Inspiração da Semana "A verdadeira caridade"
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Inspiração da Semana "A verdadeira caridade"



“Não dê o peixe, ensine a pescar”

Vem um mendigo na minha porta, me pede uns "trocados" para ajuda-lo a comprar “qualquer coisa” para os filhos, dou a primeira vez, a segunda, a terceira... Quando chega na quarta vez ele reclama: "Mas só isso dona?" A vontade que eu tive era de pegar as minhas moedas de volta, mas já era tarde, o mendigo se foi com as minhas moedas nas mãos.  Dentro da minha cabeça escutei uma voz... "Toma sua tonta, além de dar esmola ainda leva desaforo." Daí eu mesma respondi justificando: “Umas moedas não vão me fazer falta, além disso o pobre homem está  passando fome, precisa de ajuda para saciar  a fome dos filhos (como se eu fosse responsável por aquele homem ser um mendigo).” Daí escutei a voz da sabedoria: "Bom, se continuar assim, ele sempre vai bater na minha porta e se bobear vou trabalhar para sustentar a família dele (tá certo, exagerei um pouco)." Quer saber? Acabou a caridade! Dias se passam, toca a campainha. “Tem uma moeda prá me ajudá, dona?” Não, hoje não (claro que eu tenho, mas não vou te dar mais nenhum centavo). Vem outro dia e novamente: “Hoje não.” E assim sucessivamente.  Até que um dia o mendigo revoltado me diz assim “Tenha um péssimo dia dona”(quando o certo é, tenha um bom dia) e eu... “Obrigada, igualmente pra vc.” Foi a ultima vez que o infeliz bateu na minha porta.
De mendigo esse cara não tinha nada, era mais um desses muitos pedintes de semáforos, que se passava de mendigo para ganhar a vida.

As pessoas que mais precisam de ajuda, não pedem, sequer esperam que alguém lhe estenda as mãos. Muitas sofrem caladas e se não tivermos uma certa sensibilidade nuca saberemos o que se passa com ela.
Quando uma pessoa é do bem, não importa o quanto ela seja limitada física ou mentalmente, ela vai e faz, não espera nada dos outros. 

Conheci um pedreiro, assentador de piso, era deficiente físico (não tinha as duas pernas) e mesmo assim ele trabalhava muito bem assentando pisos. Quando  vi o esforço dele eu fiquei admirada e até certo ponto envergonhada pois eu com duas pernas não sabia fazer o que ele fazia (faleceu algum tempo atrás). A vida desse pedreiro com certeza foi uma vida de superação. Ele podia estar pedindo esmola para viver, mas preferiu trabalhar e ganhar o próprio sustento com dignidade, honestidade e arte (ele realmente era muito bom no que fazia).
Quem realmente quer, faz. Quem não quer, inventa uma desculpa e se bobear você leva a culpa.

Fazer pelo outro, querer tirar a carga do outro, carregar no colo, tornar o outro dependente, mimar não é caridade. Vale mais uma boa palavra, um sorriso, um gesto do que fazer pelo outro o que ele mesmo deve fazer (por si e para si). Só assim, passando pelas experiências, algumas dolorosas, que todos nós vamos nos fortalecendo.
Esta foi uma das lições mais importantes que aprendi até agora.


Este texto foi escrito por Rosangela Emi
Gratidão, Paz e Luz


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