Sobre a Liberdade do medo e da dependência psicológica
Quando somos muito novos, criancinhas, dependemos da mamãe para ganharmos nosso leite. Precisamos de proteção, vigilância, carinhos. À mesma lei então sujeitas as aves e todos os animais. É uma coisa natural. Mas, se, depois de crescermos, continuamos dependendo de alguém para nossa felicidade, (…) conforto, orientação, segurança, então, como resultado dessa dependência, surge o temor. (…) A dependência faz-nos embotados, insensíveis, medrosos. (…) A dependência a que me refiro é a dependência psicológica, a busca psicológica de proteção. (1)
Quando vocês dizem que amam alguém, não dependem interiormente dessa pessoa? Enquanto forem crianças, naturalmente dependerão de seus pais, de sua professora, de seus guardiães. Eles precisam cuidar de vocês, alimentá-los, vesti-los e abrigá-los. Vocês precisam ter a sensação de segurança, (…) de que alguém está cuidando de vocês. (2)
Mas o que acontece geralmente? À medida que vocês crescem, essa sensação de dependência continua a existir (…). Não observaram já em pessoas mais velhas, em seus pais e professores? Notaram como eles ainda dependem emocionalmente de suas esposas ou maridos, de seus filhos ou de seus próprios pais? (3)
Quando cresce, a maioria das pessoas ainda continua apegada a alguém (…) a ser dependente. Se não tiverem alguém em quem se apoiarem, que lhes dê a sensação de conforto e segurança, as pessoas se sentem sós (…). Elas se sentem perdidas. Essa dependência que temos em relação aos outros é chamada de amor; mas se vocês observarem isso de perto, verão que dependência é medo, e não amor. (4)
A maioria de nós tem medo de ficar só, (…) de pensar por si mesmo, medo de sentir profundamente, de explorar e descobrir todo o significado da vida. Por isso essas pessoas dizem que amam a Deus, e elas dependem daquilo a que chamam Deus; mas não é Deus, não é o desconhecido, é algo criado pela mente. (5)
Fazemos o mesmo com um ideal ou uma crença. Creio em alguma coisa, ou entrego-me a um ideal, e isso me dá grande conforto; mas removam o ideal, (…) a crença, e eu estarei perdido. Ocorre o mesmo com um guru. (…) É também isso o que ocorre quando vocês dependem dos pais ou dos professores. É natural, e é certo, que isso ocorra quando vocês são jovens; mas, se continuarem dependentes depois de maduros, isso os tornará incapazes de pensar, de ser livres. Onde há dependência, há medo, e, onde há medo, há autoridade, não amor. (6)
Há dependências físicas de que podemos tornar-nos cônscios (…), como a dependência do fumo, das drogas, da bebida e outros estimulantes físicos de que dependemos psicologicamente. Em seguida, as diversas formas de dependência psicológica. Estas têm de ser observadas mui atentamente, já que se interpenetram, estão mutuamente relacionadas; (…) dependência de uma pessoa, de uma crença, de uma relação, de um hábito psicológico de pensamento. (7)
Ora, para a maioria de nós, as relações com outrem estão baseadas na dependência econômica ou psicológica. Essa dependência cria temor, gera (…) possessividade, dá lugar a atritos, suspeitas, frustrações. (8)
A dependência econômica de outrem pode talvez ser eliminada pela legislação e organização adequada, mas me refiro especialmente àquela dependência psicológica de outrem que é a manifestação da ânsia pela satisfação pessoal, pela felicidade, etc. (9)
Não sei se já notastes que quase todos nós desejamos certa espécie de segurança, (…) de alguém em quem possamos amparar-nos. Como a criança que se agarra à mão da mãe, precisamos de alguma coisa a que nos agarrarmos, (…) precisamos de quem nos ame. (10)
Porque nos acostumamos a arrimar-nos a outros, a depender de outros para nos guiarem e ajudarem, quando nos vemos entregues a nós mesmos ficamos confusos, cheios de medo, sem saber que fazer, que pensar, como agir. Sentimo-nos inteiramente perdidos, inseguros, incertos. E daí surge o temor (11)
(…) Mas, posso em algum tempo estar em segurança, (…) protegido, por maiores que sejam as defesas que tenho, exterior e interiormente? Que segurança haverá, se meu banco falir amanhã, se meu pai ou minha mãe morrer amanhã (…)? E, interiormente, existe alguma segurança nas minhas idéias? (12)
(…) Sempre que dependemos, temos medo; e onde há temor, não há amor. Onde existe amor, não estais sós. Só existe o sentimento de solidão quando sentimos medo, quando não sabemos que fazer. (…) e, quando existe temor, estais completamente cegos. (13)
