há de basear-se no tempo, no passado. E o tempo só vem à existência quando há temor e desejo. (Idem, pág. 42)
Cabe-nos, por conseguinte, observar esse processo dualista em ação, em nosso interior: a divisão em “eu” e “não eu”, observador e coisa observada. Foi o pensamento que efetuou essa divisão. É ele quem diz: “Estou insatisfeito com o que é, e só poderei satisfazer-me com o que deveria ser. (…) (Palestras com Estudantes Americanos, pág. 90)
Existe, pois, em cada um de nós, esse processo dualista, contraditório. Esse processo é um desperdício de energia. (…) Por que existe esse esforço constante: o que é e o que deveria ser? (…) O observador é sempre o passado: nunca é novo. A coisa observada pode ser nova, mas o observador a traduz sempre de acordo com o “velho”, o passado, e, assim, o pensamento nunca poderá ser novo e, portanto, livre. (Idem, pág. 90-91)
Assim, é possível a mente libertar-se do “observador”, do “censor”. Afinal, o “observador”, o “censor” é o “eu”, que quer sempre mais e mais experiência. Tive todas as “experiências” que este mundo pode proporcionar. Por conseguinte, desejo novas experiências noutro nível, a que chamo “o mundo espiritual”; mas o “experimentador” continua existente, o observador subsiste. (…) E pode o “experimentador”, o “eu”, deixar de existir completamente? Porque só então é possível a mente esvaziar-se e surgir o novo, a Verdade, a Realidade criadora. (O Homem Livre, pág. 156)
Quando um indivíduo descobre o que realmente é, ele se pergunta: “É ele mesmo, o observador, diferente do que observa?” - psicologicamente falando (…) Eu estou irado, cobiçoso, violento; é isso diferente da coisa observada, que é a ira, a cobiça, a violência? (…) Obviamente não é. (…) Portanto, eu sou a ira, o observador é o observado. A divisão é ilimitada por completo. O observador é o observado e, por conseqüência, o conflito termina. (La Totalidad de la Vida, pág.138)
Se o pensador separa o seu pensamento de si próprio, (…) sobreviverá inevitavelmente o conflito e a ilusão. Não há saída (…), a não ser que se transforme o pensador. Essa completa integração do pensador com o pensamento não é uma expressão verbal, senão uma experiência profunda que só se manifesta quando o pensador já não está colhido na oposição dualista.
Pelo autoconhecimento e pela meditação correta, verifica-se a integração do pensador com o pensamento (…) Na verdadeira meditação, o sujeito que se concentra é a própria concentração; (…) Na verdadeira meditação, não está o pensador separado do pensamento (…) É só então que há criação (…) eternidade. (…) (O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 147-148)
Quando há “experimentar”, não há o que experimenta nem a coisa experimentada. Nesse “estado de experimentar”, que é sempre novo, que sempre é ser (…) o indivíduo sabe que a palavra não é a experiência, (…) não é a coisa, (…) nenhum conteúdo tem; só a própria “experiência” é repleta de conteúdo. (O que te fará Feliz, pág. 125-126)
O “experimentar” não é, pois, verbalização. “Experimentar” é a mais elevada forma de compreensão, porquanto é a negação do pensar. A forma negativa de pensar é a mais elevada forma de compreensão; e não pode haver pensar negativo, quando há verbalização do pensamento. (…) (Idem, pág. 126)
Não se trata, pois, absolutamente, de controlar e pensamento, mas de se ficar livre do pensamento. É só quando a mente fica livre do pensamento, que há percepção daquilo “que é”, do que é eterno, da Verdade. (Idem, pág. 126)
(…) O observador vê através da imagem, e tem continuidade no tempo. Portanto, não pode ver nada novo. Se olho a minha esposa com a imagem de anos, e a isso chamo relação, nada de novo há nisso. (El Despertar de la Inteligencia, pág. 119)
É possível então ver algo novo sem o observador? O observador é tempo. Posso olhar “o que é” não fragmentado, sem o observador, que é tempo? Pode haver uma percepção sem aquele que percebe? (Idem, pág. 119)
