Todo o passado do homem é, de maneiras diferentes, uma história de exploração. E mesmo as assim chamadas pessoas espirituais não puderam resistir a tentação de explorar. De centenas de mestres, noventa e nove por cento tentaram impor a ideia de que, “Sem mim você não pode crescer, nenhum progresso é possível. Passe para mim toda sua responsabilidade”. Mas no momento que você dá toda sua responsabilidade para alguém, desapercebidamente você também está dando toda sua liberdade.
E naturalmente, todos esses mestres tiveram que morrer um dia, mas eles deixaram longas filas de escravos: Cristãos, Judeus, Hindus, Maometanos. O que são essas pessoas? Porque alguém deve ser um Cristão? Se você pode ser alguém, seja um Cristo, nunca um Cristão. Está você completamente cego a humilhação de quando você chama a si mesmo de um Cristão, um seguidor de alguém que morreu a dois mil anos atrás?
Toda a humanidade está seguindo o morto. Não é esquisito que o vivo deva seguir o morto, que o vivo deva ser dominado pelo morto, que o vivo deva depender do morto e das promessas deles de que ‘Nós viremos para salvar vocês?’
Nenhum deles veio para salvar vocês. De fato, ninguém pode salvar ninguém mais; isso vai de encontro a verdade fundamental da liberdade e individualidade.
No que se refere a mim, estou simplesmente fazendo todo esforço para tornar vocês livres de todos – inclusive de mim – e apenas ficar sozinho na trilha da busca.
Osho