Ao vos observardes interiormente, não descobris dois princípios ativos: o medo e o prazer? Não vedes que o prazer assume diferentes formas - ora é busca de Deus, ora desejo de ser pessoa importante (…)? Como dissemos, medo e prazer constituem nossos principais movimentos (…); e porque, inconscientemente, tendes medo, vos tornais apegado, dependente de alguma pessoa - vossa mulher, vosso marido ou vosso guru. (14)
Eis, pois, o que a dependência implica. Ora, temos a possibilidade de libertar-nos dessa dependência? Porque, em geral, gostamos de ser possuídos. (…) Gostamos de pertencer a alguém, (…) a um grupo (…) padrão de ação, para termos o sentimento de estar vivendo virtuosamente. Desse modo, observando bem a dependência, podeis ver, por vós mesmos, que na base dela está o medo. (15)
Um dos nossos numerosos problemas parece ser o da dependência - esta nossa dependência de pessoas, para nossa felicidade, dependência de capacidade (…). E a questão é: Pode a mente, em algum tempo, estar totalmente livre de toda dependência? (16)
Naturalmente, não estamos falando da dependência superficial; mas, no nível mais profundo, encontra-se aquela dependência psicológica, de certa segurança, de certo método que garanta à mente um estado de permanência; (17)
Por que é que dependemos? Psicologicamente, interiormente, dependemos de uma crença, um sistema, uma filosofia; pedimos a outrem uma norma de conduta; procuramos instrutores, em busca de uma maneira de vida (…). Tem a mente possibilidade de libertar-se dessa idéia de dependência? Com isso não quero dizer que a mente deva conquistar a independência - o que só seria uma reação à dependência. (18)
(…) Talvez, se pudermos examinar este problema de maneira verdadeiramente inteligente, com plena atenção, talvez então possamos descobrir que não é, em absoluto, a dependência que constitui o problema, que ela é apenas um modo de fugirmos a um fato mais profundo. (19)
Como dizia, por que dependemos e fazemos da dependência um problema? (…) Qual é, pois, esse fator mais profundo? É a mente detestar e temer a idéia de estar só? E será que a mente conhece esse estado que está evitando? (20)
Mas, se sou capaz de perceber o fator que é o meu depender de uma pessoa, de Deus, da oração, de certa capacidade, (…) fórmula ou conclusão que chamo “crença” - talvez então eu possa descobrir que tal dependência resulta de uma exigência interior a que nunca prestei atenção, nem levei em conta. (21)
Considero, com efeito, essa questão sumamente importante. Porque, enquanto aquela solidão não for realmente compreendida, sentida, penetrada, dissolvida (…), enquanto persistir este sentimento de solidão, será inevitável a dependência, nunca seremos livres, nunca poderemos descobrir por nós mesmos o que é verdadeiro, o que é religião. (22)
Enquanto estou dependendo, tem de haver alguma autoridade, tem de haver imitação, (…) compulsão, sob diferentes formas, (…) disciplinamento segundo dado padrão. Pode, pois, a mente descobrir o que é “estar na solidão”, e passar além - de modo que seja posta em liberdade e não dependa mais das crenças, dos deuses, dos sistemas, das orações, nem de coisa alguma? (23)
Enquanto há apego, dependência, tem de haver “exclusão” (separação). Depender de nacionalidade, (…) grupo, (…) raça, (…) pessoa ou crença é evidentemente um fator de separação. Assim, é provável que a mente esteja sempre, como entidade separada, a buscar isolamento e a evitar um fator mais profundo, que realmente é separativo: o processo egocêntrico de seu próprio pensar, que gera solidão. (24)
A dependência não é a negação da liberdade? Tirem-se-lhe a casa, o marido, os filhos, as posses - que é um ente humano, se tudo isso lhe é retirado? Em si próprio, ele é insuficiente, vazio, sem rumo. Assim, por causa desse vazio, de que tem medo, ele depende (…). Assim, estais vendo que temos agora três questões: a sensibilidade, a dependência e o medo? Três coisas relacionadas entre si. (25)
(…) Se o indivíduo é suficientemente sensível, torna-se cônscio de sua medonha vacuidade - desse abismo sem fundo, que não se pode encher com o vulgar entretenimento das drogas, (…) das diversões sociais; (…). Sabendo disso, cresce o medo. (…) A questão, pois, agora, é de ultrapassarmos esse vazio, essa solidão, não de aprendermos a depender de nós mesmos, ou de disfarçarmos permanentemente o nosso vazio. (26)
Pergunta: Como é possível libertarmo-nos da dependência psicológica de outros?