Como há de olhar-se um indivíduo? É possível olhar-se de modo total, sem a divisão entre o consciente e as camadas profundas da consciência, das quais talvez nem sequer nos damos conta? É possível observar, ver todo o movimento do “eu”, do “mim mesmo”, de “o que sou”, com uma mente não analítica, de modo tal que, no observar a mim mesmo, haja instantaneamente uma compreensão total? (…) (El Despertar de la Inteligencia, II, pág. 116)
Ao percebermos a verdade de que o observador é a coisa observada, não há então dualidade e, por conseguinte, não há conflito (que, como dissemos, é desperdício de energia). Só há então o fato: a mente condicionada. (…) (A Libertação dos Condicionamentos, pág. 34)
Ora, pode-se perceber muito bem que o pensador é resultado do pensamento; porque não existe pensador se não existir pensamento, não há experimentador quando não há experimentar. O experimentador, o observar, o pensar, produz o experimentador, o observador, o pensador. O experimentador não está separado da experiência, (…) do pensamento. (…) O pensamento criou o pensador, como entidade separada, porque o pensamento está sempre a modificar-se, transformar-se, e reconhece a própria impermanência. Sendo transitório, o pensamento deseja a permanência, e cria assim o pensador, como entidade permanente, fora da rede do tempo. (Viver sem Confusão, pág. 23)
Se percebemos a verdade desse fato - isto é, que o pensador é pensamento, que não existe pensador separado do pensamento, mas apenas o processo do pensar - o que acontece? (…) Até aqui, sabemos que o pensador está operando sobre o pensamento, e isso gera conflito entre o pensador e o pensamento; mas, se percebemos a verdade de (…) que o pensador é uma entidade arbitrária, artificial e inteiramente fictícia - que acontece? Não é então afastado o processo do conflito? (…) (Idem, pág. 23-24)
A raiz da contradição é a separação existente entre o pensador e o pensamento. Para a maioria de nós, existe um largo intervalo entre o “observador” e a “coisa observada”, entre o “pensador” e o “pensamento”, entre o “centro que experimenta” e a “coisa que se experimenta”; e é esse intervalo, vão ou demora, que é a verdadeira fonte da contradição. (O Descobrimento do Amor, pág. 68)
Temos, pois, de compreender a vida totalmente, para nos libertarmos de nosso sofrimento. (…) O viver não é então diferente do morrer. Não existe então esse vão, esse largo intervalo de tempo criado pelo “pensador”, (…) sempre a gerar medo. Compreender o que é viver, é morrer todos os dias, sem discussão, para toda aflição, (…) problemas, (…) prazeres (…) (Idem, pág. 71)
Devemos, pois, compreender a natureza da autocontradição, e só podemos compreendê-la observando a integral estrutura do “pensador” com seus pensamentos - o pensador que, como censor, está a criar uma perene contradição entre si próprio e a coisa que em si mesmo observa. Por conseguinte, a observação do que é, exige muita seriedade (…) (O Descobrimento do Amor, pág. 71)
Quando o “observador” é o “observado”, então o conflito cessa. Isso acontece (…) em circunstâncias de grande perigo, na qual não há “observador” separado do “observado”; há ação imediata, há uma resposta instantânea nessa ação. (…) Há uma transformação imediata, psicologicamente, interiormente, quando a divisão entre o “observador” e o “observado” deixa de existir. (O Mundo Somos Nós, pág. 19)
Quando uma pessoa diz que tem medo, é o observador que diz “tenho medo” e deseja fazer alguma coisa a respeito do medo. (…) O observador é a coisa observada. O observador, o centro, com seu pensamento, suas lembranças aprazíveis e dolorosas, criou esse medo e o colocou fora de si próprio. Há conflito entre o observador, o centro que diz “devo ser diferente, estou irritado e devo livrar-me da irritação” e a coisa observada. Há separação entre o observador e o objeto observado e, portanto, conflito. (A Importância da Transformação, pág. 79-80)
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