O caos da Medicina
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O caos da Medicina



Existem duas profissões que considero sagradas: o magistério e a medicina. Acho que não preciso explicar o porquê. É óbvio.

Hoje vou falar sobre a Medicina, pois li um texto fantástico num blog, que não deixa pedra sobre pedra, sobre a situação atual desta ciência tão importante para todos nós.

Há muitos anos que só vou consultar um médico quando estou “nas últimas!” ou quando realmente não consigo diagnosticar o que tenho. Até hoje só errei uma única vez no meu diagnóstico e isto quase me fez passar para o “outro lado” rsrs Como não era a minha hora, ainda estou aqui ... rsrs

Desde que fiquei adulta, com suficiente senso crítico, dei-me conta que boa parte dos médicos além de atenderem o paciente impessoalmente, sem nenhuma empatia, ainda enrolam pra caramba. Não dão tempo ao paciente para explicar tudo pelo que está passando, alguns não os olham nos olhos, solicitam carradas de exames e nos atendimentos pelo SSUS ou por convênio não fazem mais o histórico clínico do paciente. Na ocasião em que quase bati as botas fui atendida eficientemente, salvaram-me a vida para logo em seguida quase me matarem porque me aplicaram na veia uma medicação que eu não poderia tomar. Eu estava lúcida, mas ninguém me perguntou sobre meu histórico, o que teria lhes informado da contraindicação do referido medicamento.

Volta e meia a mídia nos informa dos “erros” médicos ou do péssimo atendimento nos hospitais públicos. É revoltante o descaso e a indiferença com que o assunto saúde, vital para o ser humano, é tratado muitas vezes.

Cito a honesta e ácida análise que fez um ex-médico (abandonou a profissão), um idealista íntegro e bem ... pessimista também, mas cujo texto assino em baixo apesar de não ter a vivência que ele teve na profissão.

Para quem não sabe, a medicina em toda a sua história (de mais de 2500 anos, na tradição ocidental), sempre foi um misto de três elementos principais: charlatanismo, benevolência e comércio. Antes do século XX, o charlatanismo (a arte de fazer parecer que uma ação resultaria em um efeito prático desejável) predominava em praticamente tudo que qualquer médico viesse a fazer. Esse charlatanismo, entretanto, somente existia e fazia sentido devido à benevolência que o acompanhava: uma vontade (sincera) que o médico tinha de ajudar alguém que estivesse sofrendo ou alguém que estivesse caminhando para a morte.”

... Com o charlatanismo, os médicos conquistaram, até meados do século XIX, algum prestigio social – o prestígio que recebe aquele que alivia o sofrimento e cuida dos moribundos e fracos. Conseguiram também a recompensa por esse prestígio, que não tardou a ser em forma de presentes ou dinheiro (além de poder político, cargos públicos e coisas do tipo).

Logo, invertendo-se essa equação, ser médico, praticar charlatanismo, parecer ser bom e demonstrar ter vontade de ajudar tornou-se uma boa maneira de ganhar dinheiro e prestígio, principalmente quando, nos últimos séculos (sobretudo no século XX), o dinheiro tornou-se a busca maior de quase todo ser humano.


Desde o começo da medicina, por outro lado, o charlatanismo fora muito bem disfarçado, praticamente tornado invisível para os não-médicos, e mesmo para os médicos. Fazer sangrias nas pessoas, fazê-las vomitar, impossibilitá-las de dormir por vários dias (ou o contrário, fazê-las dormir em excesso) ou simplesmente nelas bater ou lhes mandar fazer alguns atos sem sentido (comer certos alimentos, não comer outros, beber determinada água ou chás, fazer compressas, tomar certos banhos, etc. – tudo isso que já foi ato médico consagrado) não eram, em suas épocas, ações médicas vistas pelos próprios médicos que as aplicavam e pelos pacientes que as recebiam como fraudes escandalosas (como depois passou a ser). Ao contrário, todos acreditavam que estas ações eram verdadeiramente terapêuticas, dando resultados concretos, ou seja, que doenças realmente estavam sendo tratadas por estes atos.”

Seguindo sua exposição, o ex-doutor chega aos dias atuais:

“Agindo mecanicamente, automaticamente, um paciente após o outro, o médico burocrata (o da saúde pública) age repetindo atos padronizados para os quais ele não precisa pensar nem refletir sobre o que está fazendo. Ao contrário, o que ele faz é encaixar os pacientes que têm queixas e sintomas semelhantes dentro de rotinas estandartizadas, padronizadas, ou, como é mais comum de se falar atualmente, que estão previstas nas guide lines (as quais, muitas vezes, principalmente em serviços precários de saúde, como no Brasil, terminam se transformando em rotinas que são padronizadas apenas na base do improviso). O médico burocrata quase sempre alterna (meio aleatoriamente meio tentando “acertar o diagnóstico”, no improviso) alguns poucos tratamentos disponíveis (ou mais fáceis de aplicar) para os vários pacientes que lhes vão surgindo à frente. Quase todas as faculdades brasileiras (e também do resto do mundo) ensinam este “modelo” de medicina, já que são integradas à saúde pública.” (Tomázio Aguirre - http://desacocheiodessepais.blogspot.com/2009/02/o-que-e-medicina-e-o-que-e-medicina-no.html )

Esta padronização de rotinas foi o que quase me matou. Posteriormente uma medicação preconizada pela padronização também me provocou um efeito colateral que só consegui resolver consultando um médico homeopata.

A medicina atual trata todos os pacientes como se todos fossem iguais. Parece não haver o reconhecimento de que cada paciente é um universo distinto do outro que acabou de sair da consulta.

Este texto tem o objetivo de levar o leitor a expandir sua consciência quanto ao assunto, jamais o de sugerir não consultar um médico quando estiver doente. A automedicação pode fazer tanto ou mais mal do que consultar um mau médico. Não sigam o meu exemplo porque as medicações e os tratamentos que eu uso são naturais, pertencem à chamada “ medicina alternativa”.

Usem seu discernimento e senso crítico, se não ficarem satisfeitos com o atendimento ou prescrição de um médico, procurem outro/s. Exerçam seu direito de liberdade, garantido inclusive pela nossa Constituição.

Este blog foi criado para você, leitor. E só saberei se você está satisfeito se comentar os posts, ou então, pergunte, questione e sugira temas ou modificações.



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