Krishnamurti: Por que dependemos psicologicamente de uma coisa? Evidentemente porque, interiormente, somos insuficientes, pobres, vazios, (…) nos vemos tão sós! E é essa solidão, esse vazio, essa extrema pobreza, esse enclausuramento em nosso “eu”, que nos faz depender de uma pessoa, de nosso saber, de nossa propriedade, de opiniões. (27)
Ora, pode a mente tornar-se perfeitamente cônscia do fato de sua solidão, sua insuficiência, seu vazio? É muito difícil perceber esse fato (…) porque estamos sempre procurando fugir-lhe; (…) escutando o rádio e entretendo-nos de outras maneiras, (…) pelo depender de pessoas e de idéias. (28)
Para conhecermos nosso próprio vazio, temos de olhá-lo diretamente; mas não podemos fazê-lo se nossa mente estiver sempre buscando distração (…). E essa distração assume a forma de apego a uma pessoa, à idéia de Deus, (…) dogma ou crença, etc. (29)
Assim, ao compreender a futilidade, a total inutilidade de tentar preencher o vazio com a dependência, o saber, a crença, estará a mente capacitada a encará-lo sem temor. E pode a mente continuar a encarar esse vazio, abstendo-se de avaliação? (30)
Quando a mente se acha perfeitamente cônscia de que está a fugir de si mesma; quando compreende a futilidade dessa fuga e percebe que o próprio processo de fuga gera medo - (…) ela poderá encarar o que é. (31)
Mas, para descobrirmos isso por nós mesmos, temos de compreender o “processo” da fuga. Na própria compreensão da fuga, a fuga se detém e a mente se torna capaz de observar-se. Ao observar-se, não deve haver avaliação, nem julgamento. O fato, em si, se torna então importante (…); a mente, por conseguinte, já não está vazia. (32)
Podemos, pois, encarar, sem nenhuma avaliação, o fato de nosso vazio psicológico, nessa solidão, causador de tantos outros problemas? (…) Então, aquilo que temíamos, por ser solidão, vazio, já não é vazio. Já não há, então, dependência psicológica de coisa alguma; então, o amor já não é apego, porém coisa totalmente diferente, e as relações têm outra significação. (33)
Naturalmente, a grande maioria das pessoas vivem a fugir de si mesmas. Mas, pelo fugirdes de vós mesmos, vos tornastes dependentes. A dependência se torna mais forte e as fugas mais essenciais, em proporção com o medo do que é. A esposa, o livro, o rádio, adquirem extraordinária importância; (…). Porque me sirvo de minha mulher como meio de fugir de mim mesmo, estou apegado a ela. Tenho de possuí-la (…); e ela gosta de ser possuída, porque também se está servindo de mim. É uma necessidade comum de fuga. (34)
Isso está bastante claro. (…) Mas por que foge uma pessoa? De que foge? De sua própria solidão, seu próprio vazio, daquilo que é. Se fugirdes do que é, sem o verdes, é bem evidente que não o compreendereis; portanto, em primeiro lugar, deveis parar, deixar de fugir, pois, só então, podereis observar a vós mesmos, tal como sois. Mas não podeis observar o que é, se estais sempre a criticá-lo (…). Vós o chamais solidão e fugis dele; e a própria fuga ao que é, é medo. Tendes medo dessa solidão, desse vazio, e a dependência é o manto com que o cobris. (35)
Nada podeis fazer a esse respeito. Tudo o que fizerdes será sempre uma atividade de fuga. (…) Podereis ver, então, que não sois diferentes nem estais separados daquela vacuidade. Sois aquela insuficiência. O observador é o vazio observado. Depois, se fordes mais longe, não lhe dareis mais o nome de solidão; cessou a verbalização; e, se fordes mais além, (…) a coisa conhecida como solidão não existirá mais; ocorrerá o completo desaparecimento da solidão, do vazio, do pensador, do pensamento. Só isso põe fim ao temor. (36)
Desejo examinar convosco o problema da liberdade. (…) Muito se fala da liberdade - liberdade religiosa e liberdade de o indivíduo fazer o que deseja. (…) Mas eu penso que podemos considerá-la de maneira muito simples e direta, e chegar, talvez, à solução verdadeira. (37)
