Essa é a pergunta que faz a mente aberta.
Infelizmente parece que pessoas de mente aberta são uma minoria. O mais comum é encontrarmos preconceitos, estereotipias, “donos” da verdade e ceticismo burro.
O que é ceticismo burro? É fincar pé na própria visão estreita de mundo.
Sempre fui cética, costumo botar um pé atrás quando ouço ou leio algo inusitado ou com aparência de fantasia, contudo sempre tive mente aberta também. É nessas ocasiões que me faço a pergunta: por que não, ao invés de refutar de saída a nova informação.
Há indivíduos que dizem os círculos nas plantações ser obra de humanos e que nada tem de misterioso ou de misticismo envolvido. Segundo depoimentos de observadores in loco, os falsos, realizados por humanos, têm as plantas com as hastes quebradas ao passo que nos outros, “misteriosos”, as hastes são apenas curvadas.
Bom, eu não estive em tais locais e não posso afirmar nada, mas já vi as fotos das plantas com as hastes curvadas, portanto por que não podem ser os círculos criados de forma misteriosa para nós humanos?
Este é um dos mistérios atuais, mas lendo os registros históricos encontraremos muitos fatos misteriosos no decorrer de nossa história.
Um bom exemplo de ceticismo burro é o daquele senhor que oferece um milhão de dólares a quem quer que prove algo paranormal ou misterioso.
Eu o ouvi, numa recente entrevista, dizendo que o que os médiuns espíritas chamam de falar com os espíritos não passa de enganação porque o que eles fazem é simplesmente dizer coisas genéricas que algum dos ouvintes vai tomar como dirigida a si.
Já estive em sessões públicas em casas espíritas onde, do que ouvi, tenho de concordar com ele, por outro lado já ouvi e vi casos de médiuns incorporados que não deixaram a mínima dúvida quanto a estarem se comunicando com algum desencarnado.
É muito fácil taxar de mentira ou fraude eventos “misteriosos” sem pesquisar e estudá-los a fundo.
Pessoas condicionadas pelas crenças judaico-cristãs que não admitem a reencarnação (porque na Bíblia diz que ela não existe) também não vão a fundo pesquisar e principalmente experimentar se a coisa é ou não real.
Canalizações são chamadas por muitos de conteúdos provenientes da mente do sujeito que está alucinando ou tendo delírio histérico. Então eu pergunto: o cético da vez já participou de algum evento onde seres de luz transmitem seus ensinamentos através de um canalizador?
A resposta é não porque qualquer pessoa que assiste a uma canalização (não de qualquer um) jamais dirá que é uma fraude porque não conseguirá negar o que sente durante esses eventos (a energia de amor é muito forte).
Ah, canalizadores não fazem o que muitos pastores de algumas religiões costumam: usar técnicas de PNL para colocar a audiência em estado alfa, quando fica fácil aceitar tudo o que é ouvido como verdades insofismáveis.
Há muitos canalizadores que estão canalizando o produto de sua própria mente ou de seres interessados em manter a humanidade no atual estado de ignorância e falta de consciência. É sempre proveitoso se ter um pé atrás e não sair acreditando em tudo que se vê, ouve ou lê.
O argumento mais usado pelos céticos é: se a ciência não pode provar, não é real. Sempre que ouço ou leio isto eu fico me perguntando: mas de onde essa criatura tirou que a ciência sabe tudo ou pode provar tudo?
Quantas coisas a ciência já afirmou no passado e depois teve de voltar atrás? E ainda: a ciência tem mecanismos ou aparelhos para medir manifestações ditas paranormais?
O nosso conhecimento científico está muito desenvolvido, mas até agora nem sequer começou a investigação (salvo exceções geralmente desacreditadas) de fenômenos chamados paranormais ou de coisas que não podem ser vistas ou medidas com os atuais aparelhos existentes.
Então, se a nossa ciência não sabe tudo por que não aceitar que existem coisas que são reais, mas que não podemos ver ou provar?
Afinal o que é real e o que não é?
Toda noite, quando sonhamos, é absolutamente real o que experimentamos. A gente fala, ouve, sente frio ou calor, sente medo ou alegria, experimenta orgasmos, enfim tudo se passa como quando estamos acordados. As sensações são as mesmas, no entanto chamamos aos sonhos de fantasia ou ilusões. Por que não pode ser uma diferente realidade? Por que não?
A mesma coisa com o experimentado com drogas ditas “alucinógenas”. Por que não ser uma outra realidade?
A esta altura tenho a certeza que os leitores de mente aberta estão, no mínimo, se questionando. Questionando suas certezas...
Eu já me dei conta há bastante tempo que não tenho certeza de nada, que não sei nada e que há um mundo desconhecido ainda por ser descoberto.
É bom lembrar que as coisas nem sempre são o que parecem.
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