E, para poderdes observar, (…) deve a vossa mente estar livre de preocupações (…). Não deve estar ocupada com problemas, com tribulações, com especulações. É só com a mente muito tranqüila que se pode observar realmente, porque, então, a mente é sensível à beleza extraordinária. E talvez tenhamos aqui a chave de nosso problema da liberdade. (38)
Pois bem, que significa ser livre? Consiste a liberdade em poderdes fazer o que acaso vos convém, em irdes aonde vos aprouver, em pensar o que quiserdes? (…) A mera consciência de se ter independência, significa liberdade? Muita gente neste mundo é independente, mas pouquíssimos são livres. Liberdade implica grande soma de inteligência, não? (39)
Pode-se ver que exteriormente não somos livres. Em nossos empregos, (…) religiões, (…) pátrias, (…) relações, (…) idéias, crenças e atividades políticas, não somos livres. Interiormente, também, não somos livres, porque não conhecemos nossos “motivos” (…) impulsos, compulsões, exigências inconscientes. Assim, não há liberdade, nem interior nem exteriormente (…). Mas, em primeiro lugar, cumpre-nos perceber esse fato, pois em geral recusamo-nos a percebê-lo; sofismamos a respeito dele, encobrimo-lo com palavras, com idéias, etc. O fato é que, tanto na esfera psicológica, como na exterior, desejamos segurança. (40)
Mas, se estais interessado na libertação total (…) de todas as dependências psicológicas; se isso vos interessa realmente, não pedireis então nenhum método, nenhuma “maneira”. Fazeis, nesse caso, uma pergunta muito diferente (…). Perguntais, então, se podeis ter a capacidade de vos libertardes da dependência. (41)
Quando sei que posso ter aquela capacidade, então o problema deixa de existir. (…) Entretanto, porque não tenho a capacidade, quero ser ensinado. E crio, assim, (…) uma pessoa que irá libertar-me, salvar-me. E dessa pessoa fico dependente. (42)
O simples desejo não resulta em liberdade. (…) Todos desejam ser livres e, por conseguinte, querem exprimir-se - falar de sua raiva, sua brutalidade, ambição, espírito de competição, e assim por diante (…). Liberdade não é fazer o que a pessoa quer, porque o homem não pode viver isolado. Até o monge, o sannyasi, não se sente livre para fazer o que bem entender; é obrigado a lutar pelo que deseja, a manter luta íntima, a questionar-se dentro de si mesmo. A liberdade interior requer imensa inteligência, sensibilidade, capacidade de compreensão. (43)
(…) Ou a liberdade é algo inteiramente diferente da reação, algo de autônomo, livre de motivo, independente de qualquer inclinação, tendência e circunstância? (…) Ou a liberdade é um estado de espírito tão intensamente ativo e vigoroso, que lança para longe toda e qualquer forma de dependência, de servidão, de conformismo e aceitação? (…) Tal liberdade implica solidão completa (…). Liberdade dessa espécie significa, de certo, “estar só”. (44)
(…) Mas a liberdade não existe nem pode existir cercada de limitações. (…) Por exemplo: dizeis que vossos pais ou mestres sabem o que é certo e o que é errado; pelo menos pensais que eles sabem. (…) Sabeis (…) o que a religião disse, o que disse o sacerdote, (…) o que aprendestes na escola, o que diz a tradição. E viveis dentro desses limites, dessa clausura. (…) Pode ser livre um homem que vive numa prisão? (45)
Visto isso, pois, o que devemos fazer é arrasar as muralhas que nos cercam e descobrir por nós mesmos o que é real, o que é verdadeiro, benéfico. Cumpre-nos experimentar, investigar, e não apenas seguir alguém; (46)
Não há liberdade intelectual; e liberdade significa energia, vitalidade, “intensidade”; a liberdade vos proporciona extraordinária energia. Mas, essa liberdade vós a rejeitais totalmente, aceitando a autoridade (…) do professor, (…) de vossos guias espirituais; e essas pessoas não são espirituais, pois se arvoram em guias dos outros. Não sois livres, intelectualmente; e, moralmente, sois sentimentais, devotados a certa divindade ou pessoa. Isso não produz energia, mas, sim, medo. Só há energia quando perdeis completamente de vista o vosso “eu”, quando há total ausência do “eu”. (47)
O homem livre, (…) que nada teme, que tem uma mente lúcida, cujo coração é vigoroso, forte, enérgico - nunca necessita de ajuda. E nós, vós e eu, temos de manter-nos de pé, completamente sós, sem ajuda de ninguém. (48)
Só quando se exige liberdade completa e se mantém essa liberdade, pode-se encontrar, pelas corretas vias de acesso, a realidade (…) que libertará o homem. Mas, uma das coisas mais difíceis é percebermos que precisamos estar completamente sós, inteiramente entregues a nós mesmos. (49)
Só existe amor quando não há nenhuma forma de utilização e dependência. As exigências psicológicas, com sua inconstância e eterna busca, que levam à substituição de uma dependência por outra, de uma crença por outra, de um compromisso por outro, é a própria essência do “eu”. Adotar uma idéia, um método, ou um dogma, ou pertencer a alguma seita, é a origem e a essência do eu. (…) Ao libertar-se das exigências psicológicas, atinge o homem a maturidade. Dessa liberdade nasce uma paixão livre de motivo ou busca de recompensa. (50)
A dependência psicológica das coisas se manifesta por meio de miséria e conflito sociais. Por sermos pobres interna, espiritual e psicologicamente, pensamos que podemos enriquecer-nos por meio de posses (…). Sem resolver fundamentalmente a pobreza psicológica do ser, a mera legislação social ou o ascetismo não podem solucionar o problema da ganância, da ansiedade. (51)
Krishnamurti, em: (1) Debates sobre Educação, pág. 165 (2) O Verdadeiro Objetivo da Vida, pág. 71 (3) O Verdadeiro Objetivo da Vida, pág. 72 (4) O Verdadeiro Objetivo da Vida, pág. 72 (5) O Verdadeiro Objetivo da Vida, pág. 72 (6) O Verdadeiro Objetivo da Vida, pág. 72 (7) A Questão do Impossível, pág. 115 (8) Palestras em Ojai e Sarobia, 1940, pág. 52 (9) Palestras em Ojai e Sarobia, 1940, pág. 52 (10) Novos Roteiros em Educação, pág. 50-51 (11) Novos Roteiros em Educação, pág. 51 (12) Novos Roteiros em Educação, pág. 53 (13) Novos Roteiros em Educação, pág. 55 (14) O Novo Ente Humano, pág. 156 (15) O Novo Ente Humano, pág. 156-157 (16) Transformação Fundamental, pág. 69 (17) Transformação Fundamental, pág. 69 (18) Transformação Fundamental, pág. 69 (19) Transformação Fundamental, pág. 70 (20) Transformação Fundamental, pág. 71 (21) Transformação Fundamental, pág. 71 (22) Transformação Fundamental, pág. 71-72 (23) Transformação Fundamental, pág. 72 (24) Transformação Fundamental, pág. 73 (25) A Luz que não se Apaga, pág. 23-24 (26) A Luz que não se Apaga, pág. 24-25 (27) Verdade Libertadora, pág. 123 (28) Verdade Libertadora, pág. 123 (29) Verdade Libertadora, pág. 123-124 (30) Verdade Libertadora, pág. 124 (31) Verdade Libertadora, pág. 124 (32) Verdade Libertadora, pág. 125 (33) Verdade Libertadora, pág. 125 (34) Comentários sobre o Viver, 1ª ed. pág. 198 (35) Comentários sobre o Viver, 1ª ed. pág. 198 (36) Comentários sobre o Viver, 1ª ed. pág. 198-199 (37) A Cultura e o Problema Humano, pág. 16 (38) A Cultura e o Problema Humano, pág. 16 (39) A Cultura e o Problema Humano, pág. 16 (40) O Passo Decisivo, pág. 203 (41) Poder e Realização, pág. 62-63 (42) Poder e Realização, pág. 63-64 (43) Ensinar e Aprender, pág. 27 (44) Como Viver neste Mundo, pág. 57 (45) Novos Roteiros em Educação, pág. 31-32 (46) Novos Roteiros em Educação, pág. 32 (47) O novo Ente Humano, pág. 128 (48) O Despertar da Sensibilidade, pág. 176 (49) O Despertar da Sensibilidade, pág. 176 (50) Diário de Krishnamurti, pág. 66 (51) Palestras em Ojai e Sarobia, 1940, pág. 